Volta

 

Descobrindo Rousseau em Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato

 

Cristina Maria Vasques

Universidade Estadual Paulista / Araraquara

  

Introdução

 

Impossível contestar-se o caráter formativo e educativo da obra infantil lobatiana. Formativo porque, ao longo das últimas nove décadas, vem influindo, de forma marcante, na formação de inúmeros brasileiros que têm acesso a ela, como aponta Penteado (1997), ou como assume Ruth Rocha (1), afirmando que essa influência foi crucial em sua decisão de escrever somente para crianças.

O caráter educativo da obra lobatiana define-se pela união da ficção e da informação, numa “didática” que possibilita o interesse da criança pelo assunto “dado”, transformando, de acordo com Moneta (1982, p.197), “[...] em saborosas e atraentes lições os conhecimentos quase sempre áridos da aritmética, da gramática, da geografia, da história do mundo ou da evolução das ciências”, tornando “acessível e até sedutor para a infância todo o intrincado mundo da mitologia grega.”

Lobato (1964, p.263) procura, enquanto encanta com histórias maravilhosas, amenizar o que chama de “dor” dos “instrumentos de torturar as crianças”: cartilhas, gramáticas e aritméticas, lembrando-se do “martírio” por que havia passado para aprender, segundo conta Cavalheiro (1955, p. 25, grifo do autor), a “[...] ‘arte de falar e escrever corretamente’ [...] do compêndio de Bento José de Oliveira encadernado em couro [...] procurando decorar a lição, mas sem entender coisa nenhuma.”

Para Lobato, a criança, imaginação e fisiologia, é possuidora de um cérebro ainda limpo de impressões, tremendamente receptivo. Por isso, se recebe coisas ruins, “venenos científicos”, sua mente fica “envenenada”, escravizada (LOBATO, 1964, p.346), tolhida da liberdade de pensar, agir, criticar ou imaginar. Então, uma vez crendo que “os adultos não tinham mais conserto, cumpria salvar os menores.” (DONATO, 1982, p.119), ou seja, as crianças precisavam ter semeadas, em seus cérebros ainda não envenenados e fecundos de receptividade, idéias. Idéias carregadas de ética, moral e, por que não, de uma postura politicamente correta, que beneficiasse, além do indivíduo, a coletividade, a nação.

 

 

Lobato e Rousseau

 

Lobato tem muito em comum com Jean-Jacques Rousseau, filósofo de quem, indubitavelmente, recebeu significativas influências, direta ou indiretamente, embora o cite muito pouco em sua obra, entretecida por ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Em Reinações de Narizinho, Rousseau é citado apenas uma vez, quando uma abelha explica o funcionamento da colméia às crianças do sítio, falando que cada uma tem o governo dentro de si, e por isso não precisam receber ordens de ninguém. Narizinho associa essas idéias ao filósofo, lembrando-se das leituras de sua avó (LOBATO, 1959, p.74).

De fato, Rousseau preocupou-se, legando essa preocupação à posteridade principalmente em sua obra Do Contrato Social, com a constituição de uma sociedade em que a vontade de todos (ou pelo menos da grande maioria), cidadãos livres, fosse a autoridade soberana, como acontece na organização da colméia que as crianças do Sítio do Picapau Amarelo visitam, onde todos conhecem suas funções e não há necessidade de autoridade. Mas a “fórmula” rousseauniana para “produzir” indivíduos que tenham o “governo dentro de si” é encontrada em sua obra Emílio ou Da Educação, em que o filósofo propõe uma nova educação, com bases no homem naturalmente bom em sua origem e nas possibilidades de livrá-lo da corrupção que o circunda na sociedade em que vive. Em sua proposta pedagógica, o filósofo europeu coloca Emílio, personagem fictício, em contato direto com a natureza, retirando-o do convívio social, pois acredita que esse convívio abafa, no indivíduo, a sua própria natureza que é, em sua opinião, originalmente boa e pura. Assim, acredita que a educação de um indivíduo não pode ser satisfatória se esse indivíduo vive em uma sociedade em que 

 

[...] o excesso de ciência e arte acaba por corromper o homem, tornando-o hipócrita, acentuando e generalizando seu egoísmo, jogando uns indivíduos contra os outros e, nessa corrida insaciável por mais comodidades, levando-os a se enredar em uma cadeia infernal de relações de submissão. [...] as ciências e as artes acabam por consolidar esses vícios, ensinando aos homens não o cumprimento de seus deveres, mas a se enganarem mutuamente e melhor dissimularem suas intenções puramente egocêntrica. (FORTES, 1996, p. 41).

