TABELA DE TRANSFORMIDADES - (emergia / Joule, emergia / kg, emergia / US$)
de recursos naturais, insumos industriais e produtos de ecossistemas.

Compilação do LEIA/DEA/FEA/Unicamp (12 de maio de 1998)
Valores obtidos de várias fontes (ver citações no final)


Fontes primárias 
Transformidade 
sej / J
Transformidade 
sej / kg
Sol (por definição)
1
Vento
1 496 - 6 200
Chuva - energia física (gravidade)
8 900 - 10 488
Chuva - potencial químico
18 200
5000 x 18200 =
91 000 000
Marés (energia absorvida)
16 840 - 23 600
Ondas (energia absorvida nas praias)
25 900 - 30 550
Correntes oceânicas
27 874
Calor (correntes convectivas no ar)
6 055
Chuva no oceano - energia química
7 345
Convecção geotérmica 
11 000
Calor vulcânico
18 000
Energia do ciclo geológico (continentes)
25 514 - 34 377
Soergimento geológico
29 000
322 E11 
Energia das cadeias químicas
48 459
Rios - escoamento gravitacional
27 874
Rios - energia química (solubilidade)
48 460
Rios - matéria orgânica
19 000 - 29 000
Rios - sedimento
73750
17.1 E11
Solo - formação
73750
Solo - perda
73750
Furacão - energia total
1 673
Furacão - energia cinética
55 763
Soergimento oceânico
Transformidade 
sej / J
Transformidade 
sej / kg
Carvão inorgânico
780 000
1.80 E11
Nitrato
26 000 000
10.5 E11
Fosfato
38 000 000
95.0 E11
Produtores que vivem nas águas 
Transformidade 
sej / J
Algas
4 500
Zooplancton e microorganismos
140 000
Produção em estuários
Transformidade
sej / J
Produto bruto em estuários
47 000
Produto líquido em estuários
9 000
Matéria orgânica em estuários
11 000
Consumidores superiores em estuários
30 000 000
Energia da biomassa (renovável ou não, em função da taxa de consumo)
Transformidade 
sej / J
Transformidade 
sej / kg
Madeira (plantação - Nova Zelândia)
6 700
-
Madeira (plantação - Suécia)
8 000
1. 00 E11
Madeira (plantação - Brasil)
18 700 - 34 900
1. 64 E11
Selva úmida tropical - madeira in situ
38 360
3. 69 E11
Selva úmida tropical - madeira colhida
40 250 - 44 000
3. 98 E11
Selva úmida tropical - mad. transportada
40 910
4. 04 E11
Polpa de madeira
-
39.00 E11
Papel, papelão
215 000
39.00 E11
Toras de alta qualidade
32 000
-
Energia da biomassa (renovável ou não, em função da taxa de consumo)
Transformidade 
sej / J
Transformidade 
sej / kg
Turba
19 000
3.6 E11
Lignito
37 000
-
Carvão
40 000
-
Gás natural
48 000
-
Madeira de pino
7 000
1.00 E11
Madeira de toras (boa qualidade)
41 000
3.90 E11
Petróleo cru
54 000
-
Gasolina - óleo Diesel
66 000
2.76 E12 
Carvão preparado de madeira 
107 000
Etanol (petroquímico)
60 000
Eletricidade 
de diversos recursos e processos
Transformidade 
sej / J
Carvão
160 000
Potencial das correntes terrestres
94 400
Hidroelétrica - Suécia
80 246
Madeira - Projeto Jari, Brasil 
203 418
Fotovoltaica - Texas, EUA
416 666
Hidroelétrica - Tucuruí, Brasil
165 000
Madeira - Tailândia
67 222
Petróleo - Tailândia
197 777
Carvão - Tailândia
169 444
Lignito - Tailândia
151 944
Lignito - Texas, EUA
204 384
Valor médio
173 681
Valor considerando transporte
200 000
Substâncias oceânicas
