Volta
A
virtude e a felicidade na Nova Heloísa de Rousseau
Edgar
Rogério da Costa
Universidade
Estadual de Campinas
O romance em
questão, inspirado em parte nas novelas de Richardson e Prévost (1),
foi planejado no período subseqüente ao qual Rousseau deixou Paris, e
quando foi lançado, em 1760, difundiu-se rapidamente, chegando a se tornar
a obra de ficção mais popular do período na França. Dentre os temas
importantes presentes do romance é digno de destaque o valor da amizade, a
importância do convívio familiar e da vida simples, a relação entre os
impulsos sexuais e a temperança, e mesmo a busca da prudência no agir.
Nenhum destes temas, porém, é tão forte quanto a luta, o conflito entre o
amor e o dever, ou entre felicidade e virtude.
Saint-Preux e
Júlia, os personagens principais do romance, vivem uma ardente paixão,
buscam a felicidade e querem viver um para o outro. A primeira parte do
romance descreve esse amor e, com ele, um pouco do temperamento de cada um
dos jovens: ele é impulsivo e descontrolado, enquanto ela é contida e
prudente. Chama a atenção o fato de Júlia, embora apaixonada, não se deixar
levar pelos arroubos da paixão e, diante de momentos cruciais, colocar a
razão em primeiro lugar, não se deixando confundir ou arrefecer diante dos
problemas. Com o avançar da história, percebemos que Júlia não é uma pessoa
comum. Dotada de uma sensibilidade extrema e de uma simplicidade ímpar, ela
possui determinados poderes e exerce sobre os outros uma espécie de
atração. São poderes não apenas de ajudar as pessoas, mas de
influenciá-las, de corrigi-las e de mostrar-lhes muitas coisas que,
sozinhas, elas não conseguem ver. Essa combinação de encanto e de lucidez a
torna muito especial, uma pessoa a quem todos querem recorrer, colocando
muitas vezes o próprio destino em suas mãos.
O relacionamento
entre Saint-Preux e Júlia é desmanchado a pedido do pai dela. É o primeiro
dentre os inúmeros desafios que o destino coloca no caminho dos dois
jovens. A interferência do Barão d’Etange é um exemplo de como alguém abre
mão de si mesmo e da felicidade da própria filha em resposta à opinião. A
influência que o meio social tem sobre ele ofusca a sua visão, fazendo-o
orientar-se apenas pela aparência. O barão expressa o triunfo do
amor-próprio. A partir daí Júlia é colocada diante de novas circunstâncias,
as quais exigem uma reflexão e uma tomada de posição. Mais do que apartada
do seu amor, ela estava, por vontade do pai, prometida em casamento para
uma pessoa desconhecida: o Sr. de Wolmar. Para manter a honra do pai, ela
devia se submeter.
Ela tem a
possibilidade de fugir com Saint-Preux, mas renuncia. Diante de um
casamento contrário à sua vontade, ela de repente muda a tônica das cartas
e revela a Saint-Preux que o relacionamento entre os dois não poderia ser
mais a mesma coisa: algo havia mudado, o amor entre os dois estava
esmorecendo. Por que toma Júlia estas resoluções? Por que, além de aceitar
uma união a contragosto, ela subitamente se revela diferente, jurando
voluntariamente lealdade e fidelidade a quem um pouco atrás não conhecia?
No primeiro caso, ela reflete sobre as conseqüências da sua ação, isto é, o
que de fato aconteceria se contrariasse o pai. Chega à conclusão de que se
isso ocorresse, o remorso não abandonaria mais a sua consciência e a dor de
ter violado os laços familiares ser-lhe-ia doravante insuportável.
Curiosamente, não é por covardia que ela toma esta decisão, mas por uma
combinação de prudência e lógica. Os laços familiares – ela reflete – são
fundamentais, não seria justo então macular a imagem da família tendo em
vista o seu desejo particular: se a família é mesmo importante, os seus
objetivos devem estar acima dos objetivos de cada um dos que a compõem.
