De acordo com a professora Délia Rodriguez Amaya, coordenadora do Comitê de Programação do 6º Slaca, a principal novidade desta edição será o oferecimento de sete cursos de capacitação, em áreas como química, bioquímica, análise e biotecnologia de alimentos. Ademais, destaca a docente, correrão três palestras simultâneas diariamente, que tratarão de temas como segurança alimentar, alimentos funcionais, embalagens inteligentes, novas ferramentas analíticas, entre outros. Além de divulgar o estágio desses estudos e de proporcionar o intercâmbio entre estudiosos de diferentes países, essas atividades também têm o mérito, segundo as professoras Gláucia e Délia, de aproximar a academia e os institutos de pesquisas do setor produtivo.
Não por acaso, dizem elas, muitos projetos de cooperação entre pesquisadores e entre universidades e empresas surgiram a partir das edições anteriores do Slaca. “Felizmente, o evento sido um elo de ligação entre esses diversos atores”, analisa a professora Gláucia. Ela destaca que o evento tem servido, ainda, como um marco para a reflexão dos estudantes de graduação e pós-graduação sobre o futuro de suas carreiras. Segundo a professora Délia, paralelamente às palestras, proferidas por especialistas de todos os continentes, ocorrerá uma mostra das inovações concebidas pela indústria. Isso sem falar nas várias reuniões ao longo dos quatro dias de evento promovidas pela Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (SBCTA). “Será um simpósio amplo e profundo a um só tempo, que tratará de assuntos extremamente atuais”, prevê.
A presidente do 6º Slaca conta que a organização do simpósio teve a participação decisiva dos alunos da FEA, que não mediram esforços para que tudo saia como previsto. “Também é preciso destacar que, ao final do encontro, nós pedimos uma avaliação dos participantes. A nossa média de aprovação tem sido 9, o que demonstra que estamos conseguindo realizar um ótimo trabalho ao longo desses dez anos. Esse resultado é importante não apenas para os organizadores, mas para a própria Unicamp, que tem sido projetada internacionalmente com essa iniciativa”, analisa a professora Gláucia.
Segundo ela, os interessados em participar do 6º Slaca poderão fazer a inscrição até o dia de abertura do evento. Ela adianta que uma das três sessões diárias de palestras será transmitida on line, via web. As conferências ocorrerão nos auditórios do Centro de Convenções, enquanto a mostra da indústria e os pôsteres terão lugar no Ginásio Multidisciplinar. Informações adicionais podem ser obtidas pelo e-mail ou no site do evento.
Tópicos da programação
- Segurança e inocuidade dos alimentos
- Biotecnologia na produção de novos ingredientes na indústria de alimentos
- Alimentos funcionais: importância, oportunidades industriais e inovação
- O estudo da biodiversidade brasileira e a produção de novos alimentos
- A política de capacitação regional na área de alimentos
- A área de alimentos e as oportunidades de financiamento pelas agências de fomento
- Novas tecnologias para implementar a qualidade dos alimentos processados
- Embalagens inteligentes e ativas: o fundamento científico como base da evolução tecnológica
- Avanços no conhecimento do papel antioxidante dos alimentos
- A biotransformação de subprodutos agrícolas em novos alimentos
- Novas ferramentas analíticas para garantia de qualidade
- Saúde e valor nutricional de alimentos tradicionais brasileiros