Conteúdo principal Menu principal Rodapé
Notícias

Em visita, Unioeste discute acordo de cooperação para gestão territorial dos campi

O reitor Alexandre Webber e a docente Elaiz Buffon conheceram os projetos de sustentabilidade e eficiência energética da Unicamp

Reitor da Unioeste Alexandre Webber foi recebido por Antonio Meirelles
Reitor da Unioeste Alexandre Webber foi recebido por Antonio Meirelles

Nesta semana, uma comitiva da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) esteve na Unicamp para conhecer o trabalho desenvolvido nas coordenadorias de geoprocessamento e de sustentabilidade da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (Depi). O objetivo da visita foi obter informações que subsidiem a implementação de uma estratégia de uso de informações geográficas na gestão e no planejamento da universidade sulista, bem como discutir a criação de um acordo de cooperação entre as duas instituições para troca de experiências sobre o tema.

Recebidos na Coordenadoria de Sustentabilidade da Unicamp, o reitor da Unioeste Alexandre Webber e a docente Elaiz Buffon tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentação sobre os objetivos da Coordenadoria de Geoprocessamento (CGEO) na gestão e na provisão de informações geográficas do campus, bem como conhecer as funcionalidades do Atlas da Unicamp e os projetos de sustentabilidade e eficiência energética da universidade paulista. Buffon, por sua vez, apresentou projetos que vem realizando na Unioeste. Entre eles, uma iniciativa para construir uma área nos moldes da CGEO, inspirada no exemplo da Unicamp, que é referência brasileira na gestão territorial do próprio campus.

De acordo com o reitor da Unicamp Antonio José de Almeida Meirelles, essa posição de liderança está relacionada à história da Universidade, que teve, desde sua criação, uma consciência voltada ao planejamento do campus. “E isso está relacionado a uma preocupação com a ocupação do território, a preservação da natureza e a sustentabilidade, seja nas administrações, seja na comunidade como um todo. Isso se reflete na forma como tratamos os espaços ocupados, tentando melhorar a acessibilidade e o trânsito, mas, principalmente, na nova região do HIDS que está sendo ocupada agora”, comenta o reitor.

Ao longo da visita, guiada pelo coordenador de geoprocessamento da Unicamp Vanderlei Braga, os visitantes também puderam conhecer a Fazenda Argentina e a sede da Inova, além do novo radar meteorológico e do Museu Exploratório de Ciências. Webber afirma que conhecer as áreas de georreferenciamento e de sustentabilidade da Unicamp foi uma combinação perfeita, que permite voltar um olhar especial à produção de tecnologias atreladas à eficiência energética. “Temos um setor que vai somar georreferenciamento e questão ambiental na Unioeste, algo importante tanto para a preservação do planeta quanto pela questão econômica. O planejamento permite a melhor aplicação do recurso público, que é finito. Então, quanto melhor você aplicar, melhor você atende às necessidades da universidade”, avalia.

Acordo de cooperação

No período da tarde, a comitiva se reuniu com Meirelles para conversar sobre o estabelecimento de um acordo de cooperação no âmbito do uso do geoprocessamento e de informações geográficas para a gestão e o planejamento universitário, além da criação de uma rede de universidades sobre o mesmo tema. Na ocasião, a Unicamp também recebeu o convite para se apresentar e participar da comissão julgadora de trabalhos apresentados no Dia dos Sistemas de Informação Geográfica (GIS Day 2024), que será realizado no final de novembro na Unioeste.

A ideia de realizar uma cooperação na área de geoprocessamento surgiu quando Buffon assistiu a uma apresentação online de Vanderlei Braga sobre os trabalhos realizados na Unicamp e entrou em contato com ele para fazer uma parceria. Nos últimos meses, os especialistas trocaram várias mensagens e amadureceram a ideia, de forma a possibilitar uma visão da realidade territorial e das características ambientais, infraestruturais e humanas das universidades. “Diante disso, criamos a minuta do Acordo de Cooperação, que ainda está em trâmite, e um plano de trabalho, que consiste na troca de experiências técnicas e de gestão em geotecnologias, bem como na criação de uma rede com universidades brasileiras que tratam deste assunto”, explica Braga.

Apesar de ter se inspirado no modelo da Unicamp, Buffon comenta que a Unioeste também pode fornecer ideias para a Unicamp implementar em seu campus. Um desses pontos é o monitoramento de eventos, área em que a universidade paranaense tem mais experiência. “Há menos de 15 dias, monitoramos um evento das sete universidades do Paraná, o Paraná Faz Ciência, que recebeu 38 mil pessoas. Então, vejo que é um ponto em que podemos fornecer um conhecimento para a Unicamp de monitoramento de eventos de extensão em tempo real. É um dos pontos em que vocês já estão avançando, mas em que temos uma experiência bem recente”, afirma a professora.

Ir para o topo