NanoAventura despede-se do
Museu de Ciências da Unicamp

25/06/2015 - 11:57

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Último dia de atividade da NanoAventura na Unicamp

Último dia de atividade da NanoAventura na Unicamp

Crianças interagem com os jogos

Crianças interagem com os jogos

Crianças interagem com os jogos

Crianças interagem com os jogos

Último dia de atividade da NanoAventura na Unicamp

Último dia de atividade da NanoAventura na Unicamp

Crianças interagem com os jogos

Crianças interagem com os jogos

Encerramento com a participação de alunos

Encerramento com a participação de alunos

Encerramento com a participação de alunos

Encerramento com a participação de alunos

Encerramento com a participação de alunos

Encerramento com a participação de alunos

Encerramento com a participação de alunos

Encerramento com a participação de alunos

Um dos mais destacados projetos do Museu Exploratório de Ciências (MC) – a NanoAventura – despede-se nesta quinta-feira (25) da Unicamp. Foi encampado pela Prefeitura Municipal de Campinas e será levado ao Parque Portugal, onde ficará a sua sede, no espaço do Museu Dinâmico de Ciências de Campinas (MDCC). A ideia, segundo o dirigente do Museu da Unicamp, Ernesto Kemp, é dar uma repaginada nas atividades oferecidas pela NanoAventura, “visto que a nanotecnologia impõe novos desafios e avança com uma grande velocidade”.

O Museu realizou solenidade de despedida da NanoAventura em duas sessões, tendo como público 80 alunos da Escola Municipal “Dr. Gabriel Porto”. O idealizador do projeto, o físico Marcelo Knobel, também esteve no local para se despedir da NanoAventura, assim como Cristiano Khalil, um dos primeiros monitores a presenciar a instalação do projeto e o seu último dia na Universidade.

Em dez anos de atividade, o projeto foi visitado por mais de 40 mil pessoas. Nasceu para a itinerância, mas acabou ficando em espaço fixo na Unicamp, após ter saído da Lagoa do Taquaral. Mas depois disso passou por Brasília, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. A NanoAventura é um projeto inovador de divulgação científica com o objetivo de despertar a curiosidade de crianças para o mundo invisível a olho nu através de jogos que exploram o lúdico e o raciocínio lógico.

Para Geórgia Carolina Martins, gestora e instrutora educativa do Museu da Unicamp, a NanoAventura foi um projeto de fôlego muito interessante e inovador. “Muitos sequer tinham a noção de que vários elementos com os quais interagiam no cotidiano integravam o mundo nanométrico, como os grãos de areia”, exemplifica. “É triste dar adeus a esse projeto. Já fizemos várias despedidas para ele, mas entendemos que um Museu tem como uma de suas características o fato de ser dinâmico e buscar atualidade.”

O diretor do Museu salienta que a NanoAventura foi um projeto que deu muito certo, mas acredita que o seu ciclo chegou ao fim na Universidade, não antes de muitas discussões. "Isso não significa que o projeto deva acabar. Afinal, a maneira como foi planejado ainda é muito atual e empolga os participantes com luz, som, imagem, fumaça e, principalmente, os jogos." 

Entrará no lugar da NanoAventura a exposição O Código das Cores: Cor da Luz, na última semana do mês de julho, sob curadoria da professora do Instituto de Física “Gleb Wataghin”, Maria Brasil. A exposição usará como tema as cores e surgiu como proposta de Maria Brasil justamente no marco em que a Unesco instituiu 2015 como o Ano Internacional da Luz. Ela, que pesquisa como as pessoas respondem aos estímulos sensoriais e como interpretam as diferentes matizes das cores, resolveu juntar a sua pesquisa a essa mostra das cores.

A nova exposição está sendo financiada por três Cepids (Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão) – o Brain, o e-Science e o OCRC. “O envolvimento dos Cepids demonstra o quão importante é esse novo projeto e o quanto ele é amplo e tem a capacidade de reunir numa mesma exposição vários pontos e áreas comuns”, comenta Ernesto Kemp. A Cor da Luz deve ficar no Museu por seis meses, pois a intenção é que essa exposição seja levada a outros locais. O público-alvo é o infanto-juvenil escolar, o adulto e o universitário.

O Museu tem hoje como atividades em sua sede a Praça Tempo-Espaço, o Pátio Clima Tempo, o Saguão Undersquare (espaço para as exposições) e a Oficina Desafio, que também está passando por reformulações. Agora, serão introduzidas novas tecnologias como por exemplo a fabricação digital – para que os visitantes tenham acesso a modelagens de peças e dispositivos de maneira rápida, para depois fazerem a sua fabricação com uma impressora 3D.