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Abril Indígena 2025 contou com programação cultural e mesas de debate

Evento contou com diversas atividades para celebrar os saberes, culturas e lutas dos povos originários

Programação cultural contou com oficinas, contação de histórias, jogos tradicionais e saraus
Programação cultural contou com oficinas, contação de histórias, jogos tradicionais e saraus

Nos dias 23, 24 e 25 de abril, a Unicamp realizou o Abril Indígena 2025, evento que contou com uma programação concebida pelos próprios estudantes indígenas da Universidade, com o apoio de parceiros. Foram realizadas diversas atividades para celebrar os saberes, culturas e lutas dos povos originários, entre as quais oficinas, contação de histórias, apresentações culturais, jogos tradicionais, saraus e mesas de debate.

A estudante Keilajasywera, integrante do Coletivo Acadêmicos Indígenas, afirma que o evento é importante para mostrar a resistência e a presença dos povos originários na Universidade.
Segundo ela, as atividades também são uma forma de os estudantes indígenas expressarem sua ancestralidade e se conectarem entre si. “Trouxemos um pouco da nossa vivência, lembramos as nossas aldeias e nos conectamos mais com a nossa comunidade”, disse.

Um dos destaques da programação foi a mesa “Pesquisadores Indígenas na Universidade”, realizada na quinta-feira (24/4), na Faculdade de Educação (FE). O debate contou com a participação de Elisangela Baré, doutoranda em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP), e da antropóloga e professora Celia Tupinambá. Em sua apresentação, Célia, que participou de forma remota, comentou sobre o aumento da presença de pesquisadores indígenas. “Essa presença permite que o conhecimento indígena também adentre nas universidades e, assim, em outros campos, como a literatura, por exemplo”, destacou.

Para Elizangela, a presença de pesquisadores indígenas tem renovado as ciências e os modos de pensar dentro da academia, mas ainda há muitos desafios. “Estamos rabiscando as nossas memórias, as ciências e tecnologias indígenas e avançando nesses espaços. Mas ainda há desafios. A metodologia precisa mudar para a interculturalidade”, afirmou.

O Abril Indígena 2025 foi organizado pelo Coletivo Acadêmicos Indígenas, em parceria com a Comissão Assessora para a Inclusão Acadêmica e Participação dos Povos Indígenas (Caiapi), a Diretoria de Cultura (DCult) e a Associação dos Docentes da Unicamp (ADunicamp).

Assista ao vídeo produzido pela Secretaria Executiva de Comunicação:

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