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..............Campinas, 15 a 21 de Outubro 2001

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...Ciência - pág. 2...Meio Ambiente - pág. 7
...Espetáculo - pág. 2...Solidariedade - pág. 7
...Painel da semana - pág. 3...Tecnologia - pág. 7
...Em dia - pág. 3...Mérito - pág. 8
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...Eventos Futuros - pág. 6...Solidariedade - pág. 8
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Exposição e festa marcam os 35 anos

A Unicamp comemorou 35 anos de fundação no último dia 5 de outubro. A data foi marcada por eventos que contaram com a participação da comunidade acadêmica e convidados. A programação incluiu, além de apresentações musicais, o lançamento do livro “Unicamp 35 anos – Ciência e Tecnologia na imprensa”, a abertura de uma exposição documental e a entrega, pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, do carimbo “Unicamp 35 anos”. Na oportunidade, o secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento.

Econômico do Estado de São Paulo, Ruy Altenfelder, que representava o governador Geraldo Alckmin, ressaltou a importância da Universidade no desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil, bem como na formação de profissionais altamente qualificados. O reitor Hermano Tavares afirmou que o grau de excelência alcançado pela Universidade nas suas mais diversas atividades deve ser creditado ao esforço conjunto de docentes, funcionários e alunos e ao apoio da sociedade. Também participaram das solenidades a prefeita de Campinas, Izalene Tiene, e o reitor da PUC- Campinas, padre José Benedito de Almeida David, entre outros.

A maior parte das atividades ficou concentrada no Espaço Cultural Casa do Lago (ex-Lake House). No local, foi aberta uma exposição documental organizada pelo Arquivo Central do Sistema de Arquivos (Siarq). A mostra, que pode ser visitada na Biblioteca Central até o dia 26 de outubro, conta com fotos e documentos que revelam aspectos ligados ao início das atividades da Unicamp, como a ata onde foi registrado o lançamento da pedra fundamental do campus de Barão Geraldo. Ainda no Espaço Cultural, foi lançado o livro “Unicamp 35 anos – Ciência e Tecnologia na imprensa”. Constituída por verbetes e fotos, a obra é divida em duas partes. A primeira é dedicada ao histórico cronológico institucional. Na segunda, estão assinaladas as produções da Universidade nas áreas de ciência e tecnologia que foram relatadas pela mídia impressa.

Em seguida, houve a entrega do carimbo confeccionado pelos Correios em homenagem ao aniversário da Unicamp. As festividades foram encerradas com um concerto da Orquestra Sinfônica da Universidade, regida pelo maestro Eduardo Ostergren. Paralelamente aos eventos realizados no Espaço Cultural, ocorreram apresentações da banda Abacaxi com Leite, no Restaurante Universitário, e do cantor lírico Vicente Montero, no Restaurante Alternativo.

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Tenor anima almoço do Restaurante Alternativo

Os usuários do Restaurante Alternativo da Unicamp (antigo CAB’s) almoçaram ao som do concerto sempre presente do tenor e advogado Vicente Montero, em homenagem ao aniversário da Unicamp. O cantor está entre os artistas mais convidados a participar de realizações culturais na universidade. “Quando falamos que se trata de uma apresentação na Unicamp, ele está sempre pronto”, observa Carlos Alberto Silva, um dos organizadores do evento.

Cantar na Unicamp na data em que se comemora 35 anos de fundação é motivo de orgulho, segundo Montero. E ele explica por que: “Conheci Zeferino Vaz. Tivemos muito contato”, recorda. Para exprimir o sentimento em relação à universidade, apesar de nunca ter realizado algo além de se apresentar aqui, Montero confessa uma relação de amor . “Unicamp é cultura, eu faço cultura, vivo cultura.”, explica.

Montero, aos 65 anos, ainda não tinha se dado conta da contribuição dada à universidade, mas, em suas reminiscências, recorda que, à época da fundação da universidade, ele era coordenador-geral da Associação de Educação do Homem de Amanhã, a Guardinha. Pelas mãos dele, muitos “guardinhas” foram encaminhados para trabalhar e contribuir para o crescimento da Unicamp. Com carinho, o cantor relembra suas visitas à universidade para proferir palestras junto aos menores. “Imagine quantos ainda não estão por aqui...” Hoje, um deles faz parte de uma orquestra da Unicamp, outro, da Banda Carlos Gomes, e dez fazem parte da banda da Escola de Cadetes de Campinas. “O trabalho na projeção do menor é importantíssimo”, avalia. “Comecei a trabalhar cedo, aos 10 anos, como office-boy também”, lembra.

“A Unicamp é exemplo de um trabalho sério voltado à pesquisa”, avalia. O advogado e músico reconhece a contribuição da universidade para o desenvolvimento do ser humano em todas os campos da ciência.

A ligação de Montero com a música é tão antiga quanto sua relação com a Unicamp. Há 35 anos, o artista participa do Coral Pio XI, um dos mais conhecidos do Estado de São Paulo, onde conheceu seu primeiro professor, o saudoso cantor Sylvio Bueno Teixeira. Atualmente, o tenor une suas atividades como advogado e representante da OAB no Conselho Municipal de Cultura aos compromissos assumidos na Associação Brasileira de Artistas Líricos, que se reúne todas as sextas-feiras no Centro Cultural Evolução.

A gravação de seu primeiro CD, Raízes da Minha Terra, não inibiu os exercícios de técnica vocal realizados com Gledyz Pierri, mestre de tantos grandes cantores de Campinas e região. É ela que, há três acompanha o aprimoramento vocal do tenor. Raízes de Minha Terra traça um amplo panorama musical, reunindo obras de Carlos Gomes, Adoniran Barbosa e Vicente Celestino, entre outros compositores brasileiros e clássicos da música italiana como Al Dia La e Champagne. O CD foi gravado no Estúdio da Banda do Brejo, em Valinhos, cidade onde o campineiro reside desde a adolescência.

Entre as canções preferidas de Montero estão Quem Sabe, de Antonio Carlos Gomes, Apelo, de Baden Powel e Gente Humilde, de Chico Buarque de Holanda, entre os clássicos de Antonio Carlos Jobim.

 

 
 
 

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