Alunos de mandarim embarcam
para curso de verão na China

23/06/2015 - 15:31

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Grupo que vai à China

Grupo que vai à China

Grupo de alunos com Instituto Confúcio e Crósta

Grupo de alunos com Instituto Confúcio e Crósta

Álvaro Crosta, reitor em exercício, na despedida de grupo da Unicamp

Álvaro Crosta, reitor em exercício, na despedida de grupo da Unicamp

Zangzi

Zangzi

Walter Belik, diretor do instituto na Unicamp

Walter Belik, diretor do instituto na Unicamp

Wang Li, professora de mandarim

Wang Li, professora de mandarim

Crósta entrega carta

Crósta entrega carta

Reproduzir, pelo menos em uma pequena parte, o Festival do Barco Dragão, uma festa tradicional da cultura chinesa, foi a maneira encontrada por professores e alunos do curso de mandarim da Unicamp para marcar a reunião de “despedida” do grupo, nesta segunda-feira, 22, na sala do Consu. Em julho dezoito alunos embarcam para a China para fazer um curso de verão. Eles serão acolhidos na Universidade de Beijing Jiaotong, parceira da Unicamp no Instituto Confúcio (IC), que é um projeto do governo chinês para divulgação do idioma e da cultura do país oriental.

A reunião foi conduzida pelo reitor em exercício Álvaro Crosta, que voltou recentemente de uma visita à universidade chinesa. Ele disse que os alunos serão “embaixadores” da Unicamp naquele país e que também terão o papel importante de incrementar as relações entre as universidades. “Que vocês possam aproveitar muito o convívio com a população chinesa e voltar com uma visão muito positiva do país”. Crosta entregou aos alunos duas cartas: uma endereçada ao reitor da Beijing Jiaotong e outra à direção do IC.

O diretor do instituto na Unicamp, Walter Belik, afirmou que as cartas servirão para colocar os brasileiros em contato direto com a reitoria da universidade parceira. “A Beijing Jiaotong é uma universidade muito grande, que recebe muitos estrangeiros. A carta é em agradecimento porque eles estão oferecendo todas as condições de acolhida aos nossos alunos” salientou.

Belik lembrou que havia uma demanda reprimida pelo aprendizado da língua chinesa, uma vez que foram criadas quatro turmas, com 120 alunos, já no primeiro ano do curso na Unicamp. Segundo ele a expectativa para o ano que vem é contratar mais uma professora e criar novas turmas.

Os alunos ficarão por 22 dias entre Pequim e Xangai. Farão um curso de imersão na língua e também na cultura da China. A professora de mandarim Wang Li acredita que o curso de verão será principalmente importante para aumentar os conhecimentos dos brasileiros principalmente em relação à cultura do país. “Em relação ao aprendizado da língua os alunos são muito inteligentes, mas falta conhecer mais sobre o país”.

A China é hoje o principal parceiro comercial do Brasil. As oportunidades de trabalho no meio acadêmico atraíram Thiago Bonelle para o curso de mandarim. O aluno do último ano do curso de matemática também é estagiário do IC. Mas por enquanto, a língua que Thiago irá falar em Pequim e Xangai, será o inglês mesmo, assim como os outros alunos do curso. Por enquanto, em mandarim, apenas poucas palavras e o suficiente para “não morrer de fome”. No final da reunião, uma mesa farta de quitutes chineses. Recordando o festival do Barco Dragão foram servidos dois pratos típicos. Uma espécie de pamonha de arroz e um bolinho de feijão doce.