Mapeamento socioambiental traz
primeiros resultados do campus de Campinas

17/08/2016 - 15:44

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Reunião no auditório da DGA

Reunião no auditório da DGA

Alvaro Crósta dá início à reunião do COUS

Alvaro Crósta dá início à reunião do COUS

Professora Emilia Rutkowski

Professora Emilia Rutkowski

A Câmara Técnica de Ambiente Urbano (CT-AU), que está realizando um diagnóstico socioambiental dos campi da Unicamp, a pedido do Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS), apresentou os primeiros resultados de oficinas/teste desenvolvidas no campus de Barão Geraldo. O mapeamento foi feito por enquanto no Instituto de Geociências (IG) e Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) e apresentado na reunião ordinária do Conselho de Orientação Universidade Sustentável (COUS), na manhã desta quarta-feira (17) no auditório da Diretoria Geral de Administração.

O projeto que envolve as metodologias da cartografia social e o Green Maps ou “mapa verde”, ferramentas que relacionam nos mapas os pontos positivos, negativos e situações de conflito no espaço territorial está sendo coordenado pela professora Emilia Rutkowski, da FEC. Estão programadas ao todo 32 oficinas com a participação de toda a comunidade universitária. “Vamos fazer uma oficina por unidade de ensino e pesquisa, uma oficina na área administrativa central, uma na área de saúde, que é diferenciada, uma de centros e núcleos, uma da área de serviços e moradia, CPQBA e o Cotuca”, afirma a professora.

O mapeamento prevê o diagnóstico socioambiental e também prognósticos relacionando as expectativas da comunidade com o objetivo de construir uma universidade sustentável “como um laboratório vivo de sustentabilidade”, de acordo com a docente. Ela explica que o “laboratório vivo é um lugar onde você tem a aprendizagem e o ensino acontecendo em todos os seus espaços, inclusive nos espaços físicos”. Os resultados do mapeamento servirão ainda como base para o Plano Diretor da Unicamp.

De acordo com Emilia, os alunos gostariam, por exemplo, de poder se apropriar de todo o campus de bicicleta, ter uma agilidade maior de uso do transporte coletivo interno, ou espaços de trabalho funcionando 24 horas. “São coisas que demandam tempo. Estamos em progresso”, salientou. O diagnóstico socioambiental começou pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) e Faculdade de Tecnologia (FT) (veja na matéria). “Consideramos que estes são espaços mais contidos e com menos diversidade de ofertas de áreas diferenciadas de conhecimento para depois entendermos como lidar com a diversidade do campus de Campinas”.

O coordenador geral da Unicamp, professor Alvaro Crósta, destacou que a iniciativa “vem na linha de atuação participativa que a CGU e a atual reitoria tem desenvolvido porque, ao mesmo tempo em que nós pensamos o espaço sustentável na Universidade, nós fazemos isso de forma pedagógica, envolvendo os alunos que é o chamado laboratório vivo”. Crósta lembrou que há cerca de dois anos a Unicamp se filiou à rede internacional de universidades sustentáveis, a International Sustainable Campus Network (ISCM).  “Um dos focos da rede é o desenvolvimento de laboratórios vivos que sirvam para definir ações sustentáveis envolvendo atividades de ensino."