Empresa explora tecnologia
para produção de biodiesel
Cerimônia realizada no último dia 11, na sala do Conselho Universitário (Consu), celebrou a assinatura de convênio entre a Unicamp e a Cooperbio, cooperativa de biocombustíveis com sede em Cuiabá (MT), referente ao contrato de licenciamento de tecnologia para a produção de biodiesel. Em menos de dois meses, esse é o segundo contrato de licenciamento da mesma tecnologia negociado pela Agência de Inovação da Unicamp (Inova).
Trata-se de um catalisador de alto desempenho capaz de transformar gordura animal e óleos vegetais em combustível. A licença de exploração comercial é de 20 anos e a previsão é de que a Cooperbio produza até 110 milhões de litros de biodiesel por ano. A tecnologia foi desenvolvida pelo professor Antonio José da Silva Maciel, da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp, em parceria com seu aluno de doutorado, Osvaldo Candido Lopes. Como o contrato não confere exclusividade às empresas, a tecnologia deverá ser objeto de novos licenciamentos.
Para o diretor-executivo da Cooperbio, Luiz Fernando Orçati, a matéria-prima para produção do biocombustível pela cooperativa será óleo de soja e algodão. “Ela será fornecida pelos próprios cooperados, que utilizarão o biodiesel produzido em suas máquinas agrícolas”, disse Orçati. A usina está em fase de construção e há uma expectativa de início das atividades para setembro deste ano.
Na opinião do coordenador geral da Unicamp, Fernando Costa, esse é um momento de satisfação. “É um orgulho muito grande para a universidade participar desse trabalho que muito contribuirá para o desenvolvimento do país”.
Compuseram a mesa oficial da solenidade de assinatura de contrato de licenciamento com a Cooperbio, o diretor-executivo da Agência de Inovação da Unicamp (Inova), Roberto Lotufo; o conselheiro fiscal da Cooperbio, Erai Maggi; o diretor presidente da Cooperbio, João Luiz Pessa; o coordenador geral da Unicamp, Fernando Costa; o deputado estadual Otaviano Pivetta (MT); o coordenador do projeto, Antônio José da Silva Maciel; e o pesquisador Osvaldo Candido Lopes.