CEPID-OCRC inaugura
laboratório de imagens 3D

04/05/2015 - 15:56

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Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp

Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp

Gláucia Maria Pastore, pró-reitora de pesquisa da Unicamp

Gláucia Maria Pastore, pró-reitora de pesquisa da Unicamp

Licio Augusto Velloso, pesquisador da FCM e coordenador do Cepid-OCRC

Licio Augusto Velloso, pesquisador da FCM e coordenador do Cepid-OCRC

Rosana Onocko Campos, coordenadora da Comissão de Pós da FCM

Rosana Onocko Campos, coordenadora da Comissão de Pós da FCM

Andrei Carvalho Sposito, coordenador do CPC da FCM

Andrei Carvalho Sposito, coordenador do CPC da FCM

Celso Dario Ramos, diretor do serviço de medicina nuclear do HC e coordenador do Laboratório de Imagens Pré-Clínicas

Celso Dario Ramos, diretor do serviço de medicina nuclear do HC e coordenador do Laboratório de Imagens Pré-Clínicas

O Centro Multidisciplinar de Pesquisa em Obesidade e Doenças Associadas(Cepid-OCRC) da Unicamp inaugurou na manhã desta segunda-feira (4) o Laboratório de Imagens Pré-Clínicas. A inauguração aconteceu no prédio do Centro de Pesquisa Clínica (CPC), da Faculdade de Ciências Médicas (FCM). O laboratório abriga um equipamento de PET/SPECT/CT, avaliado em um milhão de dólares, adquirido com recursos financeiros da Fapesp.

O equipamento realiza imagens moleculares em 3D de pequenos animais e permitirá a realização de pesquisas nas áreas de oncologia, cardiologia, ortopedia, neurologia, estudos do metabolismo e novos fármacos. No Brasil, existem apenas cinco ou seis equipamentos instalados para pesquisas em animais, mas não exatamente com a configuração e recursos de softwares adquiridos pelo CEPID-OCRS.

“O equipamento vai permitir a redução na utilização de animais em pesquisa. Eles poderão ser utilizados várias vezes, pois os procedimentos não são invasivos. Além disso, o equipamento vai permitir a integração da pesquisa básica com a translacional e clínica. Isso trará avanços consideráveis na melhoria do diagnóstico e tratamento de doenças humanas”, explicou Licio Augusto Velloso, pesquisador da FCM e coordenador do Cepid-OCRC.

Segundo Celso Dario Ramos, diretor do serviço de medicina nuclear do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp e coordenador do Laboratório de Imagens Pré-Clínicas, com a aquisição do PET/SPECT/CT será possível fazer imagens funcionais e anatômicas de pequenas animais – chamada de imagem molecular – simultaneamente.

“Poderemos fazer imagem de um hormônio, um peptídio ou um aminoácido e analisar, por exemplo, o consumo de glicose de um tumor e estudar os efeitos dos quimioterápicos em animais in vivo”, disse o médico da Unicamp, esclarecendo ainda que os radiofármacos para as pesquisas serão fornecidos pelo Instituto de Pesquisa em Energética e Nuclear (IPEN).

O coordenador do Centro de Pesquisa Clínicas (CPC) da FCM, Andrei Carvalho Sposito, disse que a inauguração do laboratório e a instalação do equipamento irá proporcionar uma maior integração entre diversos pesquisadores da Unicamp e uma maior inserção internacional das pesquisas produzidas pela instituição. A coordenadora da Comissão de Pós-Graduação da FCM, Rosana Onocko Campos, representando do diretor da FCM Ivan Felizardo Contrera Toro e o diretor associado da faculdade Roberto Teixeira Mendes, disse que o momento marca uma profícua parceria com a FAPESP.

A observação foi corroborada pelas palavras do diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, ao pontuar que a Unicamp detém três dos 17 centros de pesquisa, inovação e difusão financiados pela Fapesp. “Os Cepids são considerados mais competitivos e sofisticados e os contratos de pesquisa podem durar até 11 anos. Para um pesquisador, os primeiros minutos de um Cepid é de grande alegria, mas depois vem as preocupações em como mantê-lo. Para um centro prosperar, o investimento em equipamentos é importante”, disse Brito Cruz.

Para a pró-reitora de pesquisa da Unicamp, Gláucia Maria Pastore, representando o reitor da Unicamp José Tadeu Jorge, grandes conquistas demandam muito trabalho. “Grandes desafios são o chamariz para grandes talentos. Quando há uma junção de desafios, há também uma junção de pessoas que querem vencê-los. Podem contar com a Pró-Reitoria de Pesquisa”, reforçou Gláucia.