ANO XVII - 16 a 22 de dezembro de 2002 - Edição 202
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Equipe de cinco estudantes
supera três mil concorrentes de todo o País

Equipe de cinco estudantes
supera três mil concorrentes de todo o País

RAQUEL DO CARMO SANTOS

Alcides Isao e Luiz Henrique Affonso, integrantes da equipe vencedora: maratona
Com a euforia de quem viaja pela primeira vez ao exterior, cinco estudantes de estatística da Unicamp embarcaram em 6 de dezembro para a Itália, onde terão as despesas pagas por dez dias, custeando do próprio bolso mais 20 dias para visitar outros quatro países europeus. Um prêmio pela dedicação, destreza e espírito empreendedor do grupo, que superou mais de 3 mil concorrentes no Desafio Sebrae 2001. "Foi uma longa maratona de exercícios, decisões rápidas e nervos à flor da pele", conta Rodrigo Mazza, do 3º ano do curso e o primeiro ter a idéia de participar da competição. Os outros integrantes da Czares - nome escolhido por eles para a empresa de velas ornamentais - são Renato Higa (4º ano), Alcides Isao (3º ano), Flávio Satomi (3º ano) e Luís Henrique Affonso (4º ano).

O Desafio Sebrae é um jogo virtual elaborado especialmente para o público universitário, com o objetivo de estimular alunos a aprenderem como administrar uma empresa. Eles passam por experiências reais visando à compra de matéria-prima, formulação de preços de produtos e capacitação de funcionários, além de observarem o mercado e seus concorrentes para investir em marketing, pesquisa e desenvolvimento e divulgação.

Para chegar à final em Brasília neste mês, a equipe da Unicamp venceu também a etapa regional sudeste, no Rio de Janeiro, em outubro do ano passado. "Foram duas fases de classificação, disputadas via internet", lembra Luís Affonso. Na última prova, cada grupo teve uma sala exclusiva para "montar um escritório" e os caminhos foram traçados no próprio local.

Já no Distrito Federal, os desafios aumentaram e com isso o estresse para a tomada de decisões. Affonso conta que o tempo para optar cada estratégia era de menos de 20 minutos. "Isso provocou discussões intensas, mas foram elas que sustentaram a equipe". O fruto mais gratificante da experiência, concordam todos, foi o respeito às opiniões uns dos outros.

Para Mazza, um dos fatores decisivos foi o espírito de equipe criado durante a competição, tanto que a falta de um dos integrantes certamente teria inviabilizado a vitória. "Todos tiveram participação decisiva". Outro fator, na opinião de Alcides Isao, foi a seleção natural entre os membros. "Não tínhamos funções específicas, mas cada um acabou desempenhando a função com a qual mais se identificava, com a interferência de todos no momento de decisão", descata.