Volta
A
ética no Primeiro Discurso de Rousseau
Universidade Federal de Campina Grande
Rousseau pôs uma advertência aos leitores
do seu primeiro Discurso, isto é, ao Discurso sobre as ciências e
as artes. Com esta “advertência”, chama a atenção para o que significa
o que ele chamou “celebridade”, afirmando ter sido graças a este primeiro Discurso
que ele teve a sua. Mas não hesita em afirmar ter sido, ao mesmo tempo,
causa de sua celebridade e de sua infelicidade. A obra aqui
referida, para ele, tornou-se uma obra “infeliz”. Tudo porque, a partir
dela, segundo seu entendimento, começaram as perseguições, de forma que, depois
da sua vitória no Concurso da Academia de Djon, ele não teve mais sossego:
tendo recebido o Prêmio oferecido pela Academia, tornou-se célebre a partir
daí.
Com base no entendimento acima, Rousseau não
só diz ser a sua obra “medíocre”, mas, além disso, segundo ele, poderia ter
sido evitado um abismo de misérias, se ela tivesse sido recebida como
merecia. Mas, referindo-se a isto, ele mesmo nos diz: “era preciso que
um favor inicial injusto me trouxesse, aos poucos, uma severidade que ainda
é mais injusta” (ROUSSEAU, 1999, p. 181, grifos do autor). Apesar desta advertência, o Discurso indica,
em seu “Prefácio”, a sua própria importância, quando Rousseau diz ser a
questão proposta pela Academia “uma das maiores e mais
belas” e “jamais agitadas” (ROUSSEAU, 1999, p. 183). E, logo em
seguida, diz não se tratar, no Discurso, de “sutilezas metafísicas”.
Ao contrário, ele trata ali “de uma daquelas verdades que importam à
felicidade do gênero humano” (ROUSSEAU, 1999, p. 183).
Rousseau, ainda no “Prefácio” ao seu Discurso,
afirma que dificilmente será perdoado pelo partido que tomará em sua obra,
pois acredita que, tomando este partido, ferirá tudo que, no momento, era
motivo de admiração dos homens. Mas não está preocupado com isto, porque
não pretende agradar com sua obra “nem aos letrados pretensiosos nem às
pessoas em moda” (ROUSSEAU, 1999, p. 183). Assim, ao invés de se preocupar
com isto, afirma estar certo de que não deve escrever para os leitores de seu
tempo, mas para aquele que quiser viver para além deste.
É possível ver já nessas palavras de
Rousseau, seja em sua advertência propriamente dita ou na advertência que
faz ao escrever o “Prefácio”, que a discussão em torno das ciências e das
artes passa por uma reflexão que pergunta pelo significado ético do
comportamento dos homens ao desenvolverem as ciências, as letras e as
artes. Por isso a resposta dele à
questão proposta pela Academia de Dijon foi negativa, quando se esperava
uma resposta positiva: “O restabelecimento das ciências e das artes terá
contribuído para aprimorar os costumes?” A resposta foi: Não!
Segundo Rousseau, não houve nenhum aprimoramento dos costumes com o
estabelecimento das ciências e das artes. Ao contrário, cada vez assistimos
a degradação humana, e a ciência e as artes
somente fortaleceram esta degradação. Associar esta degradação ou o avanço
dela ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, como fica subentendido
nas palavras de Rousseau, é o mesmo que apontar para o fortalecimento dos
vícios humanos em detrimento da valoração da virtude.
Há, assim, no Discurso de Rousseau,
uma preocupação com o comportamento moral dos homens de seu século que não
estão enxergando os descaminhos produzidos por um puro encantamento das luzes.
