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Aproximadamente 450 mil livros e cinco mil títulos de periódicos correntes. Este é o tamanho do acervo do Sistema de Bibliotecas da Unicamp. Espalhadas em 22 locais diferentes, estas publicações precisam estar disponíveis para os nossos pesquisadores, professores e alunos. Para isso, um novo sistema de consulta, com base em um software chamado Virtua, está desde dezembro guiando com muito mais eficácia o usuário. O Virtua apresenta uma mudança já muito anunciada mas que até agora era uma promessa na área: a biblioteca virtual, que permite ao usuário percorrer as estantes de cada uma das bibliotecas da Unicamp sem sair de sua cadeira, realizando uma pesquisa refinada aonde quer que esteja. Adquirido com recursos da Fapesp, num projeto de adequação a um novo ambiente tecnológico ao valor global de U$ 550 mil, o software, ao custo de US$ l30 mil, possui funções integradas e oferece várias opções de pesquisa, como busca por índices, palavras-chaves e pesquisa avançada tanto através do banco bibliográfico Acervus, como pela Internet. A partir do ano de 2000, o Virtua também irá proporcionar benefícios no sistema de empréstimo da coleção. O usuário poderá verificar à distância sua situação junto ao SBU, fazer reserva e consulta de disponibilidade. Pode não parecer, mas gerenciar a sua própria situação na biblioteca é uma mão na roda, tanto para o usuário como para a equipe de bibliotecários. "Haverá um aumento crescente do número de usuários remotos e quem usa a biblioteca vai notar a diferença", diz Maria Alice Rebello do Nascimento, coordenadora do SBU. A consulta e o empréstimo de cada dia mudam, e muito, com a adoção deste software. Mas há uma mudança mais profunda, que o usuário só vai sentir com o tempo. É que, com o avanço no gerenciamento das informações, a biblioteca ganha mais organização, qualidade e agilidade na atualização. Processos anteriormente pensados separadamente, como um pedido de empréstimo e uma operação de catalogação ou aquisição, por exemplo, agora são integrados. Os funcionários cadastram o material bibliográfico uma única vez e a cada módulo (aquisição, patrimoniamento, catalogação), faz correções e completa dados, eliminando a repetição do registro. "Isto significa uma considerável economia de tempo e reposicionamento de atitudes e atividades para o pessoal da biblioteca", elogia Maria Alice. Já nas publicações seriadas, com é o caso da coleção de periódicos, o programa apresenta informações sobre o status (situação) da aquisição da revista e ainda gera relatórios estatísticos e gerenciais. O Virtua ainda tem a vantagem de nos colocar em um padrão internacional, o que permite a conexão com outras bibliotecas em qualquer local do mundo. A entrada de registros ocorre em formato de descrição com o padrão internacional, e portanto, transforma-se em linguagem comum (MARC Machine Readable Cataloguing), utilizado pelas maiores bibliotecas e redes de bibliotecas, como a Library of Congress (EUA) e outras. A escolha O processo de escolha para se chegar à compra do Virtua foi rigorosa, afirma Maria Alice. Uma comissão, formada por bibliotecários, professores do Órgão Colegiado do SBU e analistas de sistemas do Centro de Computação da Universidade, iniciou os trabalhos no final de 1997. Por se tratar de um software ainda em desenvolvimento, o custo acabou saindo 20% menor do que um programa já pronto. Como a Universidade já possuía um sistema de pesquisa bibliográfica automatizada desde 1982, optou-se pela migração dos dados, aproveitando, desta forma, o banco de dados local, de livros, teses e revistas. Afora a questão do custo, Maria Alice explica que também há a vantagem de poder oferecer sugestões e trabalhar em parceria para o desenvolvimento final do software, onde as bibliotecas que se utilizam desta ferramenta ajudam a fechar a versão definitiva do programa. Outro fator determinante na escolha, foi que ele traz o sêlo da Virginia Tech Library System Inc. (VTLS), empresa sediada na Virginia Polytechnic Institute and State University presente em mais de 35 países com produtos instalados em aproximadamente 900 bibliotecas. Na América Latina, a Unicamp é a pioneira na instalação do programa, seguida pelas Faculdades Integradas de São Paulo (FISP) e Universidade Federal de Viçosa. (R.C.S.) |
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