O Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo (Gastrocentro) da Unicamp realizou na manhã desta quinta-feira (26) cerimônia para comemorar os seus 25 anos de fundação. O evento ocorreu no auditório da unidade. A mesa de autoridades foi composta pelo reitor José Tadeu Jorge; pelo coordenador-geral da Universidade, Alvaro Crósta; pelo coordenador do Gastrocentro, Nelson Andreollo; pelo vice-coordenador do Centro, Jazon Romilson de Souza; pelo diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Ivan Toro; e pelo diretor administrativo do Hospital de Clínicas (HC), José Roberto Matos Souza.

Em sua fala, o coordenador do Gastrocentro destacou o avanço das atividades de ensino, pesquisa e extensão da unidade ao longo do tempo. De acordo com ele, na área da assistência à população foram realizados 67 mil procedimentos em 2014, entre exames, consultas e outras práticas. “Nós nos tornamos um centro de referência no tratamento de doenças do aparelho digestivo graças ao empenho de professores, funcionários e estudantes. Fazendo referência ao professor Zeferino Vaz, que disse que a Unicamp é feita por pessoas, pessoas e pessoas, também o Gastrocentro é feito por pessoas”, afirmou Andreollo.

O coordenador-geral da Unicamp relatou que assistiu à construção do prédio do Gastrocentro e teve a oportunidade de acompanhar a sua evolução. “O Gastrocentro sem dúvida alguma se destaca pelas suas atividades nos campos do ensino, pesquisa e extensão. Nós temos discutido, no âmbito da Administração Central, ações que permitam que o Centro possa continuar executando as suas atividades com alto grau de excelência”, adiantou.

Na mesma linha, o reitor Tadeu Jorge enfatizou que o trabalho que vem sendo feito pelo Gastrocentro contribuiu para que a Universidade atingisse o reconhecimento que tem hoje, inclusive no plano internacional. “A Unicamp tem uma trajetória incrível para uma instituição de apenas 50 anos. Isso se deve, em boa medida, ao modelo que adotamos, baseado no tripé ensino, pesquisa e relacionamento com a sociedade. O Gastrocentro é a imagem materializada desse modelo. Aqui, nós geramos conhecimento novo, formamos pessoas qualificadas e preparadas para atuar no mercado e prestamos assistência à população”.

Tadeu Jorge observou que, também a exemplo da Unicamp, o Gastrocentro sempre demonstrou ser uma instituição à frente do seu tempo. “Atualmente, o foco das universidades está voltado para a internacionalização. É sempre bom lembrar que o Gastrocentro é uma espécie de ‘filho da internacionalização’, pois sua origem está ligada a um projeto de cooperação com o governo do Japão, por meio da Jica [Japan International Cooperation Agency]”, registrou.