 

Desta forma, Rousseau (1995) propõe “salvar” o indivíduo, permitindo que sua formação acompanhe a “marcha da natureza”, ou seja, “moldando-o” pela educação, que deve ser o mais “natural” possível e servir para proporcionar ao homem tudo aquilo que ele não tem ao nascer e que precisa quando adulto: força, assistência e juízo. Porém, a educação do homem, segundo Rousseau (1955, p.8-9), tem origem em três fontes: a primeira delas é própria natureza, que determina o desenvolvimento interno dos órgãos e das aptidões e talentos. A segunda fonte são os homens, que ensinam a utilizar esse desenvolvimento. A última são as coisas, que proporcionam ao indivíduo sua experiência sobre os objetos que o rodeiam. Dessas três, apenas a fonte da natureza não depende dos homens e, por isso, é para ela que as outras duas devem convergir, a fim de que haja uma educação coerente e eficiente, que permita ao indivíduo, quando adulto, viver em sociedade sem deixar-se corromper por ela.

Também nisso crê Lobato (1969, p.143), ao afirmar que a natureza cria, e a educação, desde que adequada, pode somente revelar aquilo que a natureza criou: “[...] nos educados só encontrei qualidades que a educação [dos homens] apenas pôs a nu, não criou, não justapôs. É como o banho revelador na chapa fotográfica – tira o que está latente lá dentro.”

Como Rousseau, Lobato não acredita na educação e na pedagogia aplicadas em sua época, e propõe, da mesma forma que o filósofo havia feito um século e meio antes, retirar a criança da cidade e educá-la junto à natureza. Para isso, não somente cria um personagem, mas vários, e um mundo maravilhoso em forma de propriedade rural, o Sítio do Picapau Amarelo, natural já a partir de seu nome, onde os personagens, crianças, adultos, coisas, vegetais e animais – a própria natureza – partem em aventuras que os educam, fornecendo-lhes não somente o conhecimento prático necessário ao aprimoramento de suas “naturezas”, mas também o conhecimento moral, ético, político e até mesmo ideológico que lhes permite não se corromperem diante daquilo que Lobato (1964, p.332) chama de uma “[...] vida dentro da atmosfera da incompreensão, da inveja e da malevolência nacional.”

Na pedagogia proposta por Lobato, assim como na proposta por Rousseau (1994, p.51-53) em seu Projeto Para a Educação do Senhor de Sainte-Marie, a criança deve aprender de forma prazerosa, sem “idéias de obrigação e de estudo regrado”, atentando-se “[...] menos em cansar sua memória com uma listagem de leis e deveres do que em dispor seu espírito e seu coração para conhecê-los e apreciá-los à medida em que se apresentarem as oportunidades para que sejam desenvolvidos.”, permitindo-se que ela própria experimente, errando algumas vezes, até que, como afirma em Emílio, “[...] ela esteja em condições de vê-los [aos seus erros] e corrigi-los ela própria. [...] Se ela não se enganasse nunca, não aprenderia tão bem.” (ROUSSEAU, 1995, p.180-181).

