(Disciplina cancelada)

HF 033 –Filosofia da Cincia I

Ps-Graduao –Mestrado e doutorado em filosofia

8 crditos (4 horas-aula/semana) – 1 Semestre de 2020

(Nota: essa disciplina ser ministrada conjuntamente disciplina JC 010 Filosofia da Cincia, do Programa de Mestrado em Divulgao Cientfica e Cultural.)

 

Prof. Silvio Seno Chibeni

Departamento de Filosofia- IFCH -www.unicamp.br/~chibeni

Horrio: segundas-feiras das 14 s 18 h

Local: Centro de Lgica, Epistemologia e Histria da Cincia, sala 204

 

Notcias:

1.    As atividades presenciais desta disciplina foram suspensas, por determinao superior. Vejam-se os numerosos comunicados oficiais, o primeiro dos quais sendo este: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2020/03/12/coronavirus-unicamp-suspende-atividades-de-13-29-de-marco Volte a visitar este site e entre em contato com o professor para se informar dos desenvolvimentos futuros desta suspenso.

2.    Carta aberta do Forum das Seis sobre planos das reitorias e coordenadorias para reposio de aulas: http://adunicamp.org.br/novosite/carta-aberta-do-forum-das-seis-a-respeito-da-pandemia-do-coronavirus-e-das-medidas-que-devem-ser-adotadas-pelas-universidades-estaduais-paulistas-e-pelo-centro-paula-souza/ O professor desta disciplina alinha-se ao teor desse documento.

Ementa:

Aps a apresentao de alguns conceitos e teses epistemolgicas gerais, o curso se voltar uma anlise do conhecimento cientfico, com nfase na elucidao das complexas relaes entre experincia e teoria, bem como no debate atual sobre a objetividade do conhecimento cientfico. Sero abordados temas como as funes preditiva e explicativa das teorias cientficas, o papel da evidncia emprica na avaliao de teorias cientficas, valores epistmicos e valores sociais na cincia, os limites do conhecimento cientfico.

 

Programa original curso (com previso de 15 aulas presenciais)

Programa adaptado do curso (atividades no-presenciais)

 

Avaliao (tal como inicialmente projetada; sofrer adaptaes para o contexto de EAD): A avaliao ser baseada em trabalho de final de curso, individualizado para cada aluno, em seminrios a serem apresentados pelos alunos sobre os projetos para esse trabalho, e na participao efetiva nas aulas. O trabalho dever ter a forma de um artigo acadmico. Seu objeto dever ser a apresentao e anlise crtica de um (ou mais) artigo ou livro referentes aos temas centrais discutidos no curso, a ser escolhido pelo aluno, de comum acordo como professor, e diferente para cada aluno.

 

Bibliografia geral:

(Indicaes bibliogrficas especficas sero oferecidas oportunamente)

1.    Abrantes, P. C. Mtodo e Cincia. Belo Horizonte, Fino Trao, 2014.

2.    Cartwright, N. How the Laws of Physics Lie, Clarendon Press, Oxford, 1983.

3.    Chalmers, A. F. What is this Thing called Science? 2nd. ed. Buckingham: Open University Press 1982.

4.    Chibeni, S. S. Artigos e Textosdidticosde filosofia da cinciadisponveisno site http://www.unicamp.br/~chibeni.

5.    Churchland, P. M. & Hooker, C.A. (eds.)  Images of Science. Chicago, University of Chicago Press, 1985.

6.    Clarcke, S. P. & Lyons, T. D. (eds.), Recent Themes in the Philosophy of Science, Scientific Realism and Common Sense. (Australasian Studies in the Philosophy of Science, vol. 17.) Dordrecht, Kluwer Academic Publishers, 2002.

7.    Clotet, J. Cincia e tica: Onde esto os limites? Episteme (Porto Alegre), n. 10, pp. 23-29, 2000.

8.    Cohen, I. B. The birth of a new physics. London, Peguin, 1992.

9.    Cupani, A. A propsito do ethos da cincia. Episteme (Porto Alegre), n. 6, pp. 16-38, 1998.

10.Cupani, A. Limites da cincia?Episteme (Porto Alegre), n. 10, pp. 17-22, 2000.

11.Cushing, J. T., Delaney, C.F. & Gutting, G. M. (eds.)  Science and Reality. Recent Work in the Philosophy of Science. Essays in Honor of ErnanMcMullin. Notre Dame, Indiana, University of Notre Dame Press, 1984.

12.Goldim, J. R. Rompendo os limites entre cincia e tica.Episteme (Porto Alegre), n. 10, pp. 31-37, 2000.

