Imagem da mulher
Quero parabenizar Louise Alfonso pelo seu trabalho (“O uso da mulher na propaganda e o crescimento do turismo sexual”, edição 319). Além de interessante, creio que ela está prestando um grande serviço à sociedade no sentido de desinstrumentalizar a imagem da mulher brasileira.
Ganhei uma bolsa de estudos no exterior, com muito esforço e honestidade, e conheço as piadas e gracinhas quando nos apresentamos como brasileiras, inclusive em ambientes acadêmicos. É quase uma regra, te associam logo com prostituta de luxo ou mulher fácil. No início cheguei a pensar duas vezes antes de apresentar-me como proveniente do Brasil.
Por isso, sempre que encontro qualquer notícia sobre o tema, manifesto-me por escrito apoiando ou criticando.
Louise, transforme seu trabalho em livro.
Beatriz Piva Momesso,
licenciada em Filosofia (USC- Roma)
Açúcar saudável
Maravilhoso! Enquanto a revista Veja publica matéria sobre os malefícios do açúcar comum, a Unicamp estuda um método de utilizá-lo de maneira mais saudável (“Desenvolvido açúcar com efeito similar ao da fibra”, edição 335). Só poderia ser coisa da espetacular equipe da professora Gláucia Pastore. Parabéns!
Gabriela P. Russo Leite
Mandarim
Acompanhei todos os capítulos de O mandarim. Gostaria de parabenizar a equipe e principalmente o Eustáquio Gomes pelo magnífico trabalho. Lendo, relembrava com saudade de alguns dos episódios tão bem narrados.
Dirce Domingues
Medicina integrativa
Muito agradável a leitura do artigo “Medicina Integrativa, política pública de saúde conveniente” (edição 334). Quando nós homeopatas atendemos a um paciente, nossas formações confluem para o caso e o objetivo final é perseguido mediante a integração de recursos, se necessário. Portanto, os autores citados no artigo, que falam da “medicina integrativa”, de fato apontam para o caminho que todos estamos intuindo.
No Paraná trabalhamos muito pela aprovação da chamada Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares (PMNPC), que foi convertida na atual Portaria MS 971/2006, com a retirada da Antroposofia e inclusão do Termalismo Social/Crenoterapia, além da mudança do nome. Aliás, o cerne da polêmica em torno da portaria, não focalizada no artigo, a questão (dita corporativa) dos limites entre as diversas habilitações e atribuições profissionais envolvidas, repousa em parte na mudança do próprio nome da política, à revelia de importantes entidades que acompanhavam o processo. Um dos problemas alegados é justamente o fato de ter sido intencionalmente retirada a palavra “medicinas”, e não na feliz introdução do termo “integrativas”, tão bem defendido no texto em questão. (...) O artigo abre um debate bastante profícuo.
Helvo Slomp Junior
Gemoca
São matérias como esta (“Grupo estuda predisposição ao câncer”, edição 336), esclarecedora e de utilidade pública, que nos dá certo alívio e que nos conforta diante de uma doença tão terrível. Há dez anos, ouvi dizer que “nos próximos 10 anos” toda família teria um paciente de câncer e de Aids e a cada dia que passa acredito mais nessas palavras. Mas, ao mesmo tempo, fico feliz em saber que o avanço da medicina e as pesquisas deste tipo nos dão cada vez mais esperanças de cura.
Eliana M. Kretly