Não se trata de olhar somente para o desenvolvimento da ciência e para tudo
que se faz em termos de aplicabilidade desta ciência, quando se evidência o
lugar da técnica. Mas é importante, e por isso necessário, que nos voltemos
para a perspectiva moral do ser humano, para nos darmos conta de que a
virtude está esquecida. É isto que nos diz Rousseau ao olhar o seu mundo,
situado no século XVIII, para dizer, primeiro, a uma Banca Julgadora do seu
Discurso; depois, ao público em geral, que não está satisfeito com o
endeusamento da razão, porque parece que as luzes ofuscaram a mente
humana, de forma que os princípios da moralidade ficaram esquecidos ou
ignorados.
No seu Discurso, Rousseau começa
elogiando o feito dos homens, alcançado graças às luzes de sua razão. O
restabelecimento das ciências e das artes, segundo ele, é inegavelmente um
grandioso espetáculo. Ninguém pode ignorar, conforme este entendimento, o
mérito dos homens em revolucionar a ciência, lançando-se às regiões
celestes e percorrendo a vasta extensão do universo em passos de gigante.
Mas, como veremos a seguir, apesar disto, não podemos nos conformar pura e
simplesmente com o avanço da ciência e da tecnologia, uma vez que algo
muito sério fica ignorado em toda esta corrida em busca da perfeição das
ciências e das artes.
É inegável o elogio que Rousseau faz ao
ser humano que, comparado ao sol, lançou-se “pelo espírito, às regiões
celestes”, percorrendo todo o universo. Mas, ao mesmo
tempo que faz este elogio, chama a atenção para o fato de ser “ainda
maior e mais difícil, penetrar em si mesmo para estudar o homem e conhecer
sua natureza, seus deveres e seu fim” (ROUSSEAU, 1999, p. 198).
Voltando-se para esta passagem do Discurso,
Jean Starobinsk reconhece este elogio que depois é substituído pela crítica
feita pelo autor ao avanço das ciências e das artes:
O Discurso
sobre as ciências e as artes [...] começa pomposamente por um elogio da
cultura. Nobres frases se desdobram, descrevendo em resumo a história inteira
do progresso das luzes. Mas uma súbita reviravolta nos põe em presença da
discordância do ser e do parecer: [...]. Belo efeito de retórica: um toque
de varinha mágica inverte os valores, e a imagem brilhante que Rousseau
pusera sob os nossos olhos não é mais que um cenário mentiroso ¾ belo demais para
ser verdadeiro. (STAROBINSKI, 1999, p. 15)
Já a partir do elogio referido acima, bem
como da crítica que o acompanha, certificamo-nos do seguinte: primeiro, Rousseau estava certo de que não se tratava de
ignorar o significado das luzes da razão, que tornaram possível o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia; por outro lado, tratava-se
também de dizer que, apesar de todo encantamento da ciência, os homens,
ofuscados pelas luzes, acabaram esquecendo deles mesmo. Assim, dizer que é
somente razão para elogios, é proferir uma mentira. Esta pode ser expressa
pela brilhante imagem que chega até nós da ciência, quando esta se põe fora
de qualquer crítica, mas sendo apenas objeto de endeusamento. Onde estão as
virtudes? Esta pergunta fica um tanto implícita, neste primeiro Discurso
de Rousseau, e vai se explicitando à proporção em que o autor vai
questionando o que fora feito em termos de virtude, enquanto se celebrava o
restabelecimento das ciências e das artes.
A pergunta subentendida já nas primeiras
palavras de Rousseau expressa o caráter ético de sua reflexão. Mais difícil
do que tudo que até então havia sido feito em nome da ciência era o homem
penetrar em si mesmo para saber de si mesmo, desvendando a sua própria
natureza. Como fazer isto sem que se tenha uma concepção do que possa ser a
significação humana? O ser humano é tomado assim por Rousseau como um ser
moral que precisa ser reconhecido como tal. A negação disto se faz pela
substituição da virtude pelo vício. Deste modo pode-se afirmar que a
ciência não contribuiu em nada para a moralidade humana, apesar de sua
expansão no século XVIII. As luzes da razão não estiveram voltadas para o
próprio homem; enquanto isso, este cada vez se corrompeu,
descaracterizando-se moralmente.
