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Congresso
de Iniciação Científica
que se realiza esta semana na Unicamp mostra
produtividade dos alunos bolsistas |
R$
23,6 milhões. Foi o quanto
a Unicamp investiu em programas
de assistência estudantil em 2003
Desses
recursos, R$ 14 milhões se destinaram ao
programa de bolsas para os alunos de graduação
A Unicamp destinou
R$ 23.638.768,00 a seus diversos programas de
assistência estudantil em 2003. Do total
investido, aproximadamente R$ 14 milhões
foram destinados ao programa de bolsas. Os demais
recursos foram distribuídos para os programas
de subsídio à alimentação,
moradia estudantil, atendimento médico-odontológico,
isenção de taxas do vestibular,
subvenções aos diretórios
acadêmicos e ao DCE, e aos programas do
Serviço de Apoio ao Estudante (SAE/Sappe).
Em 2003, dos
13.777 alunos regulares matriculados nos 54 cursos
de graduação, 3.205 contavam com
algum tipo de bolsa para ajudar em sua manutenção
pessoal. Somadas à complementação
das bolsas Fundap e o auxílio-moradia aos
médicos residentes, o número de
bolsas sobe a 3.648. Com isso a Unicamp oferece
um dos mais extensos programas de bolsas estudantis
dentre as universidades brasileiras.
Um item importante do programa de assistência
estudantil é o atendimento médico-odontológico
disponibilizado aos alunos no Centro de Saúde
da Comunidade (Cecom). Em 2003, dos 110.554 atendimentos
realizados pelo Cecom, 35.203 se referem a estudantes
de graduação e pós-graduação.
O investimento, neste caso, foi de aproximadamente
R$ 3 milhões.
O subsídio
à alimentação é outro
programa importante da assistência estudantil.
Em 2003 foram servidas aos estudantes 979.630
refeições nos campi de Campinas,
Piracicaba e Limeira. Para um gasto de aproximadamente
R$ 4,3 milhões, a Unicamp subsidiou um
pouco mais de R$ 2,8 milhões. Isto significa
que cada refeição nos campi de Campinas,
Piracicaba e Limeira foi subsidiada em 65%, aqui
computado o subsídio de 100% para os 442
bolsistas-alimentação.
O investimento no Programa de Moradia Estudantil
foi de R$ 1,1 milhão em 2003. Esses recursos
se destinaram à manutenção
da infra-estrutura do núcleo habitacional,
incluindo serviços importantes como vigilância,
ônibus circular, taxas de energia elétrica,
de água e esgoto e de recolhimento de lixo.
O quadro acima
contabiliza ainda outros investimentos que ajudam
a manter a qualidade da assistência estudantil
oferecida pela Unicamp, como as subvenções
destinadas aos diretórios acadêmicos
e ao DCE (RR 371 mil) e as isenções
da taxa de inscrição concedidas
em 2003 a 4.593 vestibulandos carentes inscritos
para o vestibular de 2004, o que representou um
investimento de R$ 344 mil.
Por fim não
se deve esquecer que o Serviço de Apoio
ao Estudante, um órgão inteiramente
voltado para o aluno, oferece, além dos
programas de bolsas já mencionados, vários
outros serviços que vão da assistência
psicológica à educacional, do cadastro
de moradias ao programa de intercâmbio com
o exterior, do balcão de trabalho temporário
ao programa de estágios e empregos.
VALORES
DESTINADOS À ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
EM 2003 (EM R$) |
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Congresso de Iniciação Científica
que se realiza esta semana na Unicamp mostra
produtividade dos alunos bolsistas |
XII
Congresso de Iniciação Científica
mostra força da pesquisa na graduação
Desses
recursos, R$ 14 milhões se destinaram
ao programa de bolsas para os alunos de graduação
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Ano
após ano, os trabalhos dos alunos
vêm aumentando em quantidade e qualidade |
Com
um aumento de 43% no número de trabalhos
inscritos em relação à
edição de 2003, abre-se hoje (quarta-feira)
às 14h30 e vai até 18h30 de amanhã
o XII Congresso Interno de Iniciação
Científica da Unicamp, no Ginásio
Multidisciplinar da Universidade. Este ano,
o evento reunirá 905 estudos desenvolvidos
por alunos de graduação, em cinco
grandes áreas do conhecimento: Artes
(32), Biomédicas (219), Exatas (161),
Humanas (169) e Tecnológicas (324).
