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Laboratório tem como função o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre a gestão da pesquisa e inovação
O reitor Paulo Cesar Montagner (centro), na abertura da solenidade de aniversário do Lab-Geopi

Solenidade realizada na manhã desta sexta-feira (11), no auditório do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, marcou os 30 anos de fundação do Laboratório de Estudos sobre a Organização da Pesquisa e da Inovação (Lab-Geopi). 

Fundado em 1995, o Lab-Geopi conta com colaboradores do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT), da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) e do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP), todos da Unicamp, além de pesquisadores de diversas instituições do Brasil e do exterior. 

Na cerimônia de abertura, o coordenador do Lab-Geopi, professor Sergio Luiz Monteiro Salles Filho, contou que o laboratório começou no Departamento de Política Científica e Tecnológica do IG. “Era um grupo de pesquisa inicialmente interessado em compreender e estudar os rumos das organizações de pesquisa no Brasil”, explicou ele.

Salles lembrou que, neste período, o país havia acabado de sair da chamada “década perdida” e ainda sofria com problemas de financiamento. “Olhando para a situação de muitas organizações de pesquisa daquela época no Brasil, entendemos que seria importante estudar suas causas e o que se poderia esperar do futuro, para ajudar que essas organizações, muitas delas tradicionais, centenárias, se recuperassem e continuassem trazendo contribuições relevantes para o desenvolvimento do Brasil e de outros países da América Latina”, acrescentou.

Laboratório tem como função o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre a gestão da pesquisa e inovação
Sergio Luiz Monteiro Salles Filho: avanços

“Desde então, avançamos na realização de pesquisas, na prestação de serviço, no ensino – graduação e pós –, no ensino executivo, criando e aplicando metodologias”, afirmou.

O reitor da Unicamp, professor Paulo Cesar Montagner, que participou da abertura do evento, lembrou a importância do papel que o laboratório vem desempenhando nas últimas décadas em discussões sobre assuntos globais.

“Durante os últimos 30 anos, o Geopi tem desempenhado um papel fundamental na discussão e no estudo de políticas globais. Hoje, ao refletirmos sobre suas conquistas, também olhamos para o futuro da pesquisa e da colaboração em assuntos globais e nos seus muitos desafios”, disse o reitor. “Desde sua criação, o laboratório tem como missão reunir pessoas de diferentes áreas para discutir como a ciência e tecnologia podem auxiliar na solução de problemas da sociedade”, finalizou.

A programação de aniversário inclui palestras sobre temas como política de ciência, tecnologia e inovação; colaborações e mobilidade científica; o uso da inteligência artificial na pesquisa, com ênfase em seus limites metodológicos e desafios éticos, entre outros assuntos. 

Também participaram da cerimônia de abertura do evento o diretor do IG, professor Emilson Pereira Leite; Ricardo Floriano, coordenador de pós-graduação da Faculdades de Ciências Aplicadas (FCA) e André Furtado, coordenador de pesquisa do IG.  

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