A preocupação de Rousseau com a moralidade
fica muito clara quando ele se volta para a questão da virtude já na
introdução ao Discurso. Depois de fazer referência ao
restabelecimento das ciências, diz ser preciso examinar aquilo “que convém
a um homem de bem que nada sabe e que nem por isso se despreza” (ROUSSEAU,
1999, p. 185). Trata-se aqui de pensar na virtude, esquecida pelos que
passaram ao ofuscamento das luzes. E, para não deixar dúvida de que
não se tratava de se contrapor à ciência, mas às atitudes dos homens que
não se davam conta de que o conhecimento científico não deve se sobrepor à
moralidade, teve o cuidado de chamar a atenção para o que era de sua maior
preocupação ao se voltar para as ciências e as artes: “Não é em absoluto a
ciência que maltrato, disse a mim mesmo, é a virtude que defendo perante
homens virtuosos. É mais cara a probidade às pessoas de bem do que a
erudição aos doutos” (ROUSSEAU, 1999, p. 185). Afirmando isto para “homens
virtuosos”, certamente não seria contrariado, mas, pelo contrário, deveria
ter o reconhecimento de quem se colocava em defesa da moralidade. Perguntar
se as ciências e as artes contribuíram para o melhoramento dos costumes
seria o mesmo que anunciar a preocupação com os valores
morais impressos nos costumes, quando aperfeiçoados.
Há, assim, a necessidade do homem
conhecer-se a si mesmo, mas isto não tem sido feito, quando a atenção
humana se volta para as realizações das ciências. No Discurso sobre a
origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, ele volta a
fazer referência a este descaso do homem para consigo mesmo, refletindo-se
nisto a imoralidade que acompanha o ser humano desde quando passou do
estado de natureza para o estado civil. Neste segundo Discurso,
Rousseau nos diz ser o mais avançado dos conhecimentos do homem o
conhecimento de si mesmo, isto é, o conhecimento do seu ser, da sua
essência. Com vistas nisto é possível afirmar, segundo ele, que o mais
importante e mais difícil do que todos os grossos livros dos moralistas é a simples inscrição de Delfos, adotada por Sócrates
como divisa sua: “Conhece-te a ti mesmo” (Cf. ROUSSEAU, 1991, p. 227)
Deixando o homem de olhar para si mesmo
para conhecer-se, acaba esquecendo o que sejam as necessidades de seu corpo
e de seu espírito. Esquecem, portanto, que as necessidades do espírito
fundamentam a sociedade, enquanto o deleite do corpo é constituído pelas
necessidades destes. Assim sendo, por um lado, “o Governo e as leis atendem
à segurança e ao bem-estar dos homens reunidos”, por outro,
as ciências, as
letras e as artes, menos despóticas e talvez mais poderosas, estendem
guirlandas de flores sobre as cadeiras de ferro de que estão eles
carregados, afogam-lhes o sentimento dessa liberdade original para a qual
pareciam ter nascido, fazem com que amem sua escravidão e formam assim o
que se chama povos policiados. (ROUSSEAU, 1999, p. 190)
Esses “povos policiados”, que são,
na verdade, os povos civilizados, submetidos a uma disciplina social,
tornaram-se, com o advento das ciências, das letras e das artes, “escravos
felizes”, devendo a essas ciências, letras e artes “a aparência de todas as
virtudes”, mesmo não possuindo nenhuma delas (ROUSSEAU, 1999, p. 190-191).
