O início da institucionalização da Área de Recursos Humanos, os desafios e conquistas, o reconhecimento de pessoas que se destacaram e, até mesmo, fatos prosaicos e engraçados foram lembrados na cerimônia de 30 anos da Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH), ontem (10/12), no Centro de Convenções da Universidade. Fragmentos de uma história repleta de acontecimentos singulares apresentados na visão de uma diversidade de diretores que fizeram parte “do time” foram conhecidos ou relembrados pelo público que não poderia ser diferente, os colaboradores que fizeram a história.

Sete dos ex-diretores e a atual gestora, Maria Aparecida Quina de Souza, estavam presentes nas comemorações que, contaram ainda, com a participação do reitor José Tadeu Jorge e do chefe de Gabinete, professor Paulo César Montagner. Cada um relatou fatos que marcaram o período de sua gestão e as características marcantes imprimidas de maneira diferenciada. Houve quem optasse pelo saudosismo, como foi o caso do primeiro diretor, Arly de Lara Romeo, hoje diretor da Sanasa-Campinas. “A história mostrou que estávamos certos. Três décadas depois a DGRH continua forte e cumprindo o seu papel”, destacou.



O espírito de gratidão aos funcionários que trouxeram ao órgão a estabilidade técnica e profissional foi unânime entre os participantes da mesa. Muitos fizeram questão de também lembrar nomes que, embora não estejam mais no quadro funcional da Universidade, tiveram um papel importante, como é o caso das senhoras Naira Zutin Sangalli e Maria de Lourdes Malta Pretti e tantos outros. Para o reitor José Tadeu Jorge, a instituição pode ter bilhões de reais investidos em prédios e equipamentos sofisticados, mas as pessoas é quem transformam estes investimentos em um valor benéfico. “A Área de Recursos Humanos é a essência de qualquer instituição e cada um deixa um legado para a construção institucional da DGRH”, afirma.

Mais do que registrar o passado, a expectativa é que o órgão continue a atuar com vigor por outros 30 anos. Neste sentido, a atual diretora Maria Aparecida Quina acredita que o momento é voltar um olhar para o passado para poder refletir sobre o futuro. “É perceptível a contribuição deixada por cada dirigente. Cada um deixou um pouco de si”, relata. Em sua opinião, a gestão de pessoas não é feita de forma isolada, pelo contrário, ela pressupõe ações compartilhadas e pertence a todos da comunidade universitária. A cerimônia foi encerrada com uma apresentação musical do Coral Zíper na Boca, regido por Vivian Nogueira. Os coralistas entoaram algumas canções dos Beatles, parte da montagem “Love is all you need”,

“Eu fui da DGRH” – Márcia Santos foi funcionária da DGRH logo no início das atividades. Assim como muitos profissionais que passaram pelo órgão e hoje estão desempenhando tarefas em outras áreas da Universidade, ela não nega o aprendizado que alcançou “cuidando de gente”.  Márcia tem orgulho de fazer parte da história e não poupou esforços para estar presente nas comemorações. Aliás, ela fez mais do que participar do aniversário. Ela montou uma página no facebook, intitulada “Eu fui da DGRH” para reunir nas redes sociais o número expressivo de funcionários que hoje não estão mais no órgão. “Percebi na minha página pessoal que muitos amigos eram ex-funcionários da DGRH, então tive a ideia de reuni-los em um só espaço”, relatou. Ela fez pesquisas no Arquivo Central e separou todos os participantes da rede social – hoje com mais de 220 – por período de trabalho no local. Na página, é possível conhecer fatos e observar fotos de vários períodos da DGRH. “É uma história contada pelos funcionários”, afirma Márcia.