Partilhando dessas idéias, Lobato coloca seus personagens – e seus leitores, conseqüentemente, por meio da imaginação e da fantasia – já em sua primeira obra infantil, Reinações de Narizinho, em contato “direto”, por exemplo, com mundos diferentes: reino das abelhas, das formigas, dos macacos, das fábulas, do fundo do mar, etc. E com personagens diversos, desde os históricos, como La Fontaine, Esopo e Lampião, ou os das histórias em quadrinhos, TV e cinema, como o Gato Félix e Tom Mix. Coloca-os também junto de personagens das histórias de autores consagrados, como o Pinóquio, a Alice do País das Maravilhas e o Barão de Münchhausen dentre tantos, e de outros, dos contos da oralidade, do folclore e da mitologia clássica. Isso porque, como afirma também Gibello (2004, p.70), ele crê que as crianças podem mudar o Brasil, mas só se tiverem contato com todo o conhecimento produzido pela humanidade.

Ainda que exista uma aparente recusa de Rousseau em assumir o poder da leitura como método pedagógico para a formação do indivíduo, tanto ele como Lobato acreditam que “[...] o gosto pelas letras é de grande recurso na vida [...]”, e que “[...] sempre será belo e útil o saber.” (ROUSSEAU, 1994, p.75 e capa/costas). No caso das crianças brasileiras, aquele saber motivado pelo poder que a leitura tem de despertar a curiosidade do leitor ao vislumbre do conhecimento universal e nacional colocado por Lobato em sua obra infantil.

Mesmo havendo diferenças entre o pensamento de Lobato e o de Rousseau, o descontentamento mútuo com o modelo pedagógico em uso em suas épocas os une, bem como  a proposta de um novo modelo, revolucionário, em que a criança seria valorizada como tal e não mais entendida como um “adulto em miniatura”, como bem definiu Philippe Ariès em História Social da Família e da Criança. Uma proposta em que se reconheceriam suas especificidades, seus gostos e suas necessidades diante de um mundo que caminhava a largos passos, para Rousseau, em direção ao capitalismo e, em Lobato, rumo ao imperialismo americano, cognominado depois de “globalização”.

Para demonstrar o método educativo-formativo de sua proposta pedagógica, Rousseau escreve Emílio, criando um personagem com o mesmo nome. Lobato escreve, com intenção semelhante, Reinações de Narizinho, criando o Sítio do Picapau Amarelo, que, mesmo não sendo personagem, é

 

[...] o protagonista fundamental da saga, grupo de pessoas que não agem isoladamente, é uma enturmação, e lugar em si, moradia, sítio, com as suas peculiaridades arquitetônicas e de natureza (as jabuticabeiras, a floresta, a varanda, as galinhas, o pinto Sura, a vaca Mocha, o clima,o mês do ano, os marimbondos, os insetos, o riacho, os passarinhos, etc.).

A interligação dos personagens entre si e dentro de si para com o sítio forma uma unidade inseparável [...] (MARINHO, 1982, p.190).

 

Rousseau dá a Emílio um preceptor. No sítio do Picapau Amarelo, já em Reinações de Narizinho, D. Benta, pessoa esclarecida, e Tia Nastácia, detentora do saber popular, têm esse papel. Os dois autores acreditam na pureza e nas qualidades inatas do ser, desenvolvendo seus métodos pedagógicos de forma a buscar uma formação universal capaz de orientar seus personagens a uma vida adulta em benefício da coletividade.

Nas duas obras, a educação é transmitida, dentre outras formas, por meio de um jogo que remete a Platão: perguntas que levam à reflexão e a respostas ou a outros questionamentos, com o objetivo de estimular o raciocínio do “educando”. A liberdade, bem como o erro, também fazem parte desse “método”, embora as decisões tomadas pelos personagens sempre tenham a influência, direta ou velada, de seus mentores.

Os dois autores ainda dispensam a família como educadora, embora Lobato coloque uma avó, D. Benta, nesse papel. Mas as avós têm relações afetuosas e descontraídas com os netos, não pressionam nem atrapalham.

 

[...] Especialmente, no caso de uma avó como Dona Benta Encerrabodes de Oliveira, inteligente e culta, enérgica e compreensiva, sensata e carinhosa, realista mas capaz de topar as mais fantásticas brincadeiras. Lobato teve a habilidade de eliminar de suas histórias o elemento perturbador que seriam os pais, com as ansiedades, atritos e problemas que assolam normalmente até as melhores relações entre pais e filhos. (MARINHO. In: DANTAS, 1982, p. 188).

