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Centro promoveu estudos
de proteção tecnológica
e fomentou parcerias

Criado em setembro de 2001, ao final da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), por mais de 300 líderes dos setores científico, acadêmico e empresarial, o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE) realizou até o final do governo FHC 45 estudos de prospecção tecnológica e 68 eventos, mobilizando 1.620 participantes. Também formalizou doze parcerias com instituições de pesquisa no Brasil e seis no exterior, garantindo o seu ingresso na European Science and Technology Network (Esto), uma das maiores redes de prospecção tecnológica do mundo.

Segundo o presidente do CGEE, Evandro Mirra, o centro foi criado como uma associação civil, sem fins lucrativos. Posteriormente foi transformado em organização social para atender às exigências desse tipo de entidade. De acordo com Mirra, o CGEE tem muito mais controle, por exemplo, do que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq). "Somos ambos submetidos a constantes auditorias. Só que o CNPq, por ser grande, sofre auditorias por amostragem, enquanto no CGEE elas são integrais", explica. Além disso, por disposição estatutária, o centro se submete, anualmente, a uma auditoria externa sobre suas contas.

"Como instituição nova, o CGEE já demonstrou enorme potencialidade para atuar em áreas estratégicas e imprescindíveis nos modernos sistemas de ciência, tecnologia e inovação", avalia o presidente do Conselho Administrativo do conselho, Eduardo Krieger, que também preside a Academia Brasileira de Ciência (ABC). "Os consultores e especialistas estão nas universidades, institutos de pesquisa e setor produtivo, exercendo tarefa específica", diz. O CGEE pode ser muito útil ao país, principalmente no auxílio e apoio ao MCT, que é o responsável institucional pela articulação, planejamento e avaliação das ações de C,T&I no país", completa.

Entre os resultados obtidos, Mirra destaca os estudos que resultaram na formulação do programa nacional de Célula a Combustível. "Mapeamos a situação atual do Setor de Energia e desenvolvemos um programa para assegurar um salto tecnológico para a indústria de autopeças. Também discutimos as especificidades das diversas regiões brasileiras, preocupando-nos, sempre, em alavancar o desenvolvimento de cada "fatia" do território brasileiro com ferramentas específicas"

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