Doutora pela FCM é distinguida
no I Prêmio Fleury de Inovação
04/11/2015 - 15:54
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A biomédica Estela de Oliveira Lima defendeu sua tese de doutorado na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp; publicou um trabalho na revista Analytical Chemistry, a mais conceituada revista da área; desenvolveu um procedimento que permite, em até cinco minutos, detectar hanseníase usando espectrometria de massas; e agora acaba de receber uma menção honrosa no I Prêmio Fleury de Inovação no último dia 29 de outubro com o trabalho intitulado "Inovação no diagnóstico da Hanseníase: potencial método não invasivo associado à espectrometria de massas em alta resolução", desenvolvido no laboratório Innovare de Biomarcadores da Unicamp.
Estela, que foi orientada pelo professor Rodrigo Ramos Catharino e se graduou na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, conta que acompanhou a premiação via teleconferência e que ficou muito honrada com o prêmio. Ela foi contemplada com um vale-presente no valor de R$ 250,00 e uma Vivência no Grupo Fleury, onde passará um dia conhecendo o seu centro de pesquisas em São Paulo.
Esse prêmio visa reconhecer trabalhos científicos altamente inovadores na área da saúde, a fim de estimular futuras parcerias com alto potencial para cocriação e aplicação clínica. Três perfis por categoria foram contemplados com menção honrosa. Todos os trabalhos foram avaliados quanto ao mérito com base em cinco critérios: originalidade, conhecimento sobre o tema, metodologia, apresentação e fator inovador. “Com esse prêmio, conquistamos mais divulgação e a possibilidade de obter novas parcerias para conseguir validar o nosso método pois, deste modo, poderemos disponibilizá-lo mais brevemente para pacientes da rede pública de saúde”, realçou.
Dois meses depois de ter defendido sua tese, no mês de março, o seu trabalho recebeu menção honrosa na VIII Semana de Pesquisa da FCM e agora Estela está concorrendo ao Prêmio de Incentivo em C&T para o SUS, promovido pelo Ministério da Saúde (MS). Ela está entre os seis finalistas. Agora que terminou o curso de doutorado, Estela já ingressou no pós-doutorado, também sob a orientação do professor Catharino, dentro do Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Médica. Leia sua publicação no Jornal da Unicamp, edição 630.