GT da Dengue enfatiza que
cada um deve fazer sua parte

09/03/2016 - 12:16

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Rôse Clélia, presidente do GT da Dengue

Rôse Clélia, presidente do GT da Dengue

O chefe de Gabinete, Paulo Cesar Montagner

O chefe de Gabinete, Paulo Cesar Montagner

Reunião com ATDs e ATUs

Reunião com ATDs e ATUs

Mary Ann, membro da Rede Zika Unicamp

Mary Ann, membro da Rede Zika Unicamp

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

Atribuições de áreas no combate à dengue

A Unicamp prossegue empenhada no combate ao mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, chikungunya e zika. Nesta quarta-feira (9), representantes do Grupo de Trabalho (GT) da Dengue, ligado ao Centro de Saúde da Comunidade (Cecom), se reuniram no auditório 3 da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) com ATDs e ATUs das unidades para repassar orientações sobre como devem ser as ações nos campi. A Universidade já criou um e-mail junto com um protocolo de pronta resposta para a dengue (leia mais).

O chefe de Gabinete da Reitoria, professor Paulo Cesar Montagner, enfatizou que o momento é de convencimento da comunidade porque o mosquito é um problema de todos. A ideia, segundo ele, é ter uma coordenação mais efetiva ainda, uma central e uma rede. "Estamos buscando uma estrutura articulada e com mais apoios para não sermos surpreendidos pela epidemia da dengue, como em 2014. Vim aqui para aglutinar forças.”

Convidada para a reunião na FCM, a professora Mary Ann (FCF), representando a Rede Zika da Unicamp, comentou o que tem sido feito para combater o Aedes aegypti e ampliar o conhecimento sobre as doenças que ele transmite. Essa rede hoje parte da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da Universidade em parceria com a USP e com a Unesp. “Especificamente em relação à microcefalia em bebês, cuja presença vem sendo associada ao zika vírus, a rede vem verificando o que está acontecendo para tentar obter respostas rápidas. No meu caso, trabalho com o controle do vetor. A Unicamp já faz mutirões de limpeza dos focos do mosquito, porém é possível fazer algo mais fácil: cada um recolher os lixos encontrados em seu dia a dia. Essa já seria uma grande colaboração”, salientou.

A presidente do GT da Dengue, Rôse Clélia Grion, relembrou que em 2001 foi criada uma portaria na Unicamp passando a responsabilidade da eliminação dos criadouros do mosquito para as unidades e, em 2002, foi criado o GT da Dengue, composto por 19 membros voluntários (Cecom, IB, Prefeitura, Cema, CPO, Cipa, SAE, etc.) para ampliar essa frente. O GT se reúne periodicamente para pensar formas de prevenção. “Nosso grupo está crescendo. Mas em 2014 e 2015 tivemos uma epidemia e a tendência é termos outra neste ano, daí a necessidade de agirmos como multiplicadores nas unidades.”

De acordo com Rôse, ações em educação em saúde, eventos, campanhas institucionais, capacitação de pessoal para a prevenção e o combate ao mosquito têm ocorrido sempre. “Também temos capacitado cipeiros, funcionários de manutenção, de empresas terceirizadas e alunos do Programa Bolsa Auxílio Social. Os bolsistas espalham armadilhas em pontos estratégicos da Universidade para capturar o Aedes aegypti. Também são proferidas palestras de atualização, visto que os protocolos mudam a cada ano. Devemos ainda criar espaços nas faculdades para falar do descarte de resíduos com os alunos.”

A presidente do GTE contou que, em geral, os alunos desenvolvem o controle do vetor de fevereiro a fevereiro, fazendo coletas e identificação de larvas. Os diretores de unidades são notificados sobre a eventual existência de focos do mosquito. E a Prefeitura Municipal – Visa Norte colabora com a Unicamp pulverizando sistematicamente larvicidas em locais onde não há possibilidade de escoar a água parada.  "Agora estamos no pico da transmissão. Outubro chegam as chuvas e a prevenção. Entretanto, prevenção deve ser durante o ano todo, de forma contínua", relatou.

Há pouco foi criado um protocolo de pronta demanda, elaborado em conjunto pelo Cecom, Prefeitura do campus (Manutenção, DMA Resíduos, DMA Áreas Verdes, DMA CEMA), DGA, CPO e Institutos/Unidades/Órgãos). “Conforme a demanda, daremos os devidos encaminhamentos”, explicou ela. As iniciativas contidas no plano de ação serão continuadas e seguem as diretrizes do Ministério da Saúde e da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. A próxima ação acontece na Moradia Estudantil no dia 22 de março, quando serão identificados e eliminados focos do mosquito, bem como será feita nova conscientização com os moradores do local.