| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Enquete | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 214 - 26 de maio a 1 de junho de 2003
.. Leia nessa edição
::Capa
::Comentário
::Unicamp conectada
::Fapesp
::Cátedras da Unicamp
::Avaliação de medicamentos
::CT&I

::Pesquisas na agricultura

::Tabus na gravidez
::Adoçantes naturais
::Franchetti
::Publicação de 1,5 mil verbetes
::Unicamp na imprensa
::Painel da semana
::Oportunidades
::Teses da semana
::Produção de tomates
::Pantanal
 

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Artigo

A Unicamp conectada ao mundo

LUÍS CORTEZ


Ilustração: Felix
Seguindo a tendência mundial de globalização, torna-se imprescindível que as instituições, sejam elas comerciais, acadêmicas ou de pesquisa, adotem uma política de relações internacionais que proporcione o fortalecimento e a ampliação das relações com outros países e blocos econômicos.

No caso das instituições de ensino superior, nas quais essa política esteja voltada para a internacionalização da instituição, é possível a obtenção de importantes avanços no campo acadêmico e no desenvolvimento de pesquisas, trazendo benefícios não apenas para as comunidades das instituições envolvidas como dos países em que estão sediadas.

Dentro do meio acadêmico, uma das formas mais importantes para o fortalecimento das relações internacionais e para o intercâmbio científico e cultural é a realização de projetos e trabalhos conjuntos, proporcionando a troca de experiências e de conhecimento.

A Unicamp, através de sua política de relações internacionais, vem criando novas oportunidades e levando ao conhecimento de todos as já existentes, procurando criar condições favoráveis para que, cada vez mais, a participação da instituição, de suas áreas de ensino e de seus professores e pesquisadores, na realização destas atividades, se torne uma constante.

Reafirmando mais uma vez sua característica de instituição internacional e mostrando a importância da existência de uma política de relações internacionais que vise à inserção da universidade no contexto mundial, a Unicamp dá mais um importante passo na consolidação e na expansão das relações já existentes, tanto com países latino-americanos como ibero-americanos, a assinatura de um convênio com o Grupo Santander-Banespa, que patrocinará a realização de duas Cátedras, a de Estudos Brasileiros na Universidade de Buenos Aires e Estudos Argentinos na Unicamp e a de Estudos e Cooperação Ibero-americanos, com instituições de ensino e pesquisa espanholas.

Parcerias como a firmada com o Grupo Santander-Banespa, um importante parceiro da universidade em diversas atividades e que garantirá a realização das atividades das cátedras, despontam como uma nova alternativa de apoio financeiro aos projetos acadêmicos da Unicamp e dos docentes em particular. Durante os próximos quatro anos contaremos com o intercâmbio de professores de alto nível.

Esta iniciativa é de extrema relevância, uma vez que abre oportunidade para a participação de docentes de todas as áreas de conhecimento - exatas, tecnológicas, humanas e biomédicas - e possibilita a realização de atividades de ensino de graduação e pós-graduação, de projetos de pesquisa conjuntos e de eventos científicos, beneficiando alunos e professores das duas instituições envolvidas.

Outras atividades do gênero já foram realizadas anteriormente, como por exemplo a Cátedra "Sérgio Buarque de Holanda" , implementada no final dos anos 80, com o Centro Latino-Americano do St. Antony´s College da Universidade de Oxford, Inglaterra, e que possibilitou a realização de atividades na área de humanidades. Estudos e análises estão sendo realizados para viabilizar a criação de novas oportunidades e o melhor aproveitamento das já existentes. Em breve outras atividades estarão sendo implementadas com países de todos os continentes.

Luís CortezA Unicamp, como uma das mais importantes instituições acadêmicas do país e consciente do relevante papel que o Brasil desempenha dentro do Mercosul e da América Latina, procura cada vez mais proporcionar condições que possibilitem elevar o reconhecimento internacional da instituição, o seu grau de excelência e de seus projetos de pesquisa, e a quantidade e a qualidade de sua produção científica, além do alto nível dos seus professores, pesquisadores e alunos, tanto de graduação como de pós-graduação, que serão os profissionais do futuro do Brasil e do Mundo.

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Luís Cortez é professor da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) e coordenador da Coordenadoria de Relações Internacionais (Cori) da Unicamp.

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