198 - ANO XVII - 11 a 17 de novembro de 2002
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Um centro de pesquisa de resíduos

Instituto começa a funcionar dia 27
reunindo pesquisadores de sete instituições

RAQUEL DO CARMO SANTOS

O professor Ruben Bresaola Júnior: alternativas para a área de políticas públicasCada vez mais o Brasil desperta para um dos mais importantes problemas ambientais mundiais, que é o manejo e aproveitamento adequado dos resíduos gerados em estações de tratamento de água e esgoto, indústrias, laboratórios de pesquisa, residências e unidades de saúde. São inúmeras as pesquisas em desenvolvimento que visam soluções simples e baratas, mas que, por enquanto, estão entre quatro paredes nos laboratórios ou espalhadas por centros de pesquisa no Estado de São Paulo. Justamente para reunir esses pesquisadores e seus trabalhos - mesmo aqueles ainda em fase de estudos - é que está nascendo o Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos para o Desenvolvimento Sustentável (ICTR).

A iniciativa, inédita no país, vem ganhando força e apoio junto à comunidade científica e já possui a adesão das universidades estaduais paulistas - Unesp, USP e Unicamp - e ainda da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). "Pretendemos iniciar um órgão de apoio às pesquisas nesta área para, inclusive, propor alternativas em políticas públicas", destaca o professor da Faculdade de Engenharia Civil Ruben Bresaola Junior. Ele já participa como associado do Instituto e pretende concorrer às eleições para a diretoria no dia 27 de novembro, data em que será dada a largada para as atividades da entidade.

Desde o dia 19 de outubro, quando foram abertas as inscrições para associados, o ICTR já recebeu 46 adesões. "Este número deverá, segundo estimativas, saltar para 55 inscritos até a data de início das atividades". Isto porque pelo estatuto já aprovado em assembléia, só poderão participar da ONG professores e pesquisadores de universidades públicas no Estado de São Paulo e instituto de pesquisa incorporados no consórcio. Segundo Bresaola, isto se deve ao fato de que o ICTR também terá um papel político fundamental e a filiação de empresas, para o momento, poderia impedir o cumprimento desta expectativa.,