Se no primeiro
caso há uma resignação motivada de certa forma pelo medo ao remorso, também
porque até aí Júlia ainda não se tinha transformado completamente, no
segundo caso, trata-se de uma promessa voluntária. Na carta (2) em que Júlia fala
a Saint-Preux sobre o seu casamento, ela explica a responsabilidade que
assumira e menciona as reflexões que fizera, as quais a tornaram consciente
de que sua nova situação exigia-lhe uma mudança interior profunda, e não
apenas superficial. Não dava mais para fingir: ela devia abraçar de verdade
sua nova condição! Saint-Preux cai no desespero, sem poder entender nada.
Pensa seriamente em suicídio. Isso porque ele conhecia Júlia, sabia que as
tantas declarações de amor entre eles não eram falsas, além do mais o fato
dela casar forçada, e com alguém bem mais velho: como explicar tudo isso?
Apesar de tudo,
ela não abandonara por completo o contato com Saint-Preux, e em momento
algum deixara de se corresponder com Clara, a prima amiga e confidente. O
passar dos anos traz mudanças na vida de cada um deles: vêm os filhos de
Júlia, Saint-Preux retorna de longa viagem em que percorre o mundo, Clara
torna-se viúva. As cartas entre os personagens revelam o aumento de um
desejo partilhado por cada um deles, de um dia se juntarem, não para mais
um encontro, mas para dali em diante viverem em comunhão. Um novo desafio
se apresenta a Saint-Preux quando ele recebe o convite do marido de Júlia
para ir visitá-los. Novamente a inquietação toma conta do jovem filósofo.
Ele estava mais maduro e mais experiente, porém nunca esquecera o amor de
Júlia, e a possibilidade de voltar a vê-la o oprimia de ansiedade. Este
trecho nos dá idéia do reencontro entre os dois e de como ele foi recebido
pelo Sr. de Wolmar.
Ao chegar,
mandei parar diante da grade, sentindo que me era impossível dar um passo,
enviei o postilhão dizer que um desconhecido desejava falar ao Sr. de
Wolmar. Tinha saído a passeio com sua mulher. Foram avisados e vieram por
um outro lado enquanto, com os olhos pregados na avenida, eu esperava, em
transes mortais, ver aparecer alguém.
Logo que me
percebeu, Júlia reconheceu-me. Imediatamente, ver-me, dar um grito, correr,
lançar-se em meus braços foi para ela uma só coisa. (...) O Sr. de Wolmar
estava lá, eu o sabia, eu o via... Interrompidas essas primeiras
impetuosidades, a Sra. de Wolmar tomou-me pela mão e, voltando-se para o
seu marido, disse-lhe com uma certa graça de inocência e de candura que me
penetrou: embora seja meu antigo amigo, não vo-lo apresento, recebo-o de
vós e somente honrado por vossa amizade terá ele doravante a minha. Se os
novos amigos têm menos ardor do que os antigos, disse-me ele abraçando-me,
eles serão antigos por sua vez e não serão inferiores aos outros. (...)
Após essa curta cena, observei de soslaio que haviam desatado minha mala e
recolhido minha sege. Júlia deu-me o braço e avancei com eles em direção à
casa, quase oprimido de contentamento ao ver que tomavam posse de mim. (p.
368-369)
Wolmar sabia do romance
antigo entre os dois, tinha posse inclusive das cartas apaixonadas que eles
trocaram por um tempo. Porém ele faz questão de conhecer, de receber e, no
futuro, até de ajudar Saint-Preux. O que faz Wolmar agir assim,
contrariamente ao costumeiro, fortalecendo uma amizade por quem deveria
sentir ciúmes? A tranqüilidade de Wolmar vem de algo mais forte. Como
Júlia, ele também não é uma pessoa comum. É um homem grave e sábio, uma
verdadeira autoridade, que conhece as paixões humanas. O seu contato com Saint-Preux
faz o jovem se reencontrar, se livrar do apego ao passado e se recuperar de
inúmeros problemas. Wolmar tem domínio total da situação e, já conhecendo
Júlia, queria agora conhecer Saint-Preux.