Trata-se aqui do que torna muito afável o comércio entre os povos: um certo gosto delicado e fino e uma doçura de caráter,
bem como de uma certa urbanidade de costumes. Contrapondo-se a isto,
Rousseau nos fala de como eram as nossas paixões e a nossa linguagem antes
dessa polidez empreendida pelas ciências e as artes:
Antes que a arte
polisse nossas maneiras e ensinasse nossas paixões a falarem a linguagem
apurada, nossos costumes eram rústicos, mas naturais, e a diferença dos
procedimentos denunciava, à primeira vista, a dos caracteres. No fundo, a
natureza humana não era melhor, mas os homens encontravam sua segurança na
facilidade para se penetrarem reciprocamente, e essa vantagem, de cujo
valor não temos mais noção, poupava-lhes muitos
vícios. ((ROUSSEAU, 1999, p. 191)
A partir do momento que se
estabelece a polidez dos costumes, passa a haver uma uniformidade que é, ao
mesmo tempo, desprezível e enganosa, segundo Rousseau, porque todo modo de
ser se firma pela imposição, ignorando-se assim as diferenças individuais,
uma vez que os usos são seguidos e não o caráter particular de cada um. Por
conta disso, “Não se ousa mais parecer tal como se é e, sob tal coerção
perpétua, os homens que formam o rebanho chamado sociedade, nas mesmas
circunstâncias, farão todos as mesmas coisas desde
que motivos mais poderosos não os desviem” (ROUSSEAU, 1999, p. 192). Como
conseqüência, ninguém saberá mais com quem está tratando, sendo preciso
esperar por grandes ocasiões para se conhecer o amigo. Assim se inverte o
processo natural para se chegar ao conhecimento do outro: conhecer-se o
amigo para essas ocasiões. Daí ocorrerá o seguinte:
Não mais amizades
sinceras e estima real; não mais confiança cimentada. As suspeitas, os
receios, os medos, a frieza, a reserva, o ódio, a traição esconder-se-ão
todo o tempo sob esse véu uniforme e pérfido da polidez, sob essa
urbanidade tão exaltada que devemos às luzes de nosso século. (ROUSSEAU,
1999, p. 192)
Vê-se assim, de acordo com o
entendimento de Rousseau, que as virtudes humanas ficaram sufocadas pelos
vícios que estão por trás de toda essa uniformidade dos costumes, expressa
por uma polidez nas nossas maneiras de ser o que não somos. Bom seria se
pudesse ser confirmado o que essa aparência insinua ser. Somente poderíamos
contar com as virtudes e não apenas com sua aparência. Seguindo este
entendimento, ele nos diz o seguinte:
Como seria doce
viver entre nós, se a contenção exterior sempre representasse a imagem dos
estados do coração, se a decência fosse a virtude,
se nossas máximas nos servissem de regra, se a verdadeira filosofia fosse
inseparável do título de filósofo! Mas tantas qualidades dificilmente andam
juntas e a virtude nem sempre se apresenta com tão grande pompa. (ROUSSEAU,
1999, p. 191)
A dificuldade referida por Rousseau
para que possam andar juntas a decência e a virtude, deve-se ao progresso
das ciências e das artes. Isto fica expresso por ele quando faz a
associação entre os nossos vícios e o surgimento destas. Ele reporta-se a
uma tradição levada do Egito para a Grécia, segundo a qual as ciências
foram inventadas por um inimigo do repouso humano. A partir daí, faz o
próprio Rousseau uma relação dos vícios que deram origem às ciências: a
superstição, a ambição, o ódio, a adulação, a mentira, a avareza e uma
curiosidade infantil. Até mesmo a moral, segundo ele, nasceu do orgulho
humano. Por assim ter sido, “As ciências e as artes devem, portanto, seu
nascimento a nossos vícios: teríamos menor dúvida quanto às suas vantagens,
se o devessem a nossas virtudes” (ROUSSEAU, 1999, p. 203).
Assim, com o Discurso sobre as
ciências e as artes, Rousseau ganha o Prêmio de Moral da Academia de
Ciências e Belas-Letras de Dijon, e aparece aí, como diz Jean-Jacques
Chevallier, como “um moralista enamorado do paradoxo” que precisa ser
escutado. É neste sentido que Chevallier nos diz o seguinte: “Escutemos o
moralista que, em nome da Virtude e da Verdade, se choca
intrepidamente de frente com tudo o que causa, sabe-o bem, a admiração dos
homens (e, na época do Iluminismo, mais do que nunca!)” (CHEVALLIER, 1983,
p. 143). Precisa ser escutado, sim, através de tudo aquilo que nos levar a
considerar o significado ético da produção científica associada à
tecnologia e ao progresso das belas-artes.
