O Instituto de Química (IQ) da Unicamp agora tem seu domus (cúpula), que foi idealizado com uma estrutura de bambu. Esse trabalho foi criado por alunos de graduação do próprio instituto, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc) e da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM). Mas a aquisição é temporária. O domus é itinerante. Virou uma exposição a céu aberto. Permanece até o dia 7 de junho no Boulevard do IQ.

Essa exposição, que teve estreia no dia 6, faz alusão ao projeto Universo Visionário de Fuller do Programa Aluno-Artista, selecionado pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) em sua terceira edição e Programa Arte no Campus da Unicamp. Teve a participação de Susan Moreno (Química), Camile Kunz (Matemática Aplicada) e João L. de Brito Neto (Engenharia de Controle e Automação). O objetivo foi trazer mais de Fuller ao ambiente universitário sob a forma de intervenções artísticas. Ele é o inventor do Domo Geodésico, considerado o Leonardo da Vinci do século 20.

Ao conectar arte e ciência, tecnologia e cultura, o arquiteto Fuller (1895-1983) deixou seu legado de experiência no campo das ideias para que as pessoas saíssem de sua condição fatalista diante do futuro e começassem a exercer suas potencialidades, tornando-se solucionadoras de problemas. Mais sobre a exposição.

Quem foi Buckminster Fuller
Fuller tornou mais conhecido no mundo pela invenção do Domo, uma estrutura arquitetônica mais leve e forte, e com a melhor relação custo-benefício jamais projetada. As cúpulas geodésicas propostas por Fuller são a concretização das suas pesquisas que encontraram o máximo de eficiência na tecnologia das estruturas. Os seus experimentos levaram mais de 50 anos, geraram 28 patentes, 28 livros, 47 condecorações de mérito, um carro, uma casa e o domo geodésico, seu artefato mais famoso, construído mais de 300 mil vezes.