Se a princípio a
amizade entre Saint-Preux e Wolmar, centrada na figura de Júlia, expressa
um desconforto, quase uma aporia envolvendo amor e amizade, Rousseau torna
esta aporia algo passível de perfeita conciliação. Júlia colocara em sua
mente que não pertencia mais a Saint-Preux, mas não abandonara o carinho
que sentia por ele. Ao casar-se com Wolmar, a alegria e a sensibilidade
dela então se somam à sabedoria e à gravidade do marido; ela sente que a
virtude que possuía lhe daria amparo para receber Saint-Preux agora como um
fraterno amigo. De fato, nos dias em que permanece em Clarens, Saint-Preux
é perturbado pelas lembranças e dilacerado pela vontade de se aproximar de
Júlia, aproximação impossível, porque ela não fraqueja em nenhum instante
sequer. Sempre atenta, Júlia tenta fazer com que o amigo encare a nova
realidade, busque a moderação e recobre a razão. Saint-Preux é a figura de
quem está longe de atingir a virtude, porque não consegue duas coisas
básicas: o autocontrole e a resignação. Ele simplesmente não aceita sua
condição e fica a todo instante recordando o passado, o que o impossibilita
de viver o presente, de mudar de fato. O ingresso dele na casa de Júlia é
selado por um compromisso de amizade e de sinceridade, colocado pelo
próprio Wolmar, um ingrediente especial que o faz reconhecer que não só o
amor, mas também o respeito e a amizade importam. O amor por Júlia talvez
fosse apenas um dos motivos de suas fraquezas, fraquezas de ordem
psicológica, que somente podem ser curadas com a ajuda de pessoas
extraordinárias como Júlia e Wolmar, e em um ambiente tranqüilo e favorável
como Clarens.
O amor, que era o
que unicamente importava para Saint-Preux, aprende a ceder, a não pensar
apenas em si, e descobre que ao seu lado podem coexistir outros sentimentos
igualmente importantes, como a amizade. Sobre esse aspecto, vemos que o
próprio convívio familiar tem a finalidade de educar e encaminhar os seus
membros, colocando-os cada um em seu lugar e permitindo-lhes expressar o
verdadeiro amor, sem transgressões ou desvios. Essa lição é aprendida por
Saint-Preux que, à medida que muda seu comportamento, tem os olhos abertos
para toda uma realidade que ocorre dentro da casa de Júlia. Ele percebe que
a maneira como os Wolmar administram a casa, cuidam das pessoas e tratam os
empregados está repleta de um sentimento de amor pelo próximo e de um
cuidado especial para, em todos os aspectos, agir com moderação e
prudência. Na casa de Júlia ele descobre a importância da família e aprende
que, a despeito de todos os esforços, vale a pena viver a virtude.
Apelando à vida
simples e amparado na idéia de uma família bem estruturada, o programa da Nova
Heloísa mostra como é possível resolver os desvios gerados pelo
amor-próprio e por outras tendências comuns na sociedade, as quais fazem do
homem um ser incompleto e insatisfeito, que busca sua felicidade na
heteronomia, em algo exterior a ele. Quando se quer viver serenamente é
preciso fortalecer o próprio eu, conhecer a si mesmo, os próprios limites e
potencialidades. Somente quando temos consciência plena do que somos, conseguimos
nos contentar conosco mesmos e resignar ante aquilo que está além de nossas
forças. A virtude é a capacidade de dominar a vontade e de organizar nossos
sentimentos, principalmente no que tange à busca do prazer, busca que
amiúde nos confunde e nos faz ir atrás de uma felicidade com base na
aparência e não na essência das coisas. A virtude não tiraniza nem dilui o
amor. Ao contrário, ela o esclarece, o potencializa e o prepara para
converter-se em felicidade. O mesmo ela faz com a amizade, revestindo-a de
outras características importantes, como a solidariedade e o respeito. É a
submissão incondicional à virtude que torna possível conciliar o amor e a
amizade, duas coisas que, justamente por serem boas, não podem estar
separadas; é a vida com base na virtude que torna os homens cônscios de sua
própria identidade e prontos para exercer sua liberdade.
