Unicamp traçará mapa
socioambiental dos campi
04/11/2015 - 15:49
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A Unicamp inicia nesta quinta-feira (5) uma série de reuniões para promover o diagnóstico socioambiental dos campi da Universidade. O objetivo da iniciativa, a cargo do Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS), é formular propostas que ampliem a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade universitária, além fornecer dados para subsidiar a elaboração do Plano Diretor da instituição. O primeiro encontro ocorrerá na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), a partir das 14h.
O diagnóstico socioambiental será realizado pela Câmara Técnica de Ambiente Urbano (CT-AU) do GGUS, que é coordenada pela professora Emilia Rutkowski, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC). De acordo com ela, os trabalhos começarão pela FOP e depois serão realizados também na Faculdade de Tecnologia (FT) e Colégio Técnico de Limeira (Cotil) e Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), todos localizados em Limeira.
A docente explica que, durante os encontros, os integrantes da comunidade universitária (estudantes, funcionários e professores) poderão se manifestar sobre a forma como enxergam e vivenciam os campi. Como metodologias para fazer o diagnóstico, a CT-AU empregará a Cartografia Social e o Green Maps. “Essas ferramentas permitirão que formulemos um mapa socioambiental dos campi, no qual estarão relacionados os pontos positivos, os pontos negativos e as situações de conflito presentes no espaço territorial. O passo seguinte será formular propostas que ajudem a ampliar a qualidade de vida nos campi, que passarão pela aprovação da própria comunidade universitária”, explica.
Emilia Rutkowski acrescenta que as informações dos mapas socioambientais dos campi localizados em Piracicaba e Limeira servirão tanto para validar as ferramentas quanto para preparar a realização de ação semelhante no campus de Barão Geraldo, que é bem maior e abriga um contingente muito mais amplo de pessoas que os demais. “Vale destacar que todo o conjunto de dados que levantarmos também servirá para subsidiar as discussões em torno do Plano Diretor da Universidade, que está elaboração”.
A coordenadora do CT-AU observa que tanto a Cartografia Social quanto o Green Maps são ferramentas que contribuem para a tomada de decisões. Assim, a partir do que for diagnosticado, a Unicamp poderá adotar medidas corretivas ou de planejamento que possam trazer melhorias em diversos âmbitos, como trânsito, transporte, segurança, destinação de resíduos etc. A expectava de Emilia Rutkowski é que o diagnóstico dos campi de Limeira e Piracicaba esteja concluído até dezembro.
O levantamento, conforme a docente, conta com a colaboração do professor Evandro Ziggiatti Monteiro, também da FEC; Ronald Giarola, do GGUS; Vanderlei Braga, integrante do grupo que está formulando o Plano Diretor; um aluno de doutorado e três bolsistas do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE). Os contatos com o GGUS podem ser feitos pelo e-mail ggus@reitoria.unicamp.br.
O coordenador-geral da Unicamp, professor Alvaro Crósta, destaca a importância desse tipo de abordagem dentro do compromisso de tornar a Universidade sustentável. “Nesse contexto, é importante ouvir as pessoas e saber delas o que é preciso ser feito para que avancemos na direção desse objetivo”, pontua. Crósta participará da abertura da reunião desta quinta-feira na FOP, via Skype.