Leia nesta edição
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Editar ou perecer?
Cartas
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Benedicto Vidal
Próstata feminina
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Nanotecnologia
Painel da Semana
Teses
Unicamp na mídia
Portal da Unicamp
Livro da Semana
Criança e cegueira
Cangaço
 

CARTAS

 

Mínimos sociais
Sou estudante de economia da Unicamp, e já fui aluno do professor Denis Gimenez. Gostaria de parabenizar o repórter Luiz Sugimoto pela matéria “Da ‘Constituição Cidadã’ aos mínimos sociais” [edição 357]. Ela está bem clara e objetiva, e já vem sendo comentada nos “corredores” do Instituto de Economia.
Infelizmente, este tema da falta de um projeto para o Brasil não é hoje a preocupação central entre a maioria dos alunos de economia, tanto da Unicamp como de todas as outras faculdades. Porém, essa luta não foi abandonada por uma pequena minoria de estudantes que, com muito esforço, conseguiu trazer (e está organizando) o Encontro Nacional dos Estudantes de Economia (Eneco), que ocorre este ano na Unicamp. O evento tem o propósito de promover essa discussão, tendo como título “Um Projeto para o Brasil”. Peço que, em uma próxima oportunidade, o Eneco seja citado, tendo em vista a importância e a urgência de se promover essa discussão, não só entre os alunos de economia, mas também entre toda a sociedade. Theo Martins Lubliner

Turismo
Tudo o que se programa neste país parece a construção de uma casa cujas obras se iniciam pelo telhado. Tem-se a impressão que tudo é feito de maneira primária, como demonstra a reportagem “Entre o amadorismo, o lúdico e o precário” [edição 355]. De que adianta trazer o turista para o Brasil, se os problemas já se iniciam nos aeroportos? Rodovias em estado deplorável são, na minha opinião, o ponto nevrálgico da questão, tendo ainda a acrescentar o fator insegurança. Vou citar um exemplo: em viagens que fiz pela Alemanha, em carro alugado, utiliza, para longas distâncias, as Autobahan´s. Ao longo destas, o turista encontra o “Rastplaetze”, local identificado com um “P”. A área possui telefones, sanitários, além de bancos e mesas para o turista fazer seu lanche.
Arrisco então uma pergunta: quem em sã consciência vai parar ao longo de nossas rodovias? Seria um convite para um assalto. Portanto, o primeiro item de uma análise já desaconselha uma viagem pelo Brasil. Com raríssimas exceções, não existem telefones ao longo das rodovias para pedir socorro, restando o celular – isto quando a área se situa na abrangência. Nas Autobahn´s, eu verifiquei que havia um telefone a cada dois quilômetros, aproximadamente. Curt Heise, Blumenau

Parto de cócoras
Fiquei muito feliz ao ler a reportagem “Acordo com espanhóis na área de parto de cócoras é renovado”, [edição 355]. Acho maravilhoso o trabalho do professor Hugo Sabatino. Ele realmente merece ser reconhecido nacional e internacionalmente pelo que faz. Depois de participar do grupo de parto alternativo, vivenciar dois partos de cócoras no Caism, com o acompanhamento de residentes e do próprio professor Hugo, nunca mais deixei de fazer propaganda deste trabalho desenvolvido na Unicamp.
Hoje, em Goiânia, sou aluna do curso de psicologia e trabalho voluntariamente como “doula” na Maternidade Nascer Cidadão, a qual busca trabalhar o parto de forma humanizada. Tenho um forte desejo de desenvolver trabalhos nesta área, e acredito que minha vida tomou este rumo devido ao grande apoio recebido junto ao Grupo de Parto Alternativo, e da atenção recebida pelo professor Hugo Sabatino. Esse trabalho desenvolvido na Unicamp realmente precisa ser valorizado e ampliado! Parabéns a todos, Andréa Mauricio da Silveira Vitti

 

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