Transformidade 
sej / J
Base oceânica
160 000
Basalto oceânico
94 400
Sedimentos pelágicos e abissais
80 246
Substâncias da crosta terrestre
Transformidade sej / J
Continentes
203 418
Rochas graníticas
416 666
Montanhas na crosta terrestre
165 000
Rochas metamórficas
67 222
Sedimento continental
197 777
Extrusão vulcânica na superfície
169 444
Substâncias do ciclo sedimentar terrestre
Transformidade 
sej / J
Transformidade 
sej / kg
Xisto 
1 000 000 000
10 E11
Calcário
1 620 000
10 E11
Areia
20 000 000
10 E11
Evaporitos
3 300 000
10 E11
Carvão
40 000
10 E11
Mineral de ferro sedimentar
62 000 000
10 E11
Bauxita (mineral de alumínio)
15 000 000
10 E11
Argila proveniente do xisto betuminoso
-
20 E11
Matéria orgânica do solo
74 000
-
Argila proveniente do intemperismo
-
17.1 E11
Fertilizantes
Transformidade 
sej / J fertilizante
Transformidade 
sej / kg fertilizante
Transformidade 
sej/ kg elemento
Potásicos
(3 000 000)
11.0 E11
17.4 E11
Nitrogenados
(1 860 000)
38.0 E11
46.0 E11
Fosfatados
(10 100 000)
39.0 E11
178.0 E11
Insumos agrícolas (fora fertilizantes)
Transformidade 
sej / J
Transformidade 
sej / kg
Transformidade 
sej / US $
Água para o consumidor humano
666 000
-
-
Água do subsolo
110 000
-
-
Água de irrigação (Texas)
255 000
-
-
Água servida
41 000
-
-
Sementes
50 000 - 500 000
1.48 E12 
-
Pesticidas (geral)
1 970 000
1.48 E13
-
Herbicidas (geral)
-
1.48 E13
-
Calcário
-
-
28.0 E11 (1987)
Produtos agrícolas
Transformidade 
sej / J
Transformidade 
sej / kg
Palha 
4 300
-
Sabugo do milho
39 000
-
Coco
19 000
-
Óleo de coco
12 000
-
Copra
690 000
-
Sabão de coco
720 000
-
Banana
530 000
-
Arroz - cultura de baixa energia
24 000
4.5 E11
Arroz - cultura de alta energia
44 000
8.3 E11
Milho - cultivo queima e roça (rodízio)
27 000
-
Milho - cultura comercial
68000 - 83000
13.0 E11
Grãos
68 000
-
Resíduos agrícolas
1 800 000
-
Algodão
1 900 000
-
Trigo
68 000
-
Cana de açúcar
24 600
-
Bagaço
48 500
-
Açúcar de cana
89 700
-
Etanol
86 200
-
Carvão preparado de madeira 
107 000
-
Matérias primas alimentícias (em geral)
104 000
-
Vegetais processados (em geral)
200 000
-
Restos de alimentos
(1 800 000)
-
Produtos pecuários
Transformidade 
sej / J
Transformidade 
sej / kg
Leite
1 060 000
-
Produtos lácteos
1 670 000
-
Manteiga
1 300 000
-
Carne de carneiro 
2 000 000
-
Carne de boi
1 730 000
-
Carne de frango
2 000 000
-
Terneiro
4 000 000
-
4 400 000
720 E11
Seda
34 000 000
-
Estrume (esterco seco)
26450 
4.78 E12 
Produtos do mar
Transformidade 
sej / J
Carne de peixe
8 000 000
Ostras
3 000 000
Caranguejos
5 950 000
Camarão
13 000 000
Outros
Transformidade 
sej / J
Folhas de amoreira
24 000
Gusano (Caterpillar pupae)
2 000 000
Consumidores terrestres terciários
8 000 000
Produtos químicos e Fibras
Transformidade 
sej / J
Transformidade 
sej / kg
Plásticos
66 000
43.0 E11
Borracha
-
43.0 E11
Cimento
748 000 000
330.0 E11
Concreto
92 600 000
-
Asfalto
347 000
-
Vidro
-
8.4 E11
Produtos químicos (em geral)  
38.0 E11
Madeira e seus produtos
34 000 - 500 000
 
