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Instituto de Computação
ganha superlaboratório

RAQUEL DO CARMO SANTOS

Uma das três salas do novo laboratório: 80 computadores e 140 processadores conectados em redeUm laboratório de informática equipado com tecnologias para aplicação de clusters - conjunto de computadores interligados por uma rede de alta velocidade - é a mais nova aquisição do Instituto de Computação. São 80 computadores e um total de 140 processadores, todos conectados em uma rede, formando um supercomputador distribuído em três salas. O projeto é uma parceria da Unicamp com a Metron Indústria Eletrônica Ltda. Para o diretor do IC, professor Ricardo Anido, a nova aquisição será de grande importância para o desenvolvimento de pesquisas de graduação e pós-graduação, por se tratar de uma das maiores instalações desse gênero no Brasil.

As novas instalações foram inauguradas no último dia 11 de abril, com a presença de Leone Picciotto, presidente da Metron – empresa responsável pelo desenvolvimento do equipamento – do reitor da Unicamp, professor Carlos Henrique de Brito Cruz, do representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, Rafael Gomes e pelo diretor comercial TDI Eletronics Brasil, Ivan Felix – responsável pela montagem das máquinas.

Na opinião do diretor do IC, o equipamento deve otimizar as pesquisas realizadas pelo IC. "As áreas mais beneficiadas serão as de processamento de alto desempenho e processamento distribuído. Portanto, projetos que necessitem de supercomputadores, como o caso do projeto Genoma", afirma. Além disso, pesquisadores de outras unidades da Universidade também poderão compartilhar da tecnologia.

Até o momento foram gastos cerca de R$ 2,8 milhões para montar o laboratório, liberados pela Metron, que segundo o presidente, é o maior investimento em Pesquisa e Desenvolvimento da empresa para uma única instituição. O que mais chamou a atenção de Picciotto para o projeto da Unicamp foi o caráter corporativo e a inovação em desenvolver um sistema de gerenciamento de cluster. O convênio com a empresa foi firmado em outubro do ano passado e tem a duração de três anos.

O acordo prevê a instalação completa de um equipamento com mais de 400 nós de processamento. Até o final do convênio, a Unicamp deverá desenvolver um conjunto de ferramentas para gerenciamento do cluster. "Isto garantirá um poder computacional enorme para trabalhos de alta complexidade. Seguramente estará entre os três maiores computadores do Brasil", explica Ivan Felix.

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