Unicamp
adere ao Maio
Amarelo
pela paz
no trânsito

20/05/2015 - 08:55

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Simulação no campus

Simulação no campus

Campanha do Maio Amarelo

Campanha do Maio Amarelo

O prefeito do campus

O prefeito do campus

Simulação de acidente

Simulação de acidente

No Brasil cerca de 40 mil pessoas morrem no trânsito anualmente, vítimas do desrespeito às leis, como o consumo de bebidas alcoólicas, excesso de velocidade, uso de celular e smartphones ao volante, entre outros. Muitas pessoas ficam feridas – em geral, com sequelas permanentes. Alertar a sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo é o principal objetivo do Movimento Maio Amarelo, campanha que vem sendo adotada pela Unicamp, com uma série de ações de conscientização junto à comunidade universitária e visitantes.

O movimento, que tem atividades em diversos países, é apoiado na Universidade por meio da Prefeitura do Campus, que gerencia o trânsito cada vez mais intenso nos campi; pela Disciplina de Cirurgia do Trauma da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), que atende as vítimas no Hospital de Clínicas (HC); e pelo Programa Campus Tranquilo Universidade Viva, desenvolvido pela Coordenadoria Geral da Universidade (CGU).

A exemplo de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, que tratam dos temas câncer de mama e próstata, o Maio Amarelo estimula, conforme os organizadores, a promoção de atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.

“Muitos eventos ocorrem fruto da imprudência e até mesmo negligência do condutor. O objetivo do Maio Amarelo é alertar para a prevenção. E isso vai de encontro ao Programa do Campus Tranquilo da Universidade, que já vinha trabalhando as questões de diminuir, inclusive, o número de acidentes dentro do campus e estimular o respeito ao pedestre. A Unicamp é, por exemplo, um dos poucos locais no país em que o pedestre é respeitado quando passa numa faixa”, explica o médico e docente Gustavo Pereira Fraga, coordenador da disciplina de Cirurgia do Trauma da FCM e um dos multiplicadores do Movimento. 

Conforme o prefeito do campus, Armando José Geraldo entre as ações na Unicamp, estão a colocação de faixas em locais de risco, distribuição de materiais educativos e a simulação de acidentes, com exposição de motocicletas e veículos envolvidos em colisões, esse último em parceria com a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Há anos, a Universidade desenvolve atividades educativas como treinamentos, palestras e ações de conscientização, salienta.

“A ideia é tornar o Maio Amarelo um movimento permanente, dada a importância que campanhas como esta têm para despertar a consciência para o respeito às leis de trânsito. Vemos diariamente casos de desrespeito, desde aqueles considerados mais graves, como a combinação entre álcool e direção, até aqueles tidos como ‘menos importantes’, destaque para os estacionamentos irregulares. A questão é que, se houver um respeito de todos, a todas as leis de trânsito, teremos um trânsito bem melhor, com menos vítimas”, considera Armando José Geraldo.