 

Rousseau cria Emílio e Lobato, Emília, personagem-boneca que se destaca de todos os outros. Em Reinações de Narizinho, a boneca sofre um processo radical de mudança, passando de um estado de total dependência de sua “dona” Narizinho, para um estado de independência – e, conseqüentemente, liberdade. Passa, também, pelo processo de aquisição da linguagem – metáfora da própria evolução da humanidade, pelo desenvolvimento de sua personalidade, pela aprendizagem da escrita mesmo sem ir à escola, pela aprendizagem do mundo, enfim.

Emília demonstra, muitas vezes, um potencial amor ao próximo e um alto senso de justiça, já em Reinações de Narizinho. Nessa obra, exercitando algumas de suas mais marcantes características, a ironia e o sarcasmo (CAVALHEIRO, 1955, p.70-72), Lobato escolhe justamente uma fábula – gênero desaprovado como coadjuvante da educação infantil, por destacar inverdades, segundo Rousseau (1995, p.121-127) – para mostrar o caráter altruísta da boneca. Aponta que Emília prefere a cigarra, em oposição à idéia de Rousseau (1995, p.125-126) de que as crianças, por amor próprio, sempre escolhem como exemplo para si os mais fortes, ainda que não sejam os mais honestos. Assim, dando não uma “lição de desumanidade” (ROUSSEAU, 1995, p.126), mas de humanidade, Emília ajuda a cigarra da fábula:

 

       A triste cigarra, com o nariz esborrachado, ia pendendo para trás para morrer, quando Emília a susteve.

       - Não morra, boba! Não dê esse gosto para aquela malvada. Está com fome? Vou já trazer um montinho de folhas. Está com frio? Vou já acender uma fogueirinha [...]

       A cigarra comeu as folhinhas que a boneca lhe trouxe, aqueceu o corpo na fogueirinha que a boneca lhe acendeu. Sarou da tísica imediatamente e quis começar a cantar. (LOBATO, 1959, p. 258).

 

E depois, reforçando a escolha pela cigarra e não pela formiga, ainda que a última “levasse a melhor” de acordo com a fábula de La Fontaine, bem como o senso de justiça da boneca, ainda em início de formação, Lobato permite que Emília aplique à formiga um castigo:

 

[...] temos que ajustar contas com a formiga.

[...] Emília mandou que a cigarra batesse na porta outra vez. A cigarra obedeceu, [...] Veio a formiga espiar quem era. [...] Emília a agarrou pela perna seca e a puxou para fora.

- Chegou tua vez, malvada! Há mil anos que a senhora me anda a dar com essa porcaria de porta no focinho das cigarras, mas chegou o dia da vingança. Quem vai levar porta no nariz és tu, sua cara de coruja seca!

E voltando-se para a cigarra:

- Amor com amor se paga. Eu seguro a bruxa e você malha com a porta no nariz dela. Vamos!

A cigarra cumpriu a ordem, e tantas portadas arrumou no nariz da formiga, que a pobre acabou pedindo socorro ao Senhor de La Fontaine, seu conhecido a longo tempo.

O fabulista interveio.

- Basta, bonequinha! – disse ele. A formiga já sofreu a sova merecida. [...]

Emília soltou a formiga surrada, que lá se foi para o fundo do formigueiro com o nariz deste tamanho e mais tonta do que se tivesse bebido um cálice de formicida. (LOBATO, 1959, p.258-259).

 

 

Considerações finais

 

Neste estudo procurou-se unicamente apontar a influência do pensamento de Rousseau na obra infantil de Monteiro Lobato, embora se possa também supor que Emília seja uma versão masculina de Emílio, paródia lobatiana que busca, para além do intertexto, da ironia, da sátira ou da alusão, uma continuidade, uma reorganização do passado, assinalando “o desejo de por a ‘refuncionar’ essas formas” (HUTCHEON, 1989, p.15, grifo do autor). Mas a paródia é outro caso, legado a outros estudos.

