Uma comitiva da Unicamp, liderada pelo reitor Paulo Cesar Montagner, foi convidada para visitar a indústria EMS Pharma, em Hortolândia, na sexta-feira (29 de agosto), para troca de ideias e experiências. A farmacêutica apresentou seus novos projetos e mostrou interesse em parcerias com a Universidade, além de reafirmar sua intenção de atrair cientistas para seus quadros.
“Tivemos uma reunião muito produtiva, não só de trabalho, mas de conhecimento da proposta da empresa, vimos que os processos científicos e de pesquisa são altamente avançados. Eles têm interesse em se aproximar da Universidade por conta da nossa expertise. Nós também temos interesse nessa aproximação, porque é uma forma da Universidade contribuir não só com a qualificação dessa área, mas também com a iniciativa privada e com o País”, comentou Montagner.
O reitor destacou ainda a oportunidade que essa aproximação pode gerar em um futuro próximo. “O que me deixou feliz foi a questão da empregabilidade de nossos PhDs, já que eles falam em ter de 300 a 400 cientistas aqui. A EMS percebe a importância de nossos cientistas e a perspectiva de fazer ciência aplicada, o que é muito bom. Aquilo que a Universidade constrói, com estudo e pesquisa, poderá encontrar um ambiente no qual as ideias sejam bem desenvolvidas”, completa.
Para a pró-reitora de Pesquisa da Unicamp, Ana Maria Frattini, que participou da visita, as perspectivas são as melhores. “O potencial existe e é enorme, a empresa está muito bem estruturada. Na Unicamp temos muitas competências que podem agregar com a empresa, vamos detectar posteriormente as sinergias que a gente pode explorar”, comentou.
O vice-presidente da EMS, Marcos Sanchez, começou a apresentação com a questão: “O que é possível fazermos juntos com a Unicamp?”. Ao lado de Diego Neufert, chief technology officer (CTO), os executivos mostraram a evolução da farmacêutica, os investimentos em novos medicamentos e nas novas tecnologias e o interesse da empresa na Universidade. “A Unicamp é a instituição com mais know-how em transferência de tecnologia do Brasil, há possibilidades enormes de parceria”, afirmou Sanchez. “Nossos projetos são complexos e não há como não unir a ciência com a academia”, completou Neufert.
O diretor executivo científico da EMS, Fabio Barros, que apresentou, ainda, as novas instalações tecnológicas da unidade de Hortolândia, enfatizou que as parcerias poderão dar vazão às pesquisas desenvolvidas pela Unicamp para transformá-las em produtos. “Temos o ecossistema, as fábricas e os advogados, que são importantes para que os desenvolvimentos aconteçam até o produto chegar ao consumidor final. É boa ciência, com produtos para melhorar a vida das pessoas”, completou.
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