As
melhores pesquisas, selecionadas inicial
mente por um comitê
interno e em seguida por um comitê assessor
representante do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq),
serão premiadas com certificados de mérito
científico. O Congresso é aberto
à comunidade e ao público em geral.
De
acordo com as pró-reitorias de Pesquisa
e de Graduação, organizadoras
do evento, os trabalhos de iniciação
científica vêm aumentando em qualidade
e quantidade de forma sistemática, atraindo
cada vez mais o interesse de alunos e professores
da Unicamp. Os autores dos estudos contam com
apoio financeiro do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica
(Pibic/CNPq) e da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo (Fapesp). Além disso, a Unicamp
também financia as pesquisas por meio
de um programa próprio, oferecido pelo
Serviço de Apoio ao Estudante (SAE).
Ao todo, foram concedidas 1.439 bolsas no ano
passado, sendo 226 bolsas-pesquisa, 516 do programa
Pibic, 158 do Projeto Integrado e 539 bolsas
Fapesp.
Na
Unicamp, os projetos de iniciação
científica estão sujeitos a um
criterioso acompanhamento. Além de um
rigoroso processo de seleção,
durante a vigência da bolsa cada estudante
deve apresentar dois relatórios, que
são analisados por seu orientador e pelos
integrantes do Comitê Assessor das pró-reitorias
de Pesquisa e de Graduação. De
acordo com o pró-reitor de Pesquisa,
professor Fernando Ferreira Costa, a iniciação
científica tem uma elevada importância
na formação do estudante.
A
excelência dos trabalhos de iniciação
científica executados pelos alunos da
Unicamp tem sido reconhecida, ano após
ano, por comitês integrados por especialistas
do CNPq. Em seus relatórios, esses comitês
têm feito reiterados elogios ao Congresso,
tanto em relação ao desempenho
dos estudantes quanto à organização
do evento. O alto nível dos estudos também
pode ser medido pela repercussão que
alcançam. Conforme o professor Fernando
Costa, algumas dessas pesquisas são habitualmente
encaminhadas para publicação em
revistas indexadas de circulação
internacional.
VIDA
NO CAMPUS |
Veja
o que acontece pelo campus nos próximos
dias
Modernidade
–
O professor Gilberto Abreu, da Faculdade
de Educação (FE) discute,
dia 24 de setembro, às 17 horas,
na Sala de Videoconferência da
Unidade, o tema “Pós-modernidade:
um mal-estar - a deserção
da história”. O evento
será transmitido pela Internet
no endereço http://143.106.58.210/stream.sdp.
Mais informações pelo
e-mail eventofe@unicamp.br
Encontro no IFCH -
O Centro Acadêmico de Filosofia
(Cafil) do Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas (IFCH) realiza,
entre os dias 27 de setembro e 1o. de
outubro, o VIII Encontro de Pesquisa
em Graduação em Filosofia.
A conferência de abertura será
do professor José Arthur Gianotti
(USP). Mais informações
pelo telefone 3788-1590.
Redes complexas –
“Redes complexas - conectando
a Computação, Física
e Biologia” é o tema da
palestra que o professor Luciano Fontoura
da Costa (IFSC-USP) profere no dia 27,
às 14 horas, no auditório
do IC (sala 1). Mais informações
pelo e-mail rdahab@ic.unicamp.br.
Carreira – No
dia 28, Vicky Bloch, da DBM Brasil,
aborda “Carreira e Vida - um diálogo
sempre pertinente”. A palestra
é parte do ciclo de palestras
promovido pelo Serviço de Apoio
ao Estudante (SAE). O encontro acontece
das 12 às 13h30, na sala CB-03
do Ciclo Básico (CB). Mais informações
pelo e-mail slara@unicamp.br.
Colóquio - “Astronomia
na era dos grandes telescópios”
é o tema que o professor João
Steiner, diretor do Instituto de Estudos
Avançados da Universidade de
São Paulo (USP) discute, dia
30, às 16 horas, no Auditório
do Instituto de Física “Gleb
Wataghin” (IFGW). Mais informações
pelo telefone 19- 3788-5305.
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