Projeto-piloto
promoverá
coleta de
pilhas e baterias
no campus
27/08/2013 - 10:45
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A Unicamp acaba de dar início a um projeto-piloto para a coleta de pilhas e baterias portáteis. Dezesseis coletores específicos para a recepção desses materiais foram instalados em locais estratégicos no campus de Barão Geraldo, em Campinas. “Vamos aproveitar os próximos meses para avaliar diversos aspectos, inclusive operacionais, antes de ampliarmos os pontos de coleta e levarmos a iniciativa para os demais campi da Universidade”, informa o professor Edson Tomaz, presidente do Grupo Gestor Ambiental (GGA).
A concepção do projeto-piloto foi feita no GGA, em colaboração com a Divisão de Meio Ambiente (DMA) da Prefeitura Universitária, responsável pela operação. Conforme Claudemir Bocayuva, da Célula Operacional de Resíduos, há algum tempo a comunidade universitária vinha solicitando locais para a deposição adequada de pilhas e baterias. “No campus, nós só contávamos com um ponto de coleta disponível na agência do banco Santander”, lembra.
Conforme Fernanda Pascotte, da Diretoria de Limpeza Urbana (DLU) da DMA, o projeto-piloto não exigiu grandes alterações no trabalho de coleta seletiva que já é executado pelo órgão. “Fizemos somente algumas adaptações para recolher mais esses itens”, explica. Bocayuva acrescenta que uma vez por semana, às segundas-feiras, um veículo passará nos pontos de coleta para retirar as pilhas e baterias. O material será levado inicialmente para a DMA, onde será retirado por uma empresa contratada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), que se encarregará da destinação final.
“É importante destacar que os coletores podem ser usados por toda a comunidade universitária, bem como pelos frequentadores do campus de Barão Geraldo. Ao descartarem pilhas e baterias em locais adequados, as pessoas estarão ajudando a evitar a contaminação do ambiente e a estimular o reaproveitamento desses materiais, uma vez que eles serão reciclados”, destaca Jorge Bezerra, também da DMA/DLU.
O professor Tomaz observa que entram na composição de pilhas e baterias alguns metais pesados, como o lítio, que podem provocar sérios danos ao ambiente. “Embora os projetos de aterros sanitários atuais apresentem um ótimo nível de segurança, eles não são preparados para receber esse tipo de resíduo”. De acordo com Fernanda, é difícil estimar qual a quantidade de material que deverá ser coletada ao longo dos próximos meses.
Entretanto, ela cita que nos últimos quatro meses, antes de o projeto-piloto ser iniciado, a DMA/DLU recolheu cerca de 100 quilos de pilhas e baterias por mês. “Agora, com a instalação dos coletores e com a divulgação do projeto, é possível que esse volume cresça consideravelmente”, acredita. Segundo o professor Tomaz, o projeto-piloto deverá se estender até março do ano que vem. Depois disso é que serão definidos os próximos passos, levando em conta os resultados alcançados. Os interessados em mais informações sobre a iniciativa podem entrar em contato pelos seguintes e-mails: gestaoambiental@reitoria.unicamp.br e masecret@unicamp.br.