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Alemanha quer ampliar
programas de intercâmbio
A Alemanha, país que dispõe de eficientes sistemas de ensino e pesquisa, está em franco processo de internacionalização de suas universidades. Para isso, o governo local tem ampliado os programas de intercâmbio e de pós-graduação voltados para estudantes estrangeiros, em 30 diferentes áreas. Estes e outros aspectos ligados à formação de pessoal altamente qualificado foram abordados, no último dia 16 de setembro, no Centro de Convenções da Unicamp, em palestras proferidas pelo ministro da Educação e por representantes de escolas de nível superior alemãs.
De acordo com Karsten Brenner, ministro da Educação, a Alemanha está interessada em atrair para suas universidades e centros de pesquisas os melhores cérebros do mundo, inclusive os do Brasil. Somente em 2000, o país investiu aproximadamente US$ 44 bilhões em projetos de desenvolvimento científico. Entre as prioridades na área de ciência e tecnologia, conforme a estratégia alemã, estão os projetos nas áreas do genoma, biotecnologia, nanotecnologia e informação e comunicação.
Pelos cálculos de Friedheim Schwamborn, diretor do Deustscher Akademischer Austausch Dienst (DAAD), que em português significa Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, cerca de 1.400 brasileiros estão matriculados atualmente em escolas de nível superior alemãs. Schwamborn afirma que o processo de internacionalização implica, ainda, em também enviar estudantes alemães para outras nações, para que concluam a sua formação.
Os interessados em conseguir uma bolsa de estudo oferecida pelo governo alemão podem obter mais informações no site http://rio.daad.de. Os pedidos, feitos mediante a apresentação de projeto de pesquisa e de comprovante de desempenho escolar, podem ser encaminhados diretamente ao DAAD, que mantém um escritório no Rio de Janeiro. Não é necessário que a universidade tenha convênio com o órgão. Os estudantes da Unicamp podem procurar o professor Michael Klaus Barth, no Centro de Estudos de Línguas (CEL), às segundas e quartas-feiras, entre 15h e 17h; e nas quintas e sextas-feiras, das 14h às 18h, no Instituto Goethe, na rua Lisboa, no bairro de Pinheiros, em São Paulo.
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