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Colóquio debate espaços
da arte contemporânea
[4/12/2007] A professora Maria Angélica Melendi, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), recorreu a releituras recentes de textos canônicos dos anos de 1960 e falou sobre a revalorização de projetos artísticos censurados e abortados naquela década durante a conferência “Sobre as ruínas do futuro”, na abertura do 3º Colóquio Espaços da Arte Contemporânea, no último dia 3, no auditório do Instituto de Artes da Unicamp. As releituras, para a professora, “apontam para uma certa nostalgia contemporânea, uma nostalgia de um futuro que não foi e já era ruína enquanto aparecia construção”. Sua conferência teve como objetivo examinar as demandas de jovens artistas do século 21 e as respostas que as instituições de arte oferecem para favorecer debates.
O colóquio é uma atividade paralela do 14º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, que acontece no Museu de Arte Contemporânea, na Prefeitura da cidade. A idéia de realizar o colóquio neste período, segundo a organizadora Maria de Fátima Morethy Couto, foi de Renata Sonega, coordenadora da Divisão de museus da PMC. O evento antecede o 1º Salão de Arte Universitária da Unicamp, a ser realizado na Galeria de Arte, localizada no prédio da Biblioteca Central César Lattes da instituição.
Segundo Maria de Fátima, o evento tem como objetivo analisar as variadas formas de inserção, difusão e discussão da arte na contemporaneidade, seja na esfera pública e institucional ou nos espaços virtuais. Para enriquecimento de participantes e estudantes de artes, a equipe organizadora convidou professores, artistas e pesquisadores que são referência em arte contemporânea no país.
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