13.Dutra, L. H. Introduo Teoria da Cincia. Florianpolis, Editora da UFSC, 1998.

14.Feyerabend, P. K. Against Method. London: Verso 1978.

15.Garcia, J. L. e Martins, H. O ethos da cincia e suas transformaes contemporneas, com especial ateno biotecnologia. Scientiae Studia v.7, n.1, pp. 83-104, 2009.

16.Ghins, M. Uma Introduo Metafsica da Natureza. Representao, realismo e leis cientficas. Curitiba, Editora da UFPR, 2013.

17.Hacking, I. Representing and Intervening, Cambridge University Press, Cambridge, 1983.

18.Hahn, H., Neurath, O. &Carnap, R. A concepo cientifica do mundo – O crculo de Viena. Trad. F. P. A. Fleck. Cadernos de Histria e Filosofia da Cincia, n. 10, pp. 5-20, 1986. [1929]

19.Hempel, C. G. The Philosophy of Natural Science. Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 1966.

20.Kuhn, T. S. The Structure of Scientific Revolutions. 2nd. ed. Chicago, University of Chicago Press, 1970.

21.Kuhn, T. S. The Road Since Structure. Chicago, University of Chicago Press, 2000.

22.Lacey, H. Cincia, respeito natureza e bem-estar humano.Scientiae Studia v.6, n.3, pp. 297-327, 2008.

23.Lacey, H. Valores e Atividade Cientfica – volumes I e II. So Paulo, Associao Filosfica ScientiaeStudia/Editora 34, 2008 e 2010.

24.Lacey, H. Is Science Value-Free? Values and Scientific Understanding. London, Routledge, 2005.

25.Lakatos, I. &Musgrave, A. (eds.) Criticism and the Growth of Knowledge. Cambridge, Cambridge UniversityPress, 1970.

26.Lambert, K. &Brittan, G. G. Jr. AnIntroduction to thePhilosophyofScience, Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 1970.

27.Laudan, L.Progress and its Problems. Berkeley and Los Angeles, University of California Press, 1977.

28.––––. Science and Values. Berkeley, University of California Press, 1984c.

29.––––. Science and Relativism. Chicago, University of Chicago Press, 1990.

30.––––. Beyond Positivism and Relativism, Oxford, Westview Press, 1996.

31.Losee, J. A Historical Introduction to the Philosophy of Science. 2 ed. Oxford, Oxford UniversityPress, 1980.

32.Lucie, P. A Gnese do Mtodo Cientfico. Rio de Janeiro, Campus, 1977.

33.Marcuse, H. A responsabilidade da cincia. Traduzido do original em ingls por M. M. Pisani. ScientiaeStudia v.7, n.1, pp. 158-164, 2009.

34.Mariconda, P. R. Artigos diversos sobre Galileodispoveis em: http://www.scientiaestudia.org.br/associac/pablo.asp#_blank

35.Musgrave, Alan. Common sense, science and scepticism: a historical introduction to the theory of knowledge. Cambridge University Press: Great British, 1993.

36.Nagel, E. The Structure of Science. Indianapolis and Cambridge: Hackett Publishing Company, 1979.

37.Neves, M. C. et al.Galileu fez o experimento do plano inclinado? Revista Electrnica de Enseanza de lasCiencias, v. 7, n.1, 2008.

38.Oliva, A. a cincia a razo em ao ou ao social sem razo? Scientiae Studia v.7, n.1, pp. 105-134, 2009.

39.Oliveira, M. B. &Fernandez, B. P. M. Hempel, Semmelweis e a verdadeira tragdia da febre puerperal. ScientiaeStudia, v.5 n.1, p. 49-79,  2007.

40.Popper, K. R.  Conjectures and Refutations. 4.ed., revised. London: Routledge and Kegan Paul, 1972a.

41.Popper, K. R.  Objective Knowledge. Oxford: Clarendon Press 1972b.

42.Popper, K. R. The Logic of Scientific Discovery. 5.ed., revised. London: Hutchinson 1968.

43.Psillos, S. Scientific Realism. How Science Tracks Truth, London and New York, Roudledge, 1999.

44.Salmon, W.  Scientific Explanation and the Causal Structure of the World. Princeton, Princeton University Press, 1984.

45.Santos, C. A. Os dez mais belos experimentos da fsica. Textos sobre enquete da revista PhysicsWorld. (Prof. C. A. dos Santos, IF-UFRGS.)

46.Smart, J. J. C. Between Science and Philosophy. New York, Ramdom House, 1968.

47.Van Fraassen, B.C. The Scientific Image. Oxford, Clarendon Press, 1980.

48.––––. The Empirical Stance. New Haven, Yale University Press, 2002.