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Unicamp estreita parceria
com pesquisadores chilenos
A Unicamp deve iniciar pesquisa conjunta na área de biotecnologia, mais especificamente com relação ao projeto genoma humano, com pesquisadores chilenos. O anúncio foi feito pelo embaixador do Chile, Carlos Mena, durante visita à Unicamp no último dia 16 de setembro. Outros projetos de interesse do governo daquele país são nas áreas de mineração e agronegócios. Mena esteve na Universidade acompanhado do conselheiro comercial e agrícola, Gonzalo Ibañez, do conselheiro científico, César Gatica, do cônsul geral de São Paulo, Mauricio Ugalde e do cônsul de Campinas, Luis Fernando Del Valle. A comitiva chilena foi recebida pelo reitor Carlos Henrique de Brito Cruz, pelo vice-reitor José Tadeu Jorge e pelo pró-reitor de Pesquisa, Fernando Ferreira Costa.
No mês de novembro Mena deverá retornar à Unicamp para uma reunião preparatória de um seminário que acontecerá em março de 2003. Na reunião, serão formuladas estratégias de trabalho para se especificar as áreas e pesquisadores interessados em intercâmbio com o Chile. “Queremos firmar convênios com ações concretas e não simplesmente de boas intenções”, declara Mena. Segundo ele, a idéia é “dar vida” aos projetos que já existem e iniciar investigações importantes sobre temas que ultrapassam as fronteiras nacionais.
Para o professor Luis Cortez, coordenador de relações institucionais e internacionais, a visita do embaixador marca o início de um relacionamento intenso. Ele ressaltou a importância de se “diminuir a distância que separam os países latinos”. Cortez acredita também que se trata de uma etapa no planejamento das ações futuras.
Universidade Em palestra proferida no auditório da Biblioteca Central, o embaixador Carlos Mena lançou diversas perguntas ao público presente com relação ao papel da universidade. Ele fez várias reflexões sobre os desafios enfrentados para um melhor relacionamento entre as universidades latinas. “A universidade deve sempre responder à sociedade”, disse. “Segurança, transporte e cultura são aspectos de desigualdades que acontecem em vários países. Por isso a pesquisa da universidade não deve se restringir ao âmbito territorial e local”.
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