
A Assessoria de Economia e Planejamento (Aeplan) da Unicamp disponibilizou, nesta quarta-feira (18/06), o Anuário Estatístico 2025. O documento apresenta indicadores relativos às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela Universidade em 2024.
No texto de apresentação, o reitor da Unicamp, Paulo Cesar Montagner, apontou que os dados “constituem um importante instrumento de informação a serviço do planejamento estratégico de nossa instituição, em sua missão de formar pessoas e de produzir e disseminar conhecimento”.
Montagner destacou números referentes à quantidade de alunos, aos cursos de graduação e pós-graduação, ao perfil dos ingressantes, à produção científica, à inovação e a serviços prestados pela saúde. Por exemplo, em 2025, 44% dos novos estudantes são provenientes de escolas públicas, ingressando via Vestibular Unicamp, Enem-Unicamp, Indígena, Vagas Olímpicas e Provão Paulista.
Diferentemente de anos anteriores, acrescentou Montagner, em 2025, o total de 1.062 estudantes autodeclarados pretos, pardos ou indígenas utilizaram todas as formas de ingresso da Universidade – até o ano passado, esses ingressos se concentravam no Vestibular e na Modalidade Enem-Unicamp. “Esse número representa aproximadamente 31,7% do total de matriculados, superando o mínimo de 25% estabelecido pela política de cotas.”

O reitor também ressaltou que a produção científica da Universidade manteve-se entre as mais relevantes do país, “com média de 3,3 artigos publicados por docente na base de dados Web of Science, dos Estados Unidos, que monitora mais de 10 mil títulos internacionais especializados. Em 1989, a média era de apenas um artigo por docente a cada quatro anos”.
Já na base de dados Scopus, a média de artigos publicados por docente saltou de 0,23 para 3,3 por ano entre 1989 e 2024.
Na área da saúde, a Unicamp realizou 40,1 mil internações em 970 leitos; 909 mil consultas ambulatoriais; 75 mil cirurgias; 3,7 mil partos; 5,7 milhões de exames laboratoriais e 362 transplantes de córnea, coração, medula óssea, rim e fígado no ano de 2024 – em suas unidades próprias de saúde e nos dois hospitais que administra em Sumaré e em Piracicaba.