JC 010 – Filosofia da Cincia

Ps-Graduao – Mestrado em Divulgao Cientfica e Cultural

4 crditos (4 horas-aula/semana) – 2 Semestre de 2024

 

Prof. Silvio Seno Chibeni

Departamento de Filosofia- IFCH -www.unicamp.br/~chibeni

 

Dia e horrio: segundas-feiras, das 14 s 18

Local: Sala 208, Centro de Lgica, Epistemologia e Histria da Cincia (em frente ao Bsico II)

(Nota: as aulas desta disciplina comearo em 12/agosto)

Ementa:

Aps a apresentao de alguns conceitos e teses epistemolgicas gerais, o curso se voltar uma anlise do conhecimento cientfico. Sero abordados temas como as funes preditiva e explicativa das teorias cientficas, o papel da evidncia emprica na avaliao de teorias cientficas, a objetividade do conhecimento cientfico, valores epistmicos e valores sociais na cincia, os limites do conhecimento cientfico.

 

Programa  (a ser ajustado oportunamente)

 

Avaliao: A avaliao ser baseada em trabalho de final de curso, individualizado para cada aluno e na participao efetiva nas aulas. O trabalho dever ter a forma de um artigo acadmico. Seu objeto dever ser a apresentao e anlise crtica de um (ou mais) artigo ou livro referentes aos temas centrais discutidos no curso, a ser escolhido pelo aluno, de comum acordo como professor, e diferente para cada aluno. Clique aqui para Detalhamento.

 

Bibliografia geral:

(Indicaes bibliogrficas especficas, selecionadas, preferencialmente, entre as seguintes obras, sero oferecidas oportunamente)

1.    * Abrantes, P. C. Mtodo e Cincia. Belo Horizonte, Fino Trao, 2014.

2.    Cartwright, N. How the Laws of Physics Lie, Clarendon Press, Oxford, 1983.

3.    * Chalmers, A. F. What is this Thing called Science? 2nd. ed. Buckingham: Open University Press 1982.

4.    * Chibeni, S. S. Artigos e Textos didticos de filosofia da cincia disponveis em http://www.unicamp.br/~chibeni.

5.    Churchland, P. M. & Hooker, C.A. (eds.)  Images of Science. Chicago, University of Chicago Press, 1985.

6.    Clarke, S. P. & Lyons, T. D. (eds.), Recent Themes in the Philosophy of Science, Scientific Realism and Common Sense. (Australasian Studies in the Philosophy of Science, vol. 17.) Dordrecht, Kluwer Academic Publishers, 2002.

7.    Clotet, J. Cincia e tica: Onde esto os limites? Episteme (Porto Alegre), n. 10, pp. 23-29, 2000.

8.    Cohen, I. B. The birth of a new physics. London, Peguin, 1992.

9.    Cupani, A. A propsito do ethos da cincia. Episteme (Porto Alegre), n. 6, pp. 16-38, 1998.

10.Cupani, A. Limites da cincia? Episteme (Porto Alegre), n. 10, pp. 17-22, 2000.

11.Cushing, J. T., Delaney, C.F. & Gutting, G. M. (eds.)  Science and Reality. Recent Work in the Philosophy of Science. Essays in Honor of ErnanMcMullin. Notre Dame, Indiana, University of Notre Dame Press, 1984.

12.* Dutra, L. H. Introduo Teoria da Cincia. Florianpolis, Editora da UFSC, 1998.

13.Feyerabend, P. K. Against Method. London: Verso 1978.

14.Garcia, J. L. e Martins, H. O ethos da cincia e suas transformaes contemporneas, com especial ateno biotecnologia. Scientiae Studia v.7, n.1, pp. 83-104, 2009.

15.Ghins, M. Uma Introduo Metafsica da Natureza. Representao, realismo e leis cientficas. Curitiba, Editora da UFPR, 2013.

16.––––. Scientific Realism and Laws of Nature. A Metaphysics of Causal Powers.  Springer, 2024. https://link.springer.com/book/10.1007/978-3-031-54227-5

17.* Godfrey-Smith, P. Theory and Reality. 2nd ed., Chicago & London, Univ. Chicago Press, 2021.

18.Goldim, J. R. Rompendo os limites entre cincia e tica. Episteme (Porto Alegre), n. 10, pp. 31-37, 2000.

19.Hacking, I. Representing and Intervening, Cambridge University Press, Cambridge, 1983.

