| Edições Anteriores | Sala de Imprensa | Versão em PDF | Portal Unicamp | Assine o JU | Edição 379 - 5 a 11 de novembro de 2007
Leia nesta edição
Capa
Opinião
Magneto-resistência
Varizes
Internacionalização da Amazônia
Inovação
Bolo de linhaça diet
Parkinson
Ribeirão das Pedras
Geriatria
Painel da semana
Teses
Livro da semana
Unicamp na mídia
Destaques do Portal
Prêmios
Sonoridade do violão
 


8



Pesquisadora
desenvolve bolo
de linhaça diet

RAQUEL DO CARMO SANTOS

A engenheira de alimentos Juliana Rosa Battochio: potencial para o desenvolvimento de outros produtos (Foto: Divulgação)O bolo de linhaça diet já pode entrar no cardápio do brasileiro. Além de ser excelente para a saúde humana, a linhaça – uma semente do linho – é importante fonte de Ômega 3. Ademais, a formulação, proposta pela engenheira de alimentos Juliana Rosa Battochio, não contém sacarose. “A linhaça é um alimento pouco difundido no Brasil. Em geral, é apenas consumida in natura ou com leite. Mais recentemente, introduziu-se a semente em pães, mas existe potencial para o desenvolvimento de outros produtos”, destaca a engenheira, que apresentou dissertação de mestrado na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA).

Formulação dispensa o uso de sacarose

Juliana acredita que a formulação poderia tornar mais popular a ingestão da semente e, com isso, melhorar a dieta do brasileiro. O Ômega 3, por exemplo, ajuda a diminuir os problemas cardiovasculares em razão de sua propriedade anti-colesterol. A linhaça também é rica em fibras solúveis e insolúveis e possui um hormônio fitoestrogênio, a lignana, que tem efeitos semelhantes ao do estrogênio, produzido na mulher. Por isso, tem sido alvo de diversos estudos.

Uma das principais motivações para o trabalho foram os riscos causados na população pela alta ingestão de sacarose – sobretudo no caso de obesos e de portadores de diabetes.

A aceitação para o novo produto foi boa. Juliana, orientada pela professora Helena Maria A. Bolini, fez análises sensoriais comparativas com duas formulações diferentes – uma contendo sacarose e outra utilizando edulcorantes. Pela avaliação, não houve diferenças na preferência do público – a pesquisa mostrou que a sacarose pode ser substituída. A opção, segundo a engenheira, foi desenvolvida em escala de laboratório, mas poderia perfeitamente ser produzida pela indústria.

SALA DE IMPRENSA - © 1994-2007 Universidade Estadual de Campinas / Assessoria de Imprensa
E-mail: imprensa@unicamp.br - Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo - Campinas - SP