Ranking
Tomamos conhecimento, via jornal, da espetacular posição ocupada pela Unicamp e pela USP no ranking das 200 melhores universidades do mundo publicado pelo The Times Higher Education Supplement. Essa inclusão ganha outras proporções quando nos vem à mente o tempo de vida da Unicamp. Mostra assim que “idade não é documento” e que universidade é trabalho, abnegação e luta. Fica demonstrado que a semente plantada por Zeferino Vaz produziu bons e belos frutos. Parabéns, Unicamp!
Luiz Braz Mazzafera
Ecoturismo
O estudo que originou a matéria “Tese avalia impactos do ecoturismo no Ribeira” [edição 380] é muito interessante e de extrema importância para a preservação das características da região. Gostaria de saber se há alguma ação de conscientização sendo feita junto aos órgãos que promovem o turismo na região, de maneira a reverter esse quadro que se anuncia ruim. Sugiro que isso seja feito.
Atenciosamente, Rosângela F. Coelho
Currículo -1
Parabéns ao professor Leandro Tessler pela coragem e clareza com que expôs no artigo “Por uma nova arquitetura curricular” [edição 379] a condição da formação superior no Brasil, com seus cursos “rígidos e bitolados”, nos dando porém vislumbres de mudança. O artigo nos dá exemplos de instituições federais que (pasmem!) saem na frente não apenas na discussão mas também na implantação dessa esperada injeção de vitalidade no sistema público de ensino superior (rezemos para que seja mais freqüente...). Fico grato pela esperança vinculada em seu texto, que deveria ser enviado por mala direta a todos professores universitários no Brasil.
Cristiano Gallep, professor do Centro Superior de Educação Tecnológica da Unicamp (Ceset)
Currículo 2
Gostei muito do artigo do professor Leandro Tessler sobre a arquitetura curricular. É um assunto que deveria ser mais discutido. Para mim, a questão crucial é que a arquitetura ideal deveria incrementar o aprendizado por meio da experimentação em temas típicos da vida real do estudante. Um número grande de experimentos desse tipo, e em diversas áreas, deveria ser colocado à disposição do aluno. Ele optaria por aqueles que mais o interessam, mas deveria cumprir alguns básicos (“universais”) também. O fato é que o ensino enciclopédico tradicional, que ocorre em todos os níveis, simplesmente não seduz o estudante. Ele o segue por necessidade, não por motivação. O ensino que temos é alienante. Acredito que esta também seja a visão do Leandro, a quem envio meu abraço.
Antonio Bannwart, professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp (FEM)
Mapuche
Muito interessante a reportagem “Livro dá voz aos mapuche do Chile” [edição 378]. Trata-se de um tema candente em razão da luta que os mapuche vêm empreendendo em busca do reconhecimento constitucional e da reconquista de suas terras e de sua dignidade. Parabéns ao Jornal da Unicamp por estampar em suas páginas a realidade dos povos indígenas da América.
Necul Painemal Morales
Mapas
Sou editora de livros didáticos, especializada na área de Geografia. Meu trabalho é editar e produzir livros para o ensino fundamental e médio. Leio, avalio e edito e às vezes produzo os textos, as imagens iconográficas, as ilustrações técnicas e os mapas. No caso das imagens, faço as encomendas ou seleciono ilustradores, fotógrafos e os cartógrafos (ou as bases que serão escolhidas). Os critérios utilizados pelo MEC nos editais de material didático para a avaliação de mapas devem ser cumpridos à risca, senão corremos o risco de eliminar uma coleção. Por isso, quase todos os livros apresentam praticamente os mesmos mapas e abordagens. As editoras e os editores, de forma generalizada, não arriscam, pois temem a reprovação dos livros. Editei a coleção de uma geógrafa e cartógrafa que desenvolvia um trabalho inovador e fomos severamente avaliados. Só não fomos excluídos porque não existia erro na abordagem. Por muito pouco, porém, não fomos punidos. Estou muito interessada em conhecer a pesquisa sobre a cartografia dos livros didáticos retratada na reportagem “Estudo aponta erros em mapas de livros didáticos” [edição 377].
Cida Mazão, editora
Livre-docência - 1
Quero parabenizar a professora Elizabete Pereira pela livre-docência e dizer o quanto gostei do resultado de sua pesquisa [“Docentes da Unicamp opinam sobre o currículo atual e o ideal”, edição 376]. Os docentes estão refletindo sobre os seus currículos e vislumbrando as possibilidades de mudança como algo necessário. Um grande abraço para a professora.
Angélica Maria Bicudo Zeferino, professora e coordenadora do Curso de Graduação em Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
Livre-docência 2
Excelente a notícia que nos revelou o trabalho de livre-docência da professora Elisabete Pereira! Trabalhando em educação corporativa há muito tempo, vejo com muito entusiasmo esses resultados que apontam caminhos que até nas organizações já são visíveis. Quando os resultados revelam, como diz a professora-pesquisadora Elisabete Pereira, “que aos elementos tradicionais do currículo vêm se anexando outros, como a integração dos conhecimentos, o compromisso ético, os objetivos sociais das pesquisas e das atividades profissionais, e a preocupação com o mundo do trabalho e não com o mercado de trabalho”, penso que algo promissor está para acontecer. A boa notícia é a de que precisamos de homens e mulheres pensantes capazes de reinventar o trabalho e de exercer a cidadania a partir da própria organização. Parabéns!
Ana Rosa Bonilauri, diretora de projetos estratégicos do ID Projetos Educacionais
Saúde mental
Gostaria de parabenizar o repórter Carmo Gallo Netto pela entrevista com a professora Rosana Onocko, que resultou na reportagem “Estudo subsidia gestores para ações na área de saúde mental” [edição 374]. É enorme a relevância da pesquisa por ela conduzida, notadamente pela ousada metodologia.
Márcia Amaral