Inova lança edital baseado na nova Lei de inovação
Obedecendo às determinações da Lei de Inovação, promulgada pelo governo federal no final de 2005, a Agência de Inovação da Unicamp (Inova) lançou o primeiro edital dentro das novas regras, publicado no Diário Oficial da União. Trata-se do licenciamento de direito de uso e exploração de criação protegida, em caráter exclusivo, para fins de produção e comercialização de medicamento fitoterápico, cuja principal atividade é o combate a úlceras.
Para a diretora de Propriedade Intelectual e Desenvolvimento de Parcerias, Rosana Ceron Di Giorgio, a obrigatoriedade da adoção das novas regras causou interrupção nos processos iniciados o ano passado e acrescentou pouca coisa no modo como a Inova atuava com relação às consultas públicas. “Tivemos que alterar todo o modo como trabalhávamos. Contamos com a ajuda fundamental da Procuradoria da Unicamp para a adequação das regras e posso afirmar que isso só acrescentou muita burocracia no processo de contratação”, afirmou Rosana. Mesmo assim, a diretora crê que A Unicamp, provavelmente, é a primeira instituição de pesquisa lançar o edital baseado nas novas regras.
Da Cooperativa do Saber para Unicamp
O curso de medicina era o sonho de Paula Roberta Martins, mas as visitas à rotina de um hospital fizeram com que mudasse sua aspiração. Hoje, aprovada no vestibular 2006, é caloura no curso de enfermagem da Unicamp. Um sonho possível, talvez, para quem tem a oportunidade de estudar nos melhores colégios, freqüentar bons cursinhos, mas impossível na imaginação de adolescentes que ainda esperam por uma evolução do ensino público.
Como os responsáveis pela área demoram a tomar providências, Paula Martins recorreu a sua capacidade e determinação. Em troca de auxílio na preparação para o vestibular, ela trabalhou na casa dos patrões de sua mãe, enganou preconceitos e barreiras, inscreveu-se no curso pré-vestibular da Cooperativa do Saber e inseriu-se numa nova profissão.
Departamento de Genética digitaliza teses
Um trabalho engavetado ou escondido na estante de uma biblioteca pode estar fazendo falta a algum pesquisador. O número de visitas encontrado no rodapé das teses da Biblioteca Digital da Unicamp é o termômetro de como as pessoas precisam de informações científicas e muitas vezes não têm acesso.
Por isso, há motivos de comemoração para a professora Anete Pereira de Souza, coordenadora do curso de pós-graduação em genética e biologia molecular do Instituto de Biologia. O Departamento agora tem 100% de suas teses (mestrado e doutorado) digitalizadas, depois de um trabalho iniciado em 2003. “Alguns trabalhos tiveram mais de 300 consultas e 23 downloads”, diz.
Veja notas detalhadas em
http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/indice/indice_notas_principal.htm