O Centro de Saúde da Comunidade (Cecom), subordinado ao Gabinete do Reitor, lançou nessa quinta-feira (2) o programa "Cuide da sua Memória”, que tem como objetivo fazer o diagnóstico e o tratamento precoce de transtornos neurocognitivos. O evento, que ocorreu no auditório do DGA, contou com a presença do coordenador geral da Unicamp, Alvaro Crósta, representando o reitor, José Tadeu Jorge; da pró-reitora de desenvolvimento universitário, Teresa Atvars; do chefe de gabinete da Reitoria, Paulo César Montagner; da coordenadora do Cecom, Patrícia Leme; do coordenador geral do GGBS, Edson Lins; além de representantes da Adunicamp, da APFU, do DGRH, do DGA, e da Secretaria Geral. Após a abertura do lançamento, especialistas abordaram o tema “Diagnóstico e Prevenção de Demências”. 

Lila Cruvinel, assessora técnica do Cecom e uma das responsáveis pelo lançamento, explica que “o programa é voltado para pessoas com mais de 55 anos, que é a faixa em que os transtornos cognitivos podem ser tratados e precocemente prevenidos”. Funcionários e docentes nessa faixa etária que tenham queixa de perda de memória poderão agendar uma consulta no Cecom. A princípio, o programa será dirigido a profissionais de três unidades piloto – DGA, DGRH e unidades administrativas da Reitoria. A meta é dirigí-lo a toda a comunidade acadêmica da Unicamp.

A partir dos resultados de uma avaliação médica e psicológica, será feita uma análise para saber se a pessoa deverá ser incluída no programa ou não.  Além do acompanhamento médico e psicológico, haverá um grupo coletivo, coordenado pela enfermeira Sônia Dorta, que vai oferecer atividades para as pessoas treinarem a própria memória. A psicóloga Valquiria Magrini também integra a equipe do programa. De acordo com Lucas Mella, psiquiatra do Cecom, as doenças da memória começam com sintomas muito leves, como esquecimentos no dia a dia. “A pessoa tem sua rotina normal, mas já percebe uma diferença significativa com relação à parte cognitiva da memória. Esse é o momento chave para fazer o diagnóstico, começar o tratamento e prevenir a evolução”, afirma o médico. 

Para o coordenador geral da Unicamp, Alvaro Crósta, esse é um programa que visa ações de melhoria da qualidade de vida para pessoas que já atingiram os 55 anos. Para o docente, o programa é estratégico para a Universidade, que conta com profissionais experientes nessa faixa etária. “Como a expectativa de vida cresce cada vez mais, as pessoas têm uma vida profissional mais longa e permanecem nos seus trabalhos por mais tempo. Esse programa traz melhoria do ponto de vista pessoal, mas também gera um retorno positivo para a Universidade”, avalia o coordenador.