Uma conferência sobre atendimentos de emergências do professor Antônio Marttos, da Universidade de Miami (EUA), abriu, na manhã desta quinta-feira (3), as atividades do 1º WCTEL (sigla em inglês para Congresso Mundial de Ligas e Traumas e Emergência), que está sendo realizado na Unicamp. Ao longo de três dias, especialistas irão discutir e apresentar trabalhos sobre medicina do exercício e do esporte e estudos ligados à área cardiovascular e da neurologia.
O WCTEL reúne um conjunto de congressos, como o XXVII CoLT (Congresso Brasileiro de Ligas de Trauma), o I Congresso Brasileiro de Ligas de Neurologia e Neurocirurgia e o VIII Congresso Brasileiro de Ligas Acadêmicas de Cirurgia Vascular e Endovascular.
De acordo com o professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e presidente do congresso, Gustavo Fraga, o evento é uma iniciativa de ligas acadêmicas de trauma, emergência e outras áreas, como pediatria, psiquiatria, clínica médica, neurologia, cirurgia vascular, entre outras. O congresso reúne grupos de alunos da Unicamp e de outras faculdades, oriundos da medicina, da enfermagem, da educação física, da odontologia, além de estudantes de pós-graduação em fisioterapia.
“É uma honra para nós estar aqui, organizando um evento tão abrangente, no momento em que a FEF (Faculdade de Educação Física) da Unicamp completa 40 anos”, disse Fraga.
De acordo com os organizadores, a internacionalização das técnicas de trauma e emergência – que são o conjunto de procedimentos e protocolos aplicados no tratamento de pacientes em situação de risco – é o principal objetivo do WCTEL, que está sendo liderado pela Liga de Trauma da Unicamp, uma organização estudantil da Faculdade de Ciências Médicas (FCM).
Ao reunir participantes de diferentes países, regiões e sistemas de saúde, a ideia é contribuir para um padrão global de atendimento, explicam os organizadores.
O reitor da Unicamp Paulo Cesar Montagner – que participou da abertura do congresso – lembrou os 40 anos da FEF, onde ingressou em 1988. Desde então, conta Montagner, ele vem acompanhando o crescimento da Faculdade.
“Estamos registrando uma troca geracional como raramente se viu na Universidade. Entre 1970 docentes, aproximadamente mil estão na Unicamp há cerca de 10 anos. Isso significa dizer que estamos vivendo um desafio, que é o de saber aproveitar a excelência e a capacidade dessa juventude, que vem muito bem formada, bem como a experiência acumulada dos docentes que, em breve, deixarão a Universidade”, ponderou o reitor.
“Eventos como este são fundamentais para garantir uma troca geracional sem sobressaltos”, acrescentou. “Tenho uma expectativa muito positiva sobre o futuro da Universidade”, concluiu.
Também participaram da abertura do congresso o especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp Sérgio Piedade e o diretor em exercício da FEF, João Paulo Borin.
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