Pelo segundo ano consecutivo, a Unicamp foi considerada a melhor Universidade da América Latina, segundo ranking específico para a região divulgado na tarde desta quarta-feira (18) pela publicação britânica Times Higher Education (THE). A THE é conhecida pela avaliação criteriosa de instituições de ensino superior em âmbito internacional. Esta é a terceira edição da Times Higher Education Latin America. Na primeira, organizada em 2016, a Unicamp ocupou a segunda colocação. Nas demais, assumiu a ponta na tabela.
O resultado do ranking foi recebido com satisfação pelo reitor Marcelo Knobel. “É muito bom notar que as outras duas universidades públicas paulistas, USP [segunda colocada] e Unesp [11ª posição], estão muito bem classificadas, o que mostra a força do ensino público e da educação de qualidade. A liderança da Unicamp é resultado do trabalho que toda a comunidade universitária vem fazendo de maneira estruturada, há muito tempo”, considerou.
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A terceira classificação do ranking coube à Universidade Católica do Chile, seguida pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Brasil domina a tabela pelo segundo ano seguido, ocupando seis das dez primeiras posições. Ao todo, o país tem 43 instituições representadas, contra 32 no ano passado. A despeito do destacado desempenho das escolas superiores nacionais, Phil Baty, diretor editorial dos Rankings Globais da THE, sugere que o estresse econômico contínuo “está prejudicando o desempenho e a atratividade das universidades brasileiras no cenário global e colocando em risco o potencial futuro do sistema de ensino superior da nação”.
A Times Higher Education Latin America classificou, em 2018, 129 universidades de dez países da América Latina e Caribe. Os critérios de avaliação são os mesmos aplicados no THE World University Rankings – de abrangência global -, mas com modificações para refletir melhor as características das escolas superiores da região. São considerados 13 indicadores de desempenho, dentro de cinco áreas: ensino (ambiente de aprendizagem); pesquisa (volume, renda e reputação); citações (influência da pesquisa); perspectiva internacional (pessoal, estudantes e pesquisa); e renda da indústria (transferência de conhecimento).