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Cerimônia homenageia Rôse Trevisane, que se aposenta do Cecom após quatro décadas

Enfermeira deixa um importante legado na área da saúde voltada ao atendimento da comunidade universitária

Rôse Clélia Grion Trevisane se emocionou muito na cerimônia realizada no Anfiteatro do Gastrocentro em sua homenagem, nesta segunda-feira, 4 de agosto, celebrando seu legado e sua aposentadoria do Centro de Saúde da Comunidade (Cecom) da Unicamp. “Estou muito honrada. Hoje termino um ciclo de quase cinco décadas na Universidade”, contou a enfermeira, de 64 anos, que entrou na Unicamp como aluna de enfermagem, em 1979.

Rôse Clélia chegou na Universidade aos 17 anos; quatro décadas no Cecom
Rôse Clélia chegou na Universidade aos 17 anos; quatro décadas no Cecom

Como funcionária, Trevisane encerra um período de quatro décadas no Cecom, que define como uma “extensão de sua casa”. “Parece que foi ontem. Cheguei à Unicamp aos 17 anos. Sempre foi um sonho estudar aqui e trabalhar aqui. Aprendi que liderar é, sobretudo, servir. Eu me lembro quando, em abril de 1986, ao inaugurarmos o prédio, não tínhamos nem móveis”, disse. “Hoje, vejo outra Unicamp e me emociono com tantos ganhos na saúde, na tecnologia e nas ideias. O Cecom se tornou um centro de referência e não existe outro como o nosso nas universidades públicas.”

“Parar de trabalhar não foi uma decisão fácil. Estou sentindo uma mistura de alegria e tristeza”, continuou a enfermeira, que pretende “viajar mais e ficar com os netos e a família”. A cerimônia contou com mensagens gravadas em vídeo de seus colegas de trabalho e sua família e discursos de agradecimento para a mentora, amiga e conselheira, cujo legado mereceu destaque nas falas de colegas de trabalho. Os netos, aliás, roubaram a cena na hora das mensagens, espalhando alegria e arrancando sorrisos.  

O reitor Paulo Cesar Montagner lembrou de passagens importantes na história do Cecom e de como a enfermeira lidou com acontecimentos como a chegada da Aids e, mais recentemente, com a pandemia de covid-19. “Rôse nos mostrou a grandiosidade de seu trabalho, a importância de cada um de nós. Nem no meu melhor sonho eu imaginava ser reitor e estar aqui, neste momento, falando neste contexto. Ver esta sala cheia me emociona. Não somos profissionais insubstituíveis, mas há pessoas que são insubstituíveis”, afirmou.

O coordenador-geral da Unicamp, Fernando Coelho, destacou o pioneirismo da Universidade ao criar o Cecom e o “grande privilégio” de ter contado com a enfermeira durante todo esse período. “Rôse é uma liderança positiva, que fez acontecer e nos deixa um legado fantástico”, completou.

Foto de capa:

A enfermeira Rôse Clélia Grion Trevisane: homenagem marca o encerramento das suas atividades à frente do Cecom
A enfermeira Rôse Clélia Grion Trevisane: homenagem marca o encerramento das suas atividades à frente do Cecom
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