O paradoxo referido por Chevallier
está centrado entre o elogio que faz às ciências e a associação delas com
os vícios humanos. Rousseau, por um lado, reconhece a importância das
ciências e das artes, mas, por outro, tem o cuidado de chamar a atenção
para a degradação humana enfatizada pelo progresso das ciências, das letras
e das artes. Por conta desse paradoxo, teve ele que responder uma séria de
objeções feitas ao seu Discurso. Em todas suas respostas, procurou
demonstrar como se pode colocar, de um lado, as
ciências e as artes, de outro, aquilo que fazem os homens em nome delas. E
o reconhecimento do que seja, em si, estas coisas,
deixou ele inscrito em seu Discurso, seja nas primeiras palavras da
Primeira Parte dele, seja em seu último parágrafo. É o que fica confirmado
quando volta-se para a ciência, invocando a
virtude:
Oh! virtude, ciência sublime das almas simples, serão
necessários, então, tanta pena e tanto aparato para conhecer-te? Teus
princípios não estão gravados em todos os corações? E não bastará, para
aprender tuas leis, voltar-se sobre si mesmo e ouvir a voz da consciência
no silêncio das paixões?” (ROUSSEAU, 1999, p.
214).
A invocação da virtude, conforme
vemos neste último parágrafo do Discurso, deixa-nos a par do que
seja a concepção ética de Rousseau a respeito da prática dos homens,
quando, encantados com as realizações da razão humana, esquecem de perguntar por si mesmos, para se darem conta de que, em
face aos vícios em meio aos quais fazem as ciências e as artes, é preciso
reivindicar a moralidade humana que se constrói em meios às virtudes. É
destas que ele fala em todo seu Discurso, inclusive destacando
exemplos dos povos que, segundo ele, se fizeram notar pelas virtudes e não
pelos vícios.
Referências bibliográficas
ARBOUSSE-BASTIDE, Paul. Introdução. In: ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre as
ciências e as artes. Tradução Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova
Cultural, 1999. p. 167-169. (Coleção Os Pensadores
– Rousseau, vol. II).
______. Notas. In: ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre as
ciências e as artes. Tradução Lourdes Santos Machado. São Paulo : Nova Cultural, 1999. p.165-214.
(Coleção Os Pensadores – Rousseau, vol. II).
CHEVALLIER, Jean-Jacques. Jean-Jacques Roussseau (1712-1778) ou o
Estado do povo. In: ¾¾¾¾. História do pensamento político: da Cidade-Estado ao
apogeu do Estado-Nação monárquico. Tradução Roberto Cortes de Lacerda. Rio
de Janeiro : Zahar, 1982. p.
143-197. Tomo 1. (Biblioteca de Cultura Histórica).
Tradução de: Histoire de la pensée politique.
ROUSSEAU,
Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade
entre os homens. Tradução Lourdes Santos Machado. 5. ed. São Paulo:
Nova Cultural, 1991. p. 215-320 (Coleção Os
pensadores, 6). Tradução de: Discours sur l’Origine e les Fondements
de l’Inégalité.
______ Discurso sobre as ciências e as artes. Tradução Lourdes
Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p.165-214. (Coleção Os
Pensadores – Rousseau, vol. II).
STAROBINSKI, Jean.
Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo; seguido
de sete ensaios sobre Rousseau. Tradução Maria Lúcia Machado. São Paulo:
Companhia das Letras, 1991. 424 p. Tradução de: Jean-Jacques Rousseau: La transparence
et l’obstacle; suivi de sept essais sur Rousseau.
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