ANTONIO ROBERTO FAVA

No período de 5 a 8 de agosto, da 9h30 às 21 horas, o saguão da Biblioteca Central (BC) da Unicamp vai servir de cenário para um evento diferente: ali deverão ser expostos os nove trabalhos que no ano passado foram selecionados para a final do concurso Prêmio Unicamp de Acessibilidade. O evento tem como principal propósito mobilizar a comunidade universitária – e pessoas que transitam diariamente pelo campus — para as questões referentes à acessebilidade, de forma a despertar a criatividade na busca de possíveis soluções que possam garantir o bem-estar de pessoas portadoras de deficiência permanente ou temporária.

A Comissão Julgadora, responsável pela seleção dos trabalhos, era formada por professores, alunos, servidores da Universidade e Banco Real Amro Bank, que escolheu os projetos, classificou um: Por um Campus mais Funcional – de autoria da quartanista de arquitetura Paula Roberto Baratela, em conjunto com Giovana Bianchi e Marina Otaviano

Segundo Afonso Celso von Zuben, técnico em órtese e prótese do Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do HC/Unicamp e presidente da Comissão Permanente de Atenção às Pessoas com Necessidades Especiais (Copes), além do trabalho de Paula, serão expostos também uma cadeira de rodas com censor para leitura ótica de cor e um outro para detectar obstáculos.

“Essa cadeira destina-se principalmente a deficientes com lesão medular que, dependendo do nível da lesão, esses recursos tecnológicos facilitam muito o seu manuseio com um simples movimento de dedos do paciente”, diz Afonso. Um outro trabalho a ser mostrado ao público é o semáforo sonoro que pode ser operado pelo deficiente, que aciona o botão das luzes – do amarelo ao vermelho. Quando estiver no vermelho (fechado para veículos) emite um som indicando que a pessoa pode fazer a travessia da rua ou avenida de maneira tranqüila e segura.