20.Hahn, H., Neurath, O. & Carnap, R. A concepo cientfica do mundo – O crculo de Viena. Trad. F. P. A. Fleck. Cadernos de Histria e Filosofia da Cincia, n. 10, pp. 5-20, 1986. [1929]

21.* Hempel, C. G. The Philosophy of Natural Science. Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 1966.

22.* Kuhn, T. S. The Structure of Scientific Revolutions. 2nd. ed. Chicago, University of Chicago Press, 1970.

23.Kuhn, T. S. The Road Since Structure. Chicago, University of Chicago Press, 2000.

24.Lacey, H. Cincia, respeito natureza e bem-estar humano.Scientiae Studia v.6, n.3, pp. 297-327, 2008.

25.Lacey, H. Valores e Atividade Cientfica – volumes I e II. So Paulo, Associao Filosfica Scientiae Studia/Editora 34, 2008 e 2010.

26.Lacey, H. Is Science Value-Free? Values and Scientific Understanding. London, Routledge, 2005.

27.Lakatos, I. & Musgrave, A. (eds.) Criticism and the Growth of Knowledge. Cambridge, Cambridge University Press, 1970.

28.Lambert, K. &Brittan, G. G. Jr. An Introduction to the Philosophy of Science, Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 1970.

29.Laudan, L. Progress and its Problems. Berkeley and Los Angeles, University of California Press, 1977.

30.––––. Science and Values. Berkeley, University of California Press, 1984c.

31.––––. Science and Relativism. Chicago, University of Chicago Press, 1990.

32.––––. Beyond Positivism and Relativism, Oxford, Westview Press, 1996.

33.Losee, J. A Historical Introduction to the Philosophy of Science. 2 ed. Oxford, Oxford University Press, 1980.

34.Lucie, P. A Gnese do Mtodo Cientfico. Rio de Janeiro, Campus, 1977.

35.Mariconda, P. R. Artigos diversos sobre Galileo disponveis em: http://www.scientiaestudia.org.br/associac/pablo.asp#_blank

36.* Moulines, C. U. La philosophie des sciences: linvention dune discipline. Paris, ditons ENS, 2006.

37.* Moulines, C. U. O Desenvolvimento Moderno da Filosofia da Cincia (1890-2000). Claudio Abreu (trad.). S. Paulo, Associao Filosfica Scientiae Studia, 2020. (Traduo da obra precedente.)

38.Musgrave, Alan. Common sense, science and scepticism: a historical introduction to the theory of knowledge. Cambridge University Press: Great British, 1993.

39.* Nagel, E. The Structure of Science. Indianapolis and Cambridge: Hackett Publishing Company, 1979.

40.* Nagel, E. La Estrutura de la Ciencia. Trad. Nstor Miguz. Barcelona, Paids Iberica, 2006.

41.Neves, M. C. et al.Galileu fez o experimento do plano inclinado? Revista Electrnica de Enseanza de lasCiencias, v. 7, n.1, 2008.

42.Oliva, A. a cincia a razo em ao ou ao social sem razo? Scientiae Studia v.7, n.1, pp. 105-134, 2009.

43.* Oliveira, M. B. &Fernandez, B. P. M. Hempel, Semmelweis e a verdadeira tragdia da febre puerperal. ScientiaeStudia, v.5 n.1, p. 49-79,  2007.

44.* Pigliucci, M. and Boudry, M. (eds.) Philosophy of pseudoscience : reconsidering the demarcation problem. Chicago and London, The University of Chicago Press, 2013.

45.Popper, K. R.  Conjectures and Refutations. 4.ed., revised. London: Routledge and Kegan Paul, 1972a.

46.Popper, K. R.  Objective Knowledge. Oxford: Clarendon Press 1972b.

47.Popper, K. R. The Logic of Scientific Discovery. 5.ed., revised. London: Hutchinson 1968.

48.Psillos, S. Scientific Realism. How Science Tracks Truth, London and New York, Routledge and Kegan Paul, 1999.

49.Salmon, W.  Scientific Explanation and the Causal Structure of the World. Princeton, Princeton University Press, 1984.

50.Santos, C. A. Os dez mais belos experimentos da fsica. Textos sobre enquete da revista PhysicsWorld. (Prof. C. A. dos Santos, IF-UFRGS.)

51.Smart, J. J. C. Between Science and Philosophy. New York, Ramdom House, 1968.

52.Van Fraassen, B.C. The Scientific Image. Oxford, Clarendon Press, 1980.

53.––––. The Empirical Stance. New Haven, Yale University Press, 2002.