Aqui, o objetivo foi mostrar que cerca de cento e cinqüenta anos depois, as idéias e ideais de Rousseau estavam, na obra de Lobato, tão “vivos” quanto o Visconde de Sabugosa depois de solto do pé do pássaro roca por um tiro do Barão de Münchhausen, que cortou a corda que o prendia, fazendo-o cair ao mar:

 

- Você esqueceu de despedir-se do Visconde, Pedrinho! Ele também é gente... [...]

- Que idéia! Pois o Visconde não morreu, Emília?

- Morreu mas não acabou ainda! – replicou a boneca correndo na direção dele com o resto do Visconde na mão. Despeça-se deste toco, que é bem capaz de virar gente outra vez. (LOBATO, 1959, p. 296).

 

Assim como o Visconde “virou gente outra vez” tantas vezes quantas foi destruído, por algum motivo, nas narrativas infantis lobatianas, Rousseau é “revivescido” – tomando um temo emprestado de Octavio Paz  - pelo autor brasileiro, por meio de suas idéias e seus ideais, muitos deles “transmitidos” pelos personagens que participam das Reinações de Narizinho.

 

 

Referências

 

ABRAMOVICH Fanny. Lobato de todos nós. In: DANTAS, Paulo (Org.) Vozes do tempo de Lobato. Brasil: Traço, 1982, p.145-157.

 

CAVALHEIRO, Edgar. Monteiro Lobato vida e obra. 2 v. São Paulo: Companhia Ed. Nacional, 1955.

 

DONATO, Mário. O meu Lobato. In: DANTAS, Paulo (Org.) Vozes do tempo de Lobato. Brasil: Traço, 1982, p.115-119.

 

FORTES, LUIZ Roberto Salinas. Rousseau: o bom selvagem. São Paulo: FTD, 1996.

 

GIBELLO, Alessandra Aparecida de Souza. Monteiro Lobato, o “sítio-mundo” e as identidades da criança letrada: memórias de leitura. 2004. 191 fls. Dissertação (Mestrado em Educação Escolar) Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2004.

 

HUTCHEON, Linda. Uma teoria da paródia. Ensinamentos das formas de arte do século XX. Trad. De Tereza Louro Pérez. Lisboa: Edições 70, 1989.

 

LOBATO, Monteiro. A barca de Gleyre. 1º Tomo. São Paulo: Brasiliense, 1969. (Obras completas de Monteiro Lobato, 1ª série, literatura geral, v.11).

 

______. A barca de Gleyre. 2º Tomo. São Paulo: Brasiliense, 1964. (Obras completas de Monteiro Lobato, 1ª série, literatura geral, v.12).

 

______. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1959.

 

MARINHO, João Carlos. Conversando de Lobato. In: DANTAS, Paulo (Org.) Vozes do tempo de Lobato. Brasil: Traço, 1982, p.181-193.

 

MONETA,  Zelinda Tognoli Galati. Monteiro Lobato e a infância: No ensino do interior paulista. In: DANTAS, Paulo (Org.) Vozes do tempo de Lobato. Brasil: Traço, 1982, p.195-198.

 

PENTEADO, J. Roberto Witacker. Os filhos de Lobato: o imaginário infantil na ideologia do adulto. Rio de Janeiro: Qualitymark/Dunya Ed., 1997.

 

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Projeto para a educação do Senhor de Sainte-Marie. Ed. Bilíngüe. Tradução de Dorothée de Bruchard. Porto alegre: Paraula, 1994.

 

______. Emílio ou Da educação. Tradução de Sérgio Milliet. 3ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

 

 

Notas

 

(1) Em entrevista a Fanny Abramovich, publicada parcialmente no artigo Lobato de Todos Nós, na obra organizada por Dantas (1982, p. 155) Vozes do Tempo de Lobato, em comemoração aos 100 anos de nascimento do autor brasileiro.

 

 

 

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