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Fusão não é propositiva, diz Pacheco
O secretário executivo do MCT, Carlos Américo Pacheco, também se posiciona contra a proposta do senador Cristovam Buarque. 'Eu até admitiria discutir a chance que isso tem dentro de um norte de política. Mas é uma medida administrativa de forte impacto, pensada mais no sentido de conferir ao MEC mais foco no ensino básico e fundamental. A proposta não foi feita em cima de um desenho de política de ensino superior para o país", disse, por telefone, ao Jornal da Unicamp.
Com a fusão, segundo Pacheco, haveria uma espécie de desvirtuamento dos objetivos do MCT. "A atribuição central do MCT é articular competências, somar esforços do setor público e privado, essa é a idéia da inovação", diz Pacheco. "A Universidade é muito mais do que só pesquisa. Em grande parte das universidades federais as atividades de ensino são muito mais fundamentais que as atividades de pesquisa".
A seu ver, o que se faz de essencial na universidade é o ensino, a formação de gerações, e a idéia de fundi-la ao Ministério da Ciência e Tecnologia não é propositiva, não lhe dá uma política, ao contrário, apenas o MEC livra-se de algo que rouba sua agenda e desgasta os ministros.
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