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O professor Daniel Hogan, coordenador do workshop que integrou as comemorações dos 25 anos do Nepo (Foto: Antônio Scarpinetti)Nepo debate população
e ambiente na Amazônia

[23/10/2007] – O Núcleo de Estudos da População (Nepo) da Unicamp organizou na segunda-feira (22), em seu auditório, o Workshop Internacional Dinâmica Populacional e Mudança Ambiental na Amazônia Brasileira. O evento integra as comemorações dos 25 anos do Nepo. O coordenador do Workshop, Daniel Hogan, chamou a atenção para o lançamento do texto “Dinâmica demográfica recente da Amazônia” que, pela primeira vez em 15 anos, foi atualizado.

Hogan explicou que o tema “população” e “meio ambiente” é um campo de trabalho explorado pelo Nepo nos 25 anos de vida do órgão. “O que é novo é esse trabalho na Amazônia”, observou o coordenador. Ele contou também que foi feita uma pesquisa no Estado de São Paulo, na qual quatro mil famílias foram entrevistadas. Essa pesquisa, chamada “Vulnerabilidade sociodemográfica”, tem perguntas sobre meio ambiente e uma delas questiona sobre qual é o maior problema ambiental brasileiro. “A resposta é a questão do desmatamento da Amazônia”, afirmou Hogan.

O coordenador do workshop disse também que esse evento tem a intenção de definir os rumos dos pesquisadores na área. “Temos especialistas em populações indígenas e na área de migrações e ocupações territoriais. Estamos tentando definir uma estratégia mais pensada, organizada e sistêmica sobre o nosso trabalho para os próximos anos”, conclui Hogan.

O professor Emílio Federico Morán, da Indiana University (USA), fez a palestra de abertura do Workshop, na qual falou sobre o tema “Mitos e contra-mitos da Amazônia”. De acordo com Morán, trata-se de uma provocação sobre quatro mitos bastante influentes. O primeiro deles é que a Amazônia é um eldorado, através do qual o Brasil irá enriquecer. O segundo é o mito de que os solos são pobres. O terceiro é o mito de que só o grande produtor é capaz de desenvolver a região. E o quarto é o mito de que a Amazônia é um vazio demográfico. “Eu tento mostrar que cada mito tem um contra-mito e que esses mitos são manipulados para criar políticas que têm outros motivos, e isso influencia também na ciência”, declarou Morán.

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