Papel e seus produtos
215000-2000000
 
Têxteis
1.3 E6 -3.8 E6
 
Metais e maquinaria
Transformidade
sej / J
Transformidade 
sej / kg
Fosfato - rocha in situ
(7 700 000)
27.0 E11
Fosfato - rocha extraída
10 100 000
35.0 E11
Bauxita
12 700 000
8.5 - 10.0 E11
Lingote de alumínio
-
163.0 E11
Minério de ferro
60 000 000
8.6 - 14 E11
Aço refinado
(51 500 000)
18E11-26E11)
Produtos finais de ferro
(19 700 000)
(9.2 - 18.0 E11)
Maquinaria de aço, veículos
(75 E6 - 139 E6)
67.0 E11
Ligas de cobre e zinco
-
680.0 E11
Prata 
-
3.0 E17
Ouro
-
4.4 E17
Produtores e Consumidores
Transformidade 
sej / J
 
Transformidade 
sej / US$
Trabalho humano simples no meio rural
   400 000
 
-
Operador de máquina no meio rural
1200 000
 
-
Trabalho de técnico agrícola
2 000 000
 
-
Trabalho técnico de vnível superior
4 000 000
 
-
Trabalho de profesor universitário
8 000 000
 
-
Serviços turísticos
-
 
3.66 E12 (1984)
Valor emergético da moeda dos EUA 
Transformidade 
sej / US$ (1981)
Transformidade 
sej / US$ (1989)
Transformidade 
sej / US$ (1995)
Emergia/PNB
2.7 E 12
1.63 E12
(1.21) E12
Dados paro o cálculo da relação 
sej / US$ no Brasil
Dados de 1981
Dados de 1989
Dados de 1995
Fluxo de emergia no Brasil (censos)
260 E22 sej
281 E22 sej
277 E22 sej
Produto Nacional Bruto (PNB, IBGE), em dólares na taxa de câmbio média do ano.
230 E9 US$
467 E9 US$
578 E9 US$
Valor emergético do dólar no Brasil, na taxa de câmbio no período.
Transformidade 
sej/dólar (1981)
Transformidade 
sej/dólar (1989)
Transformidade 
sej/dólar (1995)
Emergia/PNB
11.3 E12
6.02 E12
4.82 E12

Ano Dados Equação de ajuste
1981
1982 
1983 
1984 
1985 
1986 
1987 
1988 
1989 
1990 
1991 
1992 
1993 
1994 
1995 
1996 
1997 
1998 
1999 
2000
2001 
2002 
2003 
2004 
2005 
11,304 
 -
 -
 -
 -
 -
 -
 -
 6,017
 -
 -
 -
 -
 -
 4,792
 -
 -
 -
 -
 3,750
 -
 -
 -
 -
 3,000
11,262
10,384
 9,594
 8,882
 8,242
 7,666
 7,148
 6,681
 6,261
 5,883
 5,543
 5,236
 4,961
 4,713
 4,490
 4,289
 4,108
 3,945
 3,799
 3,667
 3,548
 3,441
 3,345
 3,259
 3,181

 
Valor médio anual da relação R$/US$ desde a criação do Real.
Ano
Reais/Dólar
1994
0,8640
1995
0,9725
1996
1,0394
1997
1,1164
1998
1,2087
1999
1,7890
2000
1,9554
2001
2,3204
Fonte: 
Banco Central do Brasil
URL: w3.bcb.gov.br/

 

Fontes usadas na recopilação de transformidades solares listadas na tabela.

1. Odum, E., G. Scott and H. Odum. 1979. Energy and environment in New Zealand Report to the Joint Centre for Environmental Science, University of Canterbury, New Zealand.

2. Odum, H.T. and E.C. Odum. 1983. Energy analysis overview of nations.
Working papers WP-83-82 of the International Institute for Applied Systems Analysis, A-2361 Laxenburg, Austria. 366pp.

3. Odum, H.T., F.C. Wang, J.F. Alexander, Jr., M. Gilliland, M.M. Miller and J. Sendzimir. 1987. Energy analysis of environmental value: A manual for estimating emergy. Report to the Nuclear Regulatory Commission. Published by NRC as Appendix E in: A manual for using energy analysis for plant siting . NUREC/CR- 3443. National Tech. Info Service, Springfield, Va.

4. Odum, H.T., M. T. Brown, and R. A. Christianson. 1986. Energy systems overview of the Amazon Basin. Report to the Cousteau Society. Publication No. 86-1. Center for Wetlands, University of Florida, Gainesville.

5. Odum, H.T.,E.C. Odum and M. Blissett. 1987. Ecology and economy: "Emergy" analysis and public policy in Texas. Department of Agriculture. 178 pp

6. Doherty, S.J., P. O. Nilsson and H.T. Odum. 1990. Emergy analysis of forest alternatives for Sweden.In: D. Bradley and P. O. Nilsson (eds.) Proceedings on Ecological Economics: its implications for forest management. U.S. Forest Service Workshop. Minneapolis, MN. In press.

7. McClanahan, T.R., M.T. Brown and H.T. Odum. 1990. Emergy analysis perspectives of Thailand and Mekong River dam proposals. Report to the Cousteau Society, Research Studies no. 89092601. Center for Wetlands, University of Florida, Gainesville.

8. Odum, H.T. 1990. Emergy and Public Policy. John Wiley and Sons, Inc., N. Y.
Unpublished manuscript in press, used with permission of author.
Note: these transformities are all updated calculations previously Published in reference no. 1, above.

9. Odum, H.T. 1996. Environmental Accounting. Emergy and Environmental Desicion Making. John Wiley & Sons, Inc., New York, USA. Páginas: 368.

10. Brandt-Williams, S., H.T. Odum. 1998. Procedure for Agricultural Emergy Evaluation, illustrated with analysis of tomato production in Florida. Capítulo do livro "Introdução à Engenharia Ecológica usando estudos de caso brasileiros", Ortega, E.; Safonov, P. e Comar, V. (Editores), Gráfica da Unicamp.

Compilação: Laboratório de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada
http://www.unicamp.br/fea/ortega/index.htm
Campinas, SP, 6 de fevereiro de 2000. Atualização: 20-06-2002.