A articulação
entre dever e virtude é surpreendente no romance. São incontáveis as
passagens e inúmeros os apelos. Nem por isso o elemento trágico deixa de
conservar sua força. Na última parte da história, em seu leito de morte,
doente, mas extremamente lúcida, Júlia faz uma declaração de amor e
dedicação à família, ressaltando como cumpriu fielmente os seus deveres
cívicos e religiosos. Ao morrer, entretanto, ela deixa uma pequena carta a
Saint-Preux:
Iludi-me por
muito tempo. (...) Sim, em vão quis abafar o primeiro sentimento que me fez
viver, ele se concentrou em meu coração. (...) Meu amigo, faço essa
confissão sem vergonha, este sentimento que permaneceu apesar de mim foi
involuntário, ele nada custou à minha inocência, tudo o que depende de
minha vontade escolheu meu dever. Se o coração, que dela não depende, vos
escolheu, isso foi meu tormento e não meu crime. Fiz o que tive de fazer,
fica-me a virtude sem mácula e ficou-me o amor sem remorsos. (p. 634)
Nesta carta, Júlia
exprime a cisão entre vontade e razão, entre o querer e o dever, a
expressão máxima da idéia que aparece em outras passagens, segundo a qual é
preciso muitas vezes renunciar a algo para tornar-se digno dele. O que faz
Júlia não é senão isso: abrir mão do amor de Saint-Preux a fim de tê-lo ao
menos como um amigo, um membro da família.
***
Submeter ao
regramento da razão os desejos mais fortes, dobrá-los ou até mesmo
sufocá-los é propriamente a atitude estóica de resignar-se ao destino
imposto e orgulhosamente refugiar-se na busca da virtude, como o primeiro e
maior bem. Pode-se notar na Nova Heloísa a clara influência que
Rousseau recebe do estoicismo em expressões como ‘ser o que deve ser’, e
idéias como a de ler a natureza, de cumprir com o dever de forma impecável
e de agir com excessiva retidão e coerência. Esses mesmos preceitos estão
presentes na doutrina ética ensinada por Epiteto (50-120), filósofo estóico
do período imperial. A possibilidade de Rousseau ter sido influenciado
pelas lições de Epiteto não é improvável, pois sabemos, em primeiro lugar,
que Rousseau é um autor que faz muitos recortes e junções, utilizando-se de
diversas doutrinas, em segundo lugar, que ele foi um leitor aficionado pela
Antiguidade clássica e o período romano. Para quem faz a leitura d’O
Manual de Epiteto e, depois, da Nova Heloísa, fica a sensação de
estar revendo alguns ensinamentos. Não é por menos: há reflexões de
natureza muito similar, e expressões quase idênticas.
