Valor Econômico
4 de maio - O cenário externo deve registrar sobressaltos nos próximos meses, mas não a ponto de provocar grandes perturbações para o Brasil, na avaliação de analistas como Luiz Carlos Mendonça de Barros, Luciano Coutinho e Sérgio Werlang. Coutinho, professor da Unicamp, também vê um cenário de alta gradual dos juros americanos, que estão hoje em 1% ao ano, os menores desde 1958.

EPTV
3 de maio - Uma estimativa do Núcleo de Saúde Ambiental do Hospital de Clínicas da Unicamp (HC) apontou que cerca de 48% dos agricultores da Região Metropolitana de Campinas (RMC) podem ter algum tipo de contaminação por agrotóxicos. O médico Ângelo Zanaga Trapé, coordenador do núcleo, se baseou nos atendimentos feitos no HC nos últimos 2 anos. Segundo os dados, dos 2.300 casos suspeitos, 330 foram analisados na Unicamp e, desses, 150 foram confirmados.

3 de maio - Produtores de Valinhos estão participando de um projeto piloto de certificação do figo produzido no Brasil. Para participar, os produtores tiveram que se adequar ao projeto, investindo na melhoria da infra-estrutura do sítio. Mas, segundo os coordenadores do projeto, os professores da Unicamp Sylvio Luís Honório e Antônio Carlos Ferraz, o investimento necessário acaba compensado com os rendimentos da produção.

O Globo
2 de maio - Em meio à crise no mercado de trabalho, o acompanhamento do Ministério do Trabalho sobre a movimentação do emprego formal em todo o país revela que algumas profissões estão na contramão do desemprego e abrindo vagas. É um argumento falho porque é preciso levar em consideração o comportamento geral do mercado de trabalho. O governo deixa de fora dos seus cálculos os trabalhadores que estão procurando emprego e quem está chegando no mercado - afirma o professor da Unicamp Marcio Pochmann.

2 de maio - A luz amarela reacendeu nas últimas semanas, quando o Fundo Monetário Internacional (FMI) chamou a atenção para a vulnerabilidade fiscal brasileira em seu relatório "Perspectivas para a economia mundial". No penúltimo suplemento do boletim "Política Econômica em Foco", do Instituto de Economia da Unicamp, o professor Geraldo Biasoto Junior afirma que "a evolução da dívida segue uma rotina que desconhece os esforços da política fiscal".

2 de maio - A carga de impostos do trabalhador pessoa jurídica parece diminuir, mas nem tanto. Cálculos feitos por especialistas mostram que os impostos só caem quando os ganhos ficam acima de R$ 5 mil por mês. Nessa conta, o tributarista já considerou o rendimento como pessoa jurídica 33% maior do que de um empregado, para fazer frente a 13º salário, férias e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Mas a saída em ambiente de desemprego em alta significa tornar mais precário o mercado de trabalho, na opinião do economista da Unicamp Cláudio Dedecca: Isso está explodindo. Em especial na classe média. Essa prática reduz o custo da empresa e transfere os encargos sociais para o empregado.

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