Unicamp na Mídia
O Estado de S. Paulo
18 de julho - A Unicamp acaba de concluir um trabalho que tem tudo para causar impacto na saúde pública brasileira: um software específico para ser usado no atendimento do paciente com HIV. O programa, instalado há uma semana nos computadores dos infectologistas e residentes da especialidade da Unicamp, é capaz de armazenar as mais variadas informações, que vão de comportamento epidemiológico e uso de medicações específicas para o HIV a resultados de exames laboratoriais.
Folha de S. Paulo
22 de julho - As áreas de química e de produtos farmacêuticos são as que mais potencial têm hoje no Brasil para o desenvolvimento de nanotecnologias - produtos medidos em milionésimos de milímetro. Mas essas oportunidades poderão passar se determinados problemas não forem atendidos - como a baixa remuneração dos cientistas e a tradicional dificuldade de produtos vindos do meio universitário chegarem às empresas e ao mercado, entre outros. Essa análise foi feita pelo pesquisador Fernando Galembeck, do Instituto de Química da Unicamp em simpósio ontem na 57ª reunião anual da SBPC.
Gazeta Mercantil
21 de julho - A indústria de castanha de caju do Ceará começa a testar nos próximos dias um equipamento para beneficiamento da amêndoa desenvolvido pela Embrapa instrumentação Agropecuária (São Carlos-SP), em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical, baseada em Fortaleza, e Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp (Feagri). A máquina, encomendada pelo Sindicato das Indústrias de Castanha de Caju do Ceará (Sindicaju), vai ser instalada inicialmente na Amêndoas do Brasil, empresa cearense com capacidade de produção de cerca de 30 mil toneladas de amêndoas/ano.
22 de julho - Algumas empresas já utilizam a tocha de plasma térmico na reciclagem de embalagens. A produção de lixo vem aumentando assustadoramente no País e no mundo.Segundo dados da última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (2000), realizada pelo IBGE, são produzidas diariamente mais de 228 mil toneladas de resíduos sólidos. A tocha, capaz de fundir qualquer elemento da natureza de forma não poluidora, foi desenvolvida com investimentos do Laboratório de Plasma Industrial da Unicamp, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
O Povo
21 de julho - Durante o painel Inclusão Social na Universidade Brasileira, o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, apresentou um programa pioneiro da instituição, que difere do sistema de cotas e beneficia alunos provenientes de escolas públicas, além de negros e indígenas, o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais), que entrou em vigor este ano. Nele, os alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas ganham 30 pontos a mais na nota final da segunda fase do vestibular. Os autodeclarados negros, pardos ou indígenas e que também sejam provenientes de escolas públicas recebem 40 pontos.