Sobre a
importância da resignação, a qual nos torna fortes o bastante para não
fugir do inevitável:
Não espera que
as coisas aconteçam como desejas, mas deseja que elas aconteçam como têm de
acontecer, e permanecerás bem. (Enchiridion, VIII)
Em relação ao
determinismo e a responsabilidade:
Lembra-te de que
és um ator em uma trama, do modo como apraz ao autor designá-lo. Se teu
papel é curto, representa-o curto, se longo, representa-o longo. Se ao
autor agrada que tu atues como um homem pobre, como um coxo, um governador
ou um soldado, cuida para representar da forma indicada, naturalmente. Pois
esta é a tua obrigação: representar bem a personagem que te foi designada;
a outro cabe escolher. (Idem,
XVII)
Sobre a conduta
moral do indivíduo:
Adquira logo um
caráter e uma forma de te conduzires, a qual possas conservar seja sozinho,
seja acompanhado. Sê silencioso sempre, ou fala simplesmente o que for
necessário, e em poucas palavras. (Idem, XXXIII)
Da maneira como encarar o
prazer:
Se estás tocado
pelo surgimento de um prazer prometido, guarda-te para não seres
sobrepujado por ele; deixa-o esperar até o tempo conveniente, e tu mesmo,
procura adiá-lo. Coloca em teu pensamento duas coisas: aquilo de que
desfrutarás prazer e o que isso pode te acarretar de arrependimento e de
reprovação assim que dele desfrutares; e põe a seguir, em oposição a isso,
como tu irias te alegrar e elogiar se te abstivesses. Muito embora isso te
pareça uma satisfação oportuna, presta atenção se a sedução e a força
agradável e atrativa dela não te dominará; mas calcula, ao contrário, como
seria bem melhor ter a consciência de haver ganho uma tão grande vitória. (Idem,
XXXIV)
Do autodomínio:
A condição e a
característica de um filósofo é que ele espera toda dor ou benefício de si
mesmo... Ele suprime todo desejo dentro de si e transfere seu repúdio
apenas para aquelas coisas que frustram o uso adequado da própria
capacidade de escolha e o exercício de seus poderes ativos para algo que é
verdadeiramente bom; se ele aparenta ser estúpido ou ignorante, ele não se
importa, numa palavra: ele vigia a si mesmo como um inimigo, alguém em uma
emboscada. (Idem, XLVIII)
O estoicismo
buscava construir um indivíduo cuja felicidade estaria fundada no mérito,
mais do que na satisfação. O supremo contentamento, que é aquele consigo
próprio, aumenta à medida que se consegue obedecer sem revolta ao que
determina a natureza, e com base no uso da razão, controlar o que de fato
está em nosso poder: a vontade. Uma vontade poderosa – isso Epiteto tomou
dos primeiros estóicos – nos permite ser felizes mesmo nas circunstâncias
mais desfavoráveis.
A rigidez presente
no núcleo dos ensinamentos de Epiteto não consegue ofuscar um outro lado de
sua ética. O Manual (3) é um texto incrivelmente simples, mas sua
gravidade é acompanhada de um apelo extremamente tocante e sedutor. Talvez
um pouco desse conjunto também tivesse surpreendido Rousseau, motivando-o
não apenas a tomar algumas idéias de Epiteto, mas também a própria
biografia do filósofo como inspiração para escrever o destino do seu mais
importante personagem: Emílio. Tanto Epiteto como Emílio conhecem a
escravidão e a dor, tanto um como outro só alcançam a liberdade por meio de
um esforço supra-humano, de vencer o maior dos desafios: o próprio eu, e de
abraçar o maior de todos os bens: a virtude.
Referências bibliográficas
EPICTETO. Enchiridion. Tradução para o inglês de
Elizabeth Carther [citado a 10 de outubro de 2005] Disponível na World Wide
Web: http://classics.mit.edu/Epictetus/epicench.html
ROUSSEAU, J.-J. As Confissões de
Jean-Jacques Rousseau. trad. de Raquel de Queiroz. Athena Editora
______________. Devaneios do
caminhante solitário. 3.ed. Brasília: Editora da UnB, 1995.
______________. Do Contrato Social
e outros escritos. Col. Os Pensadores, 2 vols. São Paulo: Nova
Cultural, 1999.
______________. Émile e Sophie ou
Os Solitários. Porto Alegre: Paraula, 1994.
______________. Julia ou A Nova
Heloísa. Campinas: Unicamp, 1994.
SHKLAR,
Judith. Men & Citizens; A study of Rousseau’s social theory.
2.ed. Cambridge: University Press, 1985.
WOKLER, Robert. Rousseau.
Oxford: Oxford University Press, 1995.
Notas
(1) Rousseau, p.11
(2) Nova
Heloísa, 3ª parte, carta XVIII.
(3) Vale
lembrar que o próprio Epiteto não deixou nada escrito e que O Manual
não é senão uma coletânea informal dos seus ensinamentos, feita por seu